Código Oficial: | 9006 |
Sigla: | ARQU |
É objetivo desta Unidade Curricular promover o estudo das Civilizações do Próximo Oriente Antigo. Os estudantes devem identificar e definir as principais características (económicas, sociais, tecnológicas, políticas, militares, religiosas e artísticas) das diversas sociedades do Próximo Oriente e do Mediterrâneo Oriental, com enfoque na Idade do Bronze e Idade do Ferro.
Os estudantes devem também ser capazes de enquadrar no tempo e no espaço a emergência das diferentes civilizações em análise, e de reflectir sobre a complexidade dos respetivos processos de construção, evolução e decadência.
Os objectivos desta unidade curricular, definidos no seu conteúdo programático, consagram o estudo da Civilização Grega. Os alunos devem conhecer e identificar as principais realizações (políticas, sociais, económicas e culturais) desta Civilização ao longo dos períodos Arcaico, Clássico e Helenístico.
- Definir o conceito e as realidades associáveis à Proto-História no contexto da Península Ibérica;
- Delimitar cronológica e espacialmente as culturas e entidades étnicas enquadráveis nesse conceito;
- Analisar os processos socio-económicos e culturais que ocorrem no tempo e espaço considerados;
- Identificar os principais indicadores arqueológicos que permitem estudar esses processos.
Adquirir conhecimentos, aptidões e competências que melhor permitam compreender os contextos de investigação e de desenvolvimento do pensamento científico em diferentes áreas do saber fundamentais para o estudo e intervenção no património, as suas inter-relações e problemáticas.
-Dominar os conceitos fundamentais da Arqueologia Pré-histórica
-Perceber a transformações dos ecossistemas no Holocénico e as mudanças na organização social e nas estratégias de subsistência das comunidades pré-históricas nesse período
-Reconhecer a transformação diacrónica das formas de organizar o espaço e de “habitar” o território durante a Pré-história Recente através dos vestígios materiais.
-Compreender a variabilidade regional dos vestígios arqueológicos (técnicas, formas e modos de fazer).
-Compreender o povoamento pré-histórico da Península Ibérica num quadro geográfico europeu desde o final do paleolítico ao final da Idade do Bronze
- Conhecer aspetos gerais da tecnologia lítica pré-histórica, entendida como o conjunto das técnicas e dos procedimentos empregues na produção de conjuntos artefactuais em pedra lascada e polida;
- Analisar artefactos líticos, quer na perspetiva tipológica quer numa abordagem tecnológica (cadeias-operatórias);
- Contextualizar temporal e culturalmente métodos e técnicas de talhe da pedra, bem como os diferentes tipos de artefactos líticos pré-históricos.
-Identificar as principais técnicas, morfologias e padrões decorativos da cerâmica pré-histórica.
-Identificar as principais técnicas, morfologias e padrões decorativos da cerâmica proto-histórica.
- Desenvolver competências que permitam enquadrar as produções no devido âmbito cultural e cronológico.
Conhecer o conceito de cidade no Mundo Clássico. Compreender o processo evolutivo da cidade grega e romana. Explicar o desenvolvimento do urbanismo ortogonal greco-romano. Perceber o papel de Roma na normalizacão e difusão do urbanismo regular. Analisar e comparar diversos planos urbanos de cidades gregas e romanas. Entender o desenvolvimento urbanístico da cidade de Roma.
Pretende-se que o Estudante se familiarize com os principais aspectos da Arqueologia Militar (estrutura dos exércitos, sistema de recrutamento, armamento medieval, estruturas castelares, etc.), da organização do território (Civitates, Terras, Julgados, etc) e da Arqueologia Viária (estradas, pontes, etc.).
Gerais: Dar a conhecer os conceitos de "arte" pré-histórica, formulados de acordo com os parâmetros da cultura ocidental e contrastá-los com as "leituras" das produções gráficas ou escultóricas das sociedades ditas primitivas, isto é, abordar o conceito de "arte pré-histórica" segundo uma perspectiva antropológica. Específicos:Discutir a arte como sistema de informação cultural e como forma de produção e de manipulação de “poderes” adentro das sociedades que a produzem: nas do Paleolítico superior/Mesolítico e nas do Neolítico/ Idade do Bronze, particularmente na Europa. Discutir as formas arquitectónicas duráveis, bem como a proto-escultura e escultura adentro dos parâmetros acima indicados (informação cultural propiciadora da definição de identidades e da coesão social e política). Discutir o espaço contextual alargado (paisagem) ou restrito (gruta, monumento megalítico) como "suporte" de tradições e de intencionalidades comunitárias bem como de preferências técnicas.
Pretende-se traçar o quadro geral político, económico e social da Hispânia ao longo do período que decorre entre o desaparecimento das estruturas imperiais romanas e o advento de Afonso VI de Leão e Castela (1072), valorizando especialmente o futuro território português.
Objetivos gerais
1. Promover a investigação e o conhecimento sobre materiais e processos de sua exploração, transformação e/ou produção, de modo a melhor identificar e contextualizar artefactos e respetivas funções, bem como a percecionar comportamentos e etapas tecnológicas evolutivas.
2. Promover o conhecimento relativo a contextos (inter)nacionais de produção de materiais a partir de tecnologias tradicionais, para agilizar a melhor compreensão face a contextos arqueológicos.
3. Equipar os estudantes com ferramentas metodológicas de trabalho que lhes permitam investigar sobre o tema.
Objetivos específicos
1. Dar a conhecer universo de conceitos inerentes à produção de artefactos.
2. Dar a conhecer materiais, distinguindo-os de acordo com a sua natureza, origem e composição.
3. Dar a conhecer processos inerentes à exploração e trabalho, a frio, de matérias-primas e à sua transformação, através da temperatura, em materiais técnicos, bem como à produção de artefactos.
Conhecer os materiais as técnicas de construção romanas. Caracterizar as ordens arquitectónicas clássicas. Analisar a decoração arquitectural romana. Conhecer os principais edifícios e a sua implantação na cidade romana. Perceber a importância, o significado e a evolução de alguns edifícios característicos.
Pretende-se que o Aluno se familiarize com os principais aspectos da Arqueologia do Quotidiano, na vertente dos Espaços de Habitação (casa nobre, comum, urbana e rural), dos Espaços Religiosos (igrejas, mesquitas e sinagogas; evolução dos espaços litúrgicos) e da Arqueologia da Morte (evolução das diferentes formas de enterramento).
Transmitir noções sobre os princípios da cartografia e das projecções cartográficas, bem assim como dos sistemas de referenciação geográfica. Dotar o estudante de desenvoltura na leitura, no manuseamento e na utilização prática de cartografia nas várias tarefas da Arqueologia. Abordar os instrumentos digitais de manipulação cartográfica e sua aplicação na investigação arqueológica.
Conhecer os procedimentos básicos do domínio da Topografia, fundamentais à prática da Arqueologia.
Objetivos gerais
1. Sensibilizar para a importância da conservação preventiva, aplicada ao contexto da Arqueologia, para o estudo e fruição do património arqueológico.
2. Equipar os estudantes com ferramentas metodológicas de trabalho que lhes permitam pesquisar sobre o tema, definir e implementar planos de ação e sustentar decisões.
Objetivos específicos
1. Dar a conhecer e a debater conceitos e documentos do foro do direito inter(nacional) relacionados com o património e com a sua proteção, dando especial atenção aos que mais afetam o património arqueológico.
2. Apresentar os agentes que interferem na preservação ou na deterioração dos materiais arqueológicos e as suas vias de interação, em função dos contextos e suas caraterísticas específicas.
3. Dar a conhecer e potenciar o desenvolvimento de metodologias de intervenção, quer em contexto arqueológico de sítio quer em instituição cultural de tutela, que acautelem a sua preservação, através da prevenção do dano e perda, ao mesmo tempo que garantam a sua fruição.
Em correlação com outras UC esta UC pretende proporcionar conhecimentos sobre o conceito de património, especialmente no que diz respeito ao património arqueológico, destacando o seu caráter multidisciplinar. Posteriormente apresenta teorias, métodos e questões relacionadas com a sua salvaguarda e interpretação, examinando impactos nas sociedades contemporâneas. Esta parte da UC também aborda temas de natureza mais prática, geralmente associados ao desenvolvimento de políticas de gestão coerentes e sustentáveis, tomando-as como base para atividades e planos de gestão do património. Considera-se que esta UC proporciona aos estudantes, oportunidades para desenvolver competências essenciais para iniciar uma carreira em gestão do património: conhecimentos de deontologia profissional e a capacidade de investigar e concetualizar questões relacionadas com o património e a sua gestão e mediação, com especial destaque para o património arqueológico.
1) Familiarizar os estudantes com determinados conceitos chave de interpretação da época medieval portuguesa.
2) No quadro da pluralidade de poderes da Idade Média Portuguesa, dotar os estudantes com os conhecimentos essenciais sobre os poderes régio, eclesiástico secular, concelhio e suas interrelações e contraposições.
3) Familiarizar os estudantes com algumas fontes essenciais para a História dos Poderes na cronia tida em conta.
Pretende-se que o Estudante se familiarize com os principais aspectos da Numismática Portuguesa, medieval e moderna, quer no que respeita à História Monetária, quer, sobretudo, no que toca à identificação e classificação de moedas.
São objectivos gerais desenvolver a consciência cívica e o apreço pela diversidade cultural; incentivar competências pluridisciplinares; gerar atitudes informadas e críticas em prol da preservação e valorização do património; reiterar a prática de investigar, interpretar, inovar e comunicar; apoiar a experimentação no exterior.
Gerais: Dar a conhecer os conceitos de "arte" pré-histórica, formulados de acordo com os parâmetros da cultura ocidental e contrastá-los com as "leituras" das produções gráficas ou escultóricas das sociedades ditas primitivas, isto é, abordar o conceito de "arte pré-histórica" segundo uma perspectiva antropológica. Específicos:Discutir a arte como sistema de informação cultural e como forma de produção e de manipulação de “poderes” adentro das sociedades que a produzem: nas do Paleolítico superior/Mesolítico e nas do Neolítico/ Idade do Bronze, particularmente na Europa. Discutir as formas arquitectónicas duráveis, bem como a proto-escultura e escultura adentro dos parâmetros acima indicados (informação cultural propiciadora da definição de identidades e da coesão social e política). Discutir o espaço contextual alargado (paisagem) ou restrito (gruta, monumento megalítico) como "suporte" de tradições e de intencionalidades comunitárias bem como de preferências técnicas.
Espera-se que os alunos adquiram um conhecimento detalhado do período específico. Serão sensibilizados para os diferentes olhares historiográficos relativos às questões abordadas, esperando-se que adquiram a capacidade de utilizar a terminologia e conceitos próprios à história social e económica do período em questão. Os objectivos, em consonância com as vertentes básicas orientadoras do conhecimento, teoria e método em história, serão apresentados e discutidos com os alunos no início do semestre.
Objetivos gerais
1. Promover a investigação e o conhecimento sobre materiais e processos de sua exploração, transformação e/ou produção, de modo a melhor identificar e contextualizar artefactos e respetivas funções, bem como a percecionar comportamentos e etapas tecnológicas evolutivas.
2. Promover o conhecimento relativo a contextos (inter)nacionais de produção de materiais a partir de tecnologias tradicionais, para agilizar a melhor compreensão face a contextos arqueológicos.
3. Equipar os estudantes com ferramentas metodológicas de trabalho que lhes permitam investigar sobre o tema.
Objetivos específicos
1. Dar a conhecer universo de conceitos inerentes à produção de artefactos.
2. Dar a conhecer materiais, distinguindo-os de acordo com a sua natureza, origem e composição.
3. Dar a conhecer processos inerentes à exploração e trabalho, a frio, de matérias-primas e à sua transformação, através da temperatura, em materiais técnicos, bem como à produção de artefactos.
A unidade curricular de Análise de Materiais II tem como temática principal o estudo dos materiais cerâmicos romanos e medievais.
Os objetivos gerais orientam-se para a aquisição de conceitos e conteúdos e para o domínio da bibliografia básica de referência relativa aos materiais cerâmicos romanos e medievais, mas, acima de tudo, para o desenvolvimento de competências na identificação tipológica e cronológica de materiais de diferentes naturezas (sobretudo cerâmicos, metálicos e vítreos).
São objectivos gerais: desenvolver a consciência cívica e o apreço pela diversidade cultural; incentivar competências pluridisciplinares; gerar atitudes informadas e críticas em prol da preservação e valorização do património; reiterar a prática de investigar, interpretar, inovar e comunicar.
Nas aulas tutoriais o estudante de Arqueologia deverá compreender o funcionamento, enquadramento legal e potencialidades dos diversos tipos de trabalho arqueológico, à luz da lei e regulamentos em vigor.
Deverá, em paralelo, preparar-se para desenvolver trabalho prático, apreendendo e sedimentando conceitos, assim como as diversas metodologias aplicáveis à escavação e registo.
Já em contexto de trabalho de campo, o estudante deverá alcançar os seguintes objetivos:
- compreender as dinâmicas do trabalho de campo em Arqueologia nas suas diversas vertentes;
- experimentar diferentes ferramentas e desenvolver actividades essenciais ao bom funcionamento das intervenções no terreno;
- identificar e manusear materiais arqueológicos em contexto de escavação;
- compreender a importância do registo de campo e aprender a realizá-lo com rigor;
- adquirir competências e boas práticas aplicáveis em distintos contextos de trabalho.