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Competências de Comunicação Clínica

Na atualidade a promoção da saúde e a abordagem da doença constituem áreas iminentemente científicas e tecnológicas, nas quais a ação baseada na evidência tem vindo a reclamar a otimização das intervenções técnicas. Desta forma, a aprendizagem dos mecanismos explicativos de doença e linhas orientadoras da sua intervenção revestem-se de uma importância crucial, que justificam a elevada preponderância que estes temas assumem no ensino nas áreas da saúde.

A relação do profissional de saúde com o doente que pretende ajudar, tem assumido, frequentemente, um papel secundário na abordagem terapêutica. A observação do doente para além dos sintomas, a comunicação explícita e implícita e o papel do técnico de saúde perante a pessoa fragilizada são considerados parte da Arte da Medicina e, talvez por isso, interpretados como “vocação” e não com alvo de aprendizagem.

Tradicionalmente, o ensino das técnicas de comunicação nos currículos médicos foi realizado de modo informal sem focar especificamente as competências de comunicação <i< per se. Nos últimos anos, observa-se um interesse crescente nas competências de comunicação na relação clínica, evidenciando-se a necessidade de ensinar e medir estas aptidões específicas. Diversos estudos atuais revelam que a relação criada entre o profissional de saúde e o doente tem reflexo não só no grau de satisfação e confiança do doente, como também em indicadores médicos como a glicemia e a tensão arterial e na adesão terapêutica aumentada. Verifica-se, também, que a relação contruída influencia os custos económicos na área da saúde, associando-se a uma boa relação médico-doente a uma diminuição da requisição de exames auxiliares e da referenciação para outras especialidades.

A relação terapêutica é construída como base num conjunto de características do doente e do profissional e exige a utilização de diversas técnicas, que podem e devem ser aprendidas. Atendendo à evidência atual, torna-se imprescindível o conhecimento, o domínio da utilização destas técnicas para se atingir o ponto ótimo no tratamento dos doentes. Saber observar, saber comunicar, informar, identificar sentimentos e atuar adequadamente são competências básicas que podem ser ensinadas e aprendidas. O conhecimento tácito constitui, segundo alguns autores, o núcleo da competência profissional. Por oposição ao conhecimento explícito que é acessível e quantificável e suscetível à criação de linhas orientadoras, o conhecimento tácito é de difícil transmissão, construído pela experiência e pela observação.

Desta forma, este curso propõe-se a ensinar as competências e técnicas necessárias para a construção da relação terapêutica, quer no contexto da consulta ordinária quer em algumas situações específicas que se constituem com desafios à nossa capacidade para lidar com os nossos doentes.



Corpo docente:

Irene Carvalho
Margarida Figueiredo Braga
Ivone Castro Vale
Vanessa Garrido Pais
Raquel Martins
Dilermano Sobral
Raquel Pedrosa

 

 


Informações

Idioma de lecionação: português

Regime de funcionamento: presencial

Vagas:
máx: 12/mín.: 10

Condições de acesso:
Licenciatura ou Mestrado integrado em Medicina, Enfermagem, Psicologia Clínica, Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional, Nutrição ou em outras áreas da Saúde.

Critérios de selecção e seriação e respetiva ponderação (%):

Avaliação curricular (90%)
Entrevista se necessária (10%)

Critérios de desempate:

 . Curriculum Vitae (50%)
 . Experiência Clinica (30%)
 . Investigação na área (10%)
 . Entrevista (10%)

Candidaturas on-line: 1.06 a 10.09.2021

Afixação de resultados provisórios: 13.09.2021

Modo de notificação dos resultados: por e-mail para o endereço eletrónico indicado na candidatura

Audiência prévia:
14 a 27.09.2021

Afixação de resultados definitivos: 28.09.2021

Modo de notificação dos resultados: por e-mail para o endereço eletrónico indicado na candidatura

Apresentação de reclamação dos candidatos: 29.09.2021

Publicação da decisão de reclamações: 1.10.2021

Matricula on-line: 4 a 11.10.2021

Eventual colocação de suplentes: 12.10.2021

PROPINA

Valor da propina e data limite do respectivo pagamento:

A propina total está fixada no valor de 900,00¤+2¤ de seguro escolar, devendo o seu pagamento ser efectuado da seguinte forma:

a) No acto da inscrição: 300,00¤+2¤ de seguro escolar;
b) No final do 1º trimestre: 300,00¤;
c) No final do 2º trimestre: 300,00¤.

Calendário: 15 de outubro de 2021 a 16 de julho de 2022

Calendário letivo 2021/2022



Horário: as aulas decorrerão às sextas-feiras (17h00-22h00) todas as semanas e alguns sábados (9h00-13h00).


Local: Unidade de Psicologia Médica (22-5513672) - piso 2 CHSJ (ao lado do refeitório)


 




Comentários

Para auxiliar a submissão da Candidatura, pode consultar o Guia de Apoio (1).

CANDIDATURAS AQUI



Para auxiliar a realização da Matrícula/Inscrição, pode consultar o Guia de Apoio (2).

REALIZAR MATRÍCULA / INSCRIÇÃO AQUI




 

 


Contactos

Núcleo de Ensino Pós-Graduado
Educação Contínua - Cursos não conferentes de grau
Tel.: 220426975
e-mail: posgraduacao@med.up.pt

Dados Gerais

Código Oficial: 1007
Docente Responsável: Margarida Braga
Sigla: PGCCC
Tipo de curso/ciclo de estudos: Especialização
Início: 2007/2008
Duração: 1 Anos

Planos de Estudos

Diplomas

  • Competências de Comunicação Clínica (30 Créditos ECTS)

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