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Manuel Falcão fez Provas de Agregação na FMUP

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Lição revisitou 20 anos da Oftalmologia

Manuel Falcão

Manuel Falcão fez as suas Provas de Agregação em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), no passado dia 10 de janeiro, na Aula Magna, tendo apresentado uma lição intitulada “Twenty years of anti-VEGF treatment in exudative age-related macular degeneration. Where Are We Now?”.

“É um marco, um reconhecimento entre os pares, um patamar acima e, essencialmente, um orgulho”, afirmou o professor da FMUP, que recebe o título académico de Agregado após estas Provas, nas quais apresentou também o Relatório Pedagógico, sendo arguente Joaquim Murta, e o seu Curriculum Vitae, sendo arguentes José Cunha Vaz e Jorge Correia Pinto.

De acordo com Manuel Falcão, esta Agregação em Medicina é “o culminar de muitos anos de dedicação à investigação e de dedicação à Medicina e à Faculdade. Não fiz a minha carreira com o intuito de fazer a Agregação, antes fiz a Agregação porque, ao longo do tempo, fui fazendo currículo. Foi um percurso normal. É o reconhecimento do trabalho e uma motivação extra para continuar”.

Na sua lição, discutida por Philip Jacob Rosenfeld e José Maria Ruiz Moreno, o Professor Associado Convidado da FMUP apresentou dados sobre a evolução do conhecimento sobre a degenerescência macular da idade e sobre o seu tratamento, usando como base os resultados da investigação clínica em que participou ativamente.

“Tive a felicidade de começar a fazer Oftalmologia quando apareceram fármacos novos para tratar doenças que antes não tinham tratamento. Foi nessa área que fiz grande parte da minha investigação. Esta lição é um pouco da história do que aconteceu ao longo de 20 anos com esta terapêutica. É sobre o conhecimento em relação à degenerescência macular da idade e sobre o que mudou completamente, graças ao aparecimento da medicação e de exames auxiliares de diagnóstico (OCT)”, explica.

Com efeito, o panorama do tratamento desta doença evoluiu de forma evidente e, consequentemente, também o que é ensinado aos estudantes de Medicina alterou-se significativamente.

“Os livros que eu usei quando comecei a estudar Oftalmologia nem sequer falam neste exame auxiliar de diagnóstico, nestes anti-VEGF. Foi uma mudança radical de tratamento, uma história de sucesso terapêutico e de compreensão desta patologia, que eu tive a felicidade de poder acompanhar desde o início. A investigação que eu fiz reflete isso”.

Manuel Falcão é, de resto, um dos diletos filhos da “casa”, onde tem feito todo o seu percurso pessoal e profissional. Filho de pais médicos no antigo Hospital de São João, nasceu “no piso 4”, como costuma dizer. Frequentou o infantário do hospital e passou muitas férias nestes corredores. Mais tarde, viria a fazer a Licenciatura em Medicina e o doutoramento na FMUP, onde é, atualmente, membro do Conselho Pedagógico. Como médico, fez todo o seu percurso no São João, onde exerce clínica.

Após a sua Agregação, reitera que tem “muita motivação para continuar nesta área por pelo menos mais 20 anos, empenhado na investigação e na carreira académica, para chegar o mais longe possível”.

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