Resumo (PT):
A Cortiça esteve presente na construção desde tempos imemoriais sem nunca se estabelecer verdadeiramente como um material de construção. A partir do século XVIII, com o advento da produção e exportação vinícola, o material vê-se valorizado economicamente pela indústria das rolhas, e outras indústrias subsidiárias, que utilizam os desperdícios da primeira numa miríade de materiais transformados e de usos, nos quais, mais tardiamente, se incluirá novamente a construção.
Neste artigo abordaremos o período inicial de afirmação da cortiça como material de construção a partir da análise das patentes internacionais, das referências aos novos produtos em bibliografia técnica e de divulgação nacional e de um conjunto de licenças de obra na cidade do Porto, onde se percebe que as novas utilizações decorrem do desempenho técnico (acústico e térmico) do material mas também de uma associação a uma imagem de modernidade.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
No. of pages:
11