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FMUP regressou à sua 'primeira casa' com exposição histórica

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'A Casa da Medicina' estará patente até 27 de setembro, no Hospital de Santo António

  exposição

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) regressou à sua primeira “casa”, dois séculos depois de ter sido criada, com uma exposição que é também uma viagem pela sua história e pela história da Medicina portuguesa.

“A exposição que hoje se inaugura no Hospital de Santo António tem um significado muito especial porque é quase como se a Faculdade de Medicina voltasse à sua casa-mãe, às suas origens, onde começou, em 1825. A Medicina teve outros endereços, mas o primeiro endereço não deve ser descurado”, afirmou, na ocasião, o diretor da FMUP.

Para Altamiro da Costa Pereira, a realização desta exposição, intitulada “A Casa da Medicina – Criação e Legado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto”, tem um profundo valor “simbólico”, numa altura em que se perspetivam muitas mudanças.

“Sem passado não há presente e sem presente não há futuro. A evocação da história faz-nos perceber de onde viemos e certamente pode ajudar-nos a perceber para onde queremos ir. Neste momento em que tudo se transforma, no mundo, em Portugal, na Universidade do Porto, é fundamental sabermos quem somos e onde queremos chegar”, asseverou.

A cerimónia de inauguração da exposição, que decorreu no dia 5 de junho, contou com a participação de diversas personalidades ilustres, civis e militares, que quiseram associar-se a este momento de festa, desde os membros do Conselho Executivo a antigos professores e responsáveis desta Faculdade, passando pelo diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho e pelos vice-reitores da Universidade do Porto, Pedro Pereira Rodrigues e José Castro Lopes.  

Entre os presentes que usaram da palavra, além do diretor da FMUP, estavam o presidente do Conselho de Administração da ULS Santo António, Paulo Barbosa, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, e o coordenador dos Museus da FMUP e curador da exposição, José Paulo Andrade.

Estiveram igualmente nesta inauguração figuras como o presidente da Entidade Reguladora da Saúde, António Pimenta Marinho, o bastonário da Ordem dos Dentistas, Miguel Pavão, o vice-reitor da Universidade de Trás-os-Montes (UTAD), Eduardo Rosa, o presidente da Fundação Eng.º António de Almeida, Augusto Aguiar Branco, e o diretor da Casa-Museu Júlio Dinis.

Em 1825, quando a antecessora da FMUP foi criada por alvará régio de D. João VI, a primeira “casa da Medicina” era o então Hospital da Misericórdia do Porto. Para o atual provedor, a ligação entre as duas instituições é “uma ligação umbilical”, tendo a Misericórdia servido como uma espécie de “incubadora”.

Atualmente, “a primeira casa da Medicina” acolhe a ULS Santo António, cujos responsáveis manifestaram também o seu regozijo por poderem participar destas celebrações do bicentenário. “É uma enorme honra poder receber a comemoração dos 200 anos da Faculdade de Medicina, que nasceu aqui neste edifício”, declarou, a propósito, Paulo Barbosa, presidente do Conselho de Administração daquela Unidade.

Segundo o coordenador dos Museus da FMUP, esta exposição, neste local, é também “uma homenagem” ao “ninho onde se formou a Faculdade de Medicina do Porto” e onde se realizaram as primeiras aulas, em novembro daquele mesmo ano.

José Paulo Andrade levou os primeiros visitantes da exposição, que somavam várias dezenas, por uma visita-guiada pelas peças em exposição, chamando a atenção, por exemplo, para a serra de amputação do século XVIII, para a lanceta para vacinação antivariólica e para os recortes de jornais que noticiaram as comemorações do primeiro centenário.

As peças aqui expostas pertencem ao Museu de Anatomia, Museu de História da Medicina Maximiliano Lemos, Arquivo e Biblioteca da FMUP, com a exceção de peças provenientes do Museu do Centro Hospitalar de Santo António e da Casa-Museu Abel Salazar.

A exposição estará patente ao público até ao dia 27 de setembro, no Salão Nobre do Edifício Neoclássico do Hospital de Santo António. A entrada é livre.

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