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III Seminário Internacional de Psicopolítica e Consciência - A Emancipação na Cultura Infocomunicacional

13, 14 e 15 de setembro | 9h00 | Anfiteatro Nobre e Anfiteatro 1

O objetivo central do III Seminário Internacional de Psicopolítica e Consciência, subordinado ao tema específico A Emancipação na Cultura Infocomunicacional, é aprofundar a investigação comparada de redes académicas internacionais sobre a Teoria Psicopolítica como diagnóstico das novas e insidiosas formas de manipulação emergentes na Era da Informação e como propostas de renovação das narrativas da teoria social e da filosofia, de maneira a contribuir para o resgate da capacidade de julgar e, assim, da construção de culturas de emancipação sustentadas pela literacia infocomunicacional. Para isto urge que a psicopolítica seja conhecida e compreendida não apenas como um discurso moralístico-crítico sobre o mundo neoliberal, mas sobretudo como a via de emancipação frente aos “regimes de servidão”, que são cada vez mais gerados pela Informação e pela Comunicação.

Com a realização desta III edição conclui-se o Ciclo de três Seminários Internacionais de Psicopolítica e Consciência, resultante da articulação entre o Núcleo Transdisciplinar de Psicopolítica e Consciência (NETCCON) - Escola de Comunicação (ECO) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Centro Internacional de Estudios de Epistemologías de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura - Nucleo Cientifico y Tecnológico en Ciencias Sociales - Universidad de La Frontera (UFRO) e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, através do Centro de Estudos em Comunicação, Informação e Cultura Digital (CIC.DIGITAL), Polo do Porto.

A Teoria Psicopolítica caracteriza-se, desde o seu nascimento formal no Brasil em 2009, não apenas como diagnóstico do processo de instauração e disseminação dos atuais “regimes de servidão” no mundo globalizado, mas também como uma possível via de emancipação face aos mesmos.

O facto é que a dominação ocorre através da concentração cognitiva e afetiva produzida pela indústria cultural e criativa articulada com os discursos jurídicos e político-ideológicos, que configuram a irracionalidade do psiquismo e das instituições a partir da captura, por um conjunto de operações psicológicas com fins políticos, portanto psicopolíticas, das predisposições à segurança, à proteção e à felicidade (material), aspetos inscritos na condição fundacional do ser humano como ser de linguagem e que, por isso, é incorporada como sentido da vida.

Assim, não é mais razoável recusar o facto de que a emancipação depende da superação psicopolítica em rede de tais predisposições à manipulação, este “inimigo íntimo” localizado no território mental, manipulação que projeta “inimigos” e “salvadores” dentro de uma dinâmica intensamente infocomunicacional.

A análise e a ação críticas da Teoria Psicopolítica incentivam o primado da autonomia e da criatividade pelo qual a tradição ocidental se fundou e demandam um espaço para as contribuições da teoria social e da filosofia como o conhecimento e compreensão da sociogéneses, da psicogéneses e da biogéneses dos fenómenos capazes de determinar a qualidade emancipatória ou não das narrativas.

Trata-se, assim, de um espaço de escuta para os discursos dos diferentes campos teóricos e experiências de intervenção a respeito da ressonância da Teoria Psicopolítica que neles ocorre, ou seja, das vozes conhecidas que se movem nesta teoria, de maneira a continuar a complementá-la, corrigi-la e, assim, fortalecê-la com o vigor resultante desta atitude de não perder de vista a cultura ancestral que nos alimenta através da árvore genealógica da linhagem comprometida com a emancipação, da qual somos herdeiros.

PROGRAMA

Participação gratuita mas sujeita a inscrição.
 
INSCRIÇÕES http://bit.ly/2j0EwWL

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