II Ciclo de Conferências Mensais do IS - O meu encontro com a Sociologia da Música

22 de março | 15h30 | Sala de Reuniões

Dando sequência ao ciclo de conferências mensais do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, convida-se a comunidade académica e o público em geral para mais um encontro em torno das grandes questões e conceitos da Sociologia.

A sétima conferência do ciclo realizar-se-á no próximo dia 22 de março pelas 15h30, na Sala de Reuniões da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É conferencista convidado Mário Vieira de Carvalho, para discutir o tema dos “O meu encontro com a Sociologia da Música”. O comentário será do investigador do Instituto de Sociologia Gil Fesch. Seguir-se-á, como habitualmente, um debate alargado ao público.

A entrada é livre e todos os participantes receberão um certificado de participação.

Mário Vieira de Carvalho

Professor Catedrático Jubilado de Sociologia da Música, disciplina que introduziu em 1987 na Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Doutor em Ciências Musicais pela Universidade Humboldt de Berlim (1985) com uma dissertação sobre a história social do Teatro Nacional de São Carlos de Lisboa, publicada em 1999 na versão original alemã pela editora Bärenreiter (Kassel) na coleção “Sociologia da Música”, dirigida por Christian Kaden e, em 1993, numa tradução portuguesa, publicada pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Autor de cerca de centena e meia de trabalhos científicos, incluindo 14 livros, dos quais um em co-autoria com o filósofo Fernando Gil.

Fundador do CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da UNL (1997). Sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Membro da Direção da Academia Europeia de Teatro Lírico (Viena).

Regeu cursos de Sociologia da Música nas universidades Humboldt de Berlim (2000), Innsbruck (2001) e S. Paulo (2002). Foi Presidente do Conselho Científico da FCSH, Vice-Reitor da UNL e Secretário de Estado da Cultura. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa (1968), onde se envolveu intensamente no movimento estudantil. Entre 1968 e meados dos anos 90 manteve uma intervenção assídua na imprensa como crítico musical. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do DAAD e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Inscrevendo-se numa linha de teoria crítica da cultura e da sociedade, o seu enfoque sociológico incide sobre os sistemas de comunicação musical e a dinâmica da sua mudança em articulação com as mudanças sociais e políticas.