Práticas de Arqueologia Laboratorial
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Arqueologia |
Ocorrência: 2018/2019 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
ARQU |
18 |
ARQU - Plano de Estudos |
3 |
- |
6 |
52 |
162 |
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
Pretende-se que os alunos:
- Se familiarizem com recursos laboratoriais que lhes permitam desenvolver e agilizar as atividades práticas inerentes à sua área profissional;
- Experimentem, desenvolvam criticamente e treinem métodos de trabalho que acautelem o equilíbrio ético entre a obtenção de informação a partir dos materiais e a preservação da sua integridade, não comprometendo intervenções ou estudos posteriores;
- Ao experimentar e treinar o desenvolvimento prático das tarefas elencadas no conteúdo programático, os estudantes fiquem mais aptos a desempenhar as suas funções profissionais, quer de forma autónoma quer, preferencialmente, em equipa de trabalho.
Resultados de aprendizagem e competências
No final, espera-se que os estudantes sejam capazes de:
1. Enunciar recursos laboratoriais de importância relevante para a sua atividade profissional, descrevendo e explicando respetivas potencialidades e limitações.
2. Definir corretamente os conceitos de exame e de análise, esclarecendo quanto aos seus objetivos, princípios de funcionamento e resultados em proveito da atividade laboratorial aplicada às evidências materiais arqueológicas.
3. Selecionar e manipular/aplicar corretamente utensílios e métodos de trabalho prático adequados às caraterísticas composicionais, tecnológicas e de estado de conservação dos materiais arqueológicos, em função das necessidades de intervenção e reconhecendo os seus limites de atuação.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Não aplicável.
Programa
1. O contexto laboratorial ao serviço da prática da Arqueologia
1.1. Recursos; potencialidades e limitações
2. Identificação e caraterização de materiais
2.1. O exame à escala macro e microscópica
2.2. A análise não/invasiva e não/destrutiva
3. Registo
3.1. Suportes, objetivos, critérios e métodos
3.2. Qualidade e nível de informação
4. Intervenção nos materiais. Campos, métodos e limites de atuação
4.1. Limpeza. A qualidade da sujidade. Reconhecendo e preservando vestígios de valor
4.2. Seleção e agrupamento
4.3. Estabilização
4.4. Proteção
Bibliografia Obrigatória
BALME, J. & PATERSON, A. (eds.); Archaeology in practice. A student guide to archaeological analyses, Blackwell Publishing Ltd., 2006
BANNING, E. B.; The archaeologist's laboratory. The analysis of archaeological data, Kluwer Academic Publishers, 2002
Cronyn, J. M.;
The elements of archaeological conservation. ISBN: 0-415-0120-7-4
Odegaard, Nancy;
Material characterization tests for objects of art and archaeology. ISBN: 1-904982-09-3
Observações Bibliográficas
Durante o semestre, serão facultadas referências específicas relativas aos diferentes tópicos do programa e em apoio ao desenvolvimento das atividades e respetivos relatórios.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
A unidade curricular funcionará em formato essencialmente de sessões práticas de laboratório e orientações tutoriais, desenvolvendo atividades que traduzam a realidade profissional da Arqueologia, com recurso a materiais arqueológicos e/ou de simulação. Dessas atividades, individuais e de grupo, os alunos terão de elaborar os respetivos relatórios.
Software
Microsoft Office
Palavras Chave
Humanidades > História > Arqueologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Trabalho escrito |
50,00 |
Trabalho laboratorial |
50,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
38,00 |
Frequência das aulas |
54,00 |
Trabalho escrito |
30,00 |
Trabalho laboratorial |
40,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Os alunos deverão garantir uma frequência de 75%, exceto nos casos previstos na lei geral e nos regulamentos da FLUP.
Fórmula de cálculo da classificação final
Consideram-se e ponderam-se os seguintes elementos de avaliação:
- Relatórios individuais de trabalho laboratorial (50%);
- Trabalho laboratorial, de grupo (50%).
Provas e trabalhos especiais
Os alunos dispensados da frequência e que não a tenham obtido deverão:
- Proceder, autonomamente, a atividades que explorem o programa da unidade curricular, após aprovação da docente, redigir respetivo relatório e discutir oralmente os elementos de avaliação apresentados, em tempo e local a definir pela docente até ao final do período letivo.
Em caso de impossibilidade, o desenvolvimento das atividades e respetivo relatório serão substituídos por um teste escrito e respetiva discussão oral, em tempo e local a definir pela docente até ao final do período letivo.
Trabalho de estágio/projeto
Não aplicável.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
De acordo com o Regulamento de Avaliação da FLUP.
Melhoria de classificação
A melhoria da classificação poderá ser feita relativamente à componente escrita: Relatórios (50%).
Observações
Todas as situações omissas serão consideradas e resolvidas pela docente, em respeito pelo regulamento da FLUP.