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Seminário: História e Filosofia da Ciência

Código: FLUP0868     Sigla: SHFC

Ocorrência: 2004/2005 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FIL 14 Plano Oficial - LFIL 4 5 10 -

Objetivos

Integrar os conhecimento obtidos ao longo da licenciatura. Preparar o aluno para a investigação e a discussão dos seus resultados.
Consolidar anteriores aprendizagens. Aprofundar o âmbito tradicional de reflexão da filosofia das ciências até às dimensões éticas, sociais e culturais da investigação tecnocientífica.

Programa

COSMOLOGIA[Levi Malho]
1. Astronomia, Astrofísica e a Natureza da “Luz”.
2. Reformulação dos conceitos clássicos de Espaço, Tempo, Matéria e Movimento.
3. Breve reflexão sobre visão quântica e sobre o pensamento de Einstein:
A. A Relatividade Restrita.
B. A Relatividade Geral.
C. Abertura à Cosmologia. Modelo de 1918.
4. Ideia de modelos cosmológicos “dinâmicos”:
A. Universo e Geometria
B. Universo e instabilidade. A “Expansão”.
C. Problema das “Origens”e “Fins”: do “Big-bang” ao “Big-crunch”.


DIMENSÕES ÉTICAS, SOCIAIS E CULTURAIS DA INVESTIGAÇÃO TECNOCIENTÍFICA [Maria Manuel A. Jorge]
1. As ciências e os outros saberes
1.1. A progressiva constituição de uma autonomia científica e os desafios da transdisciplinaridade
1.2. Objectividade científica e valores sociais e morais
2. Reflexões em torno da “terceira cultura”
2.1. Um novo humanismo ou um novo cientismo?
2.2. Unidade das ciências ou pluralidade de “culturas epistémicas”?
2.3. Os cientistas e a filosofia
3. As reacções anti-ciência nas suas múltiplas formas
4. Ciência e democracia.
Análise do sentimentalismo na filosofia moral [Sofia Miguens]
Na prática, serão avaliadas as propostas de S. Blackburn (Ruling Passions, 1998) e A. Gibbard (Wise Choices, Apt Feelings, 1990)
1. Introdução. Acção, racionalidade na acção, motivação para a acção. Racionalidade na acção: teoria instrumental. Filosofia moral: D. Hume versus I. Kant. Hume: a motivação para a acção. Kant: a motivação para a acção. Hume, Kant e a deliberação. Da filosofia moral à filosofia política. Da motivação individual para a acção a concepções de sociabilidade e coordenação das acções de indivíduos – a tradição sentimentalista (David Hume e Adam Smith).
2. Sentimentalismo na filosofia moral contemporânea: Simon Blackburn e Allan Gibbard. A mente e a natureza da racionalidade prática. Motivação para a acção: sentimentalismo versus racionalismo. Natureza das pretensões normativas éticas: expressivismo. Os desejos, o eu e os outros: sentimentos morais e crítica ao egoísmo psicológico.

LÓGICA [João Alberto Pinto]
I-A Lógica Proposicional e a Lógica de Predicados como sistemas de regras de dedução.
II-Temas de história e filosofia da lógica.
a) Aristóteles.
b) G. Boole.
c) G. Frege.

(Sofia Miguens)
O objectivo das sessões é a análise do sentimentalismo na filosofia moral. Na prática, serão avaliadas as propostas de S. Blackburn (Ruling Passions, 1998) e A. Gibbard (Wise Choices, Apt Feelings, 1990)

1. Introdução. Acção, racionalidade na acção, motivação para a acção. Racionalidade na acção: teoria instrumental. Filosofia moral: D. Hume versus I. Kant. Hume: a motivação para a acção. Kant: a motivação para a acção. Hume, Kant e a deliberação. Da filosofia moral à filosofia política. Da motivação individual para a acção a concepções de sociabilidade e coordenação das acções de indivíduos – a tradição sentimentalista (David Hume e Adam Smith).
2. Sentimentalismo na filosofia moral contemporânea: Simon Blackburn e Allan Gibbard. A mente e a natureza da racionalidade prática. Motivação para a acção: sentimentalismo versus racionalismo. Natureza das pretensões normativas éticas: expressivismo. Os desejos, o eu e os outros: sentimentos morais e crítica ao egoísmo psicológico.

Bibliografia Principal

COSMOLOGIA

PAGELS, Heinz, O Código Cósmico, Gradiva, Lisboa, 19 87
CAPECK, Milic, El impacto filosófico de la Física Contemporanea, 1973

DIMENSÕES ÉTICAS, SOCIAIS E CULTURAIS DA INVESTIGAÇÃO TECNOCIENTÍFICA

BOURDIEU, P., “Les usages sociaux de la science”, Paris, INRA,Ed., 1997
KITCHER, P., “Science, truth & democracy”, N.I.,Oxford Univ. Press, 2001
ZIMAN, J., “A ciência na sociedade moderna” em Gil, F.(coord.),
— “A ciência tal qual se faz”, Lisboa, Liv. Sá da Costa, 1999
Análise do sentimentalismo na filosofia moral
BLACKBURN, Simon, Ruling Passions – A Theory of Practical Reasoning, Oxford, Oxford University Press, 1998.
GIBBARD, Allan, Wise Choices, Apt Feelings – A theory of normative judgment, Oxford, Clarendon Press, 1990.

LÓGICA

LEMMON, E. J., Beginning Logic, Chapman & Hall, 1987 (2ª ed.).
NIDDITCH, P. H., The Development of Mathematical Logic, Thoemmes Press, 1998.

(Sofia Miguens)
BLACKBURN, Simon, Ruling Passions – A Theory of Practical Reasoning, Oxford, Oxford University Press, 1998.
GIBBARD, Allan, Wise Choices, Apt Feelings – A theory of normative judgment, Oxford, Clarendon Press, 1990.

Bibliografia Complementar

COSMOLOGIA

BALIBAR, Françoise, Einstein. Uma leitura de Galileu e Newton, ed.70, Lisboa, 1988.
CLOSE, Frank, A cebola cósmica, ed. 70, Lisboa, 1986.
DAVIES, Paul, The last three minutes, Basic Books, USA, 1994.
EKELAND, Ivar, Le Calcul,l'Imprévu, Seuil, Paris, 1984.
FRITZSCH, Haral, E=MC2. An equation that changed the World, University of Chicago Press, USA, 1994.
GRIBBIN, John, À procura do gato de Schrodinger, Presença, Lisboa, 1987.
HILL, Clifford M., Einstein tinha razão?, Gradiva, Lisboa, 1989.
HOFFMANN, Banesh; PATY,Michel, L'étrange histoire des quanta, Seuil, Paris, 1981.
KANT, Emmanuel, Histoire générale de la nature et théorie du ciel (1755), J.Vrin, Paris, 1984.
KOYRE, Alexandre, Du monde clos à l'univers infini, Gallimard, Paris, 1973.
KRAGH, Helge, Cosmology and Controversy, Princeton Univ. Press, USA, 1996.
MERLEAU-PONTY, Jacques, Les cosmologies du XX ème siècle, Gallimard, Paris, 1965.
MORIN, Edgar, La Méthode.1.La nature de la nature, Seuil, Paris, 1977.
PAGELS, Heinz R., Simetria Perfeita, Gradiva, Lisboa, 1990.
RUYER, Raymond, La gnose de Princeton, Fayard, Paris, 1977.
VARIOS, Chaos et cosmos, Le Mail, Paris, 1986.
VARIOS, La matière aujourd'hui, Seuil, Paris, 1981.
VÁRIOS, The ghost in the Atom, Cambridge University Press, Cambridge, 1986.
VARIOS, Science et conscience. Les deux lectures de l'univers, Stock, Paris, 1980.
WEINBERG, Steven, Les trois premières minutes de l'univers, Seuil, Paris, 1980.


DIMENSÕES ÉTICAS, SOCIAIS E CULTURAIS DA INVESTIGAÇÃO TECNOCIENTÍFICA

BROCKMAN, J., (ed.) ,“The third culture”, Simon & Shuster, 1995
— “The new humanists”, Barnes & Noble Books, 2004
GONÇALVES. M.E. (coord.), “Ciência e Democracia”, Lisboa, Bertrand Ed.,1996
— “Os portugueses e a ciência”, Lisboa, D.Quixote, 2003
HOLTON, G., “Science and anti-science”, Harvard Univ. Press, 1993
JORGE, M.M.A., “As ciências e nós”, Lisboa, Inst. Piaget, 2001
LATOUR, B., “Le métier de chercheur”, Paris, INRA Ed, 1997
SOKAL, A., Bricmont, J., “Impostures intellectuelles”, Paris, Odile Jacob, 1997
WILSON, E., “Consilience”, Knopf, 1998
Links internet:
www.egde.org
www.sciencemag.org (essays on science and society).
Análise do sentimentalismo na filosofia moral
SINGER, Peter (ed), A Companion to Ethics, Oxford, Blackwell, 1991.


LÓGICA

BRANQUINHO, J., e MURCHO, D. (Eds.), Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos, Gradiva, 2001.
KNEALE, W., e KNEALE, M., O Desenvolvimento da Lógica, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980 (2ª ed.).

(Sofia Miguens)
Peter Singer (ed), A Companion to Ethics, Oxford, Blackwell, 1991.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Apresentação teórica de temas de filosóficos pelos docentes. Acompanhamento da investigação pelos docentes. Participação dos alunos, apresentação e discussão de trabalhos.
Facilitação do acesso e comentário à informação disponível sobre os temas propostos. Apresentação de casos e sua discussão interactiva. Acompanhamento da investigação dos alunos. Apreciação de trabalhos.

Software

Não há software especial, excepto aptidões básicas, (processamento de texto e WWWW)

Tipo de avaliação

Obtenção de frequência

80% de presenças

Fórmula de cálculo da classificação final

Avaliação que entra em linha de conta com participaçãso nas sessões de Seminário e classificação do Relatório final, de acordo com o debate feito.

Provas e trabalhos especiais

Não previstos, mas cada aluno poderá propor trabalhos extra, que serão considerados pelos docentes, se integrados no trabalho realizado para o Seminário.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Se existirem, esses casos são tratados individualmente.

Melhoria de classificação

Nos termos do disposto pelo normativo do Conselho Pedagógico.

Observações

Como se trata dum "Seminário" final, que funciona pela primeira vez, os normativos são específicos e foram anunciados no início do ano pelo Presidente do Departamento a todos os estudantes inscritos.
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