Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > MTSL045

Comunicação Especializada (Introdução à Interpretação)

Código: MTSL045     Sigla: CEII

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Linguagem - Tradução

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Germanísticos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MTSL 8 Plano Oficial em vigor (2022) 2 - 3 21,5 81

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria Joana de Sousa Pinto Guimarães de Castro Mendonça Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 1,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 1,50
Elena Zagar da Cunha Galvão 0,75
Maria Joana de Sousa Pinto Guimarães de Castro Mendonça 0,75

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Os objetivos principais desta unidade curricular são:

- apresentar as especificidades do trabalho de interpretação em todas as suas vertentes e dar a conhecer as origens e o desenvolvimento histórico desta profissão. 

- dar aos estudantes a oportunidade de simular situações de interpretação à vista e de liaison e de praticar consecutiva breve.

 

Resultados de aprendizagem e competências

Ao concluir esta unidade curricular com êxito, os alunos estarão familiarizados com:

• as diferenças e complementaridades entre Tradução e Interpretação;

• os diferentes tipos de Interpretação com as suas especificidades e exigências bem como as competências necessárias em cada um deles;

• os princípios éticos e deontológicos que devem reger a atividade de Intérprete;

• os principais eventos que marcaram a história da Interpretação no mundo ocidental.

Para além disso, os alunos serão capazes de:

• Pesquisar e preparar vocabulário e fraseologia específicos ligados ao tema a interpretar

• Fazer traduções a vista para a sua língua principal;

• Sintetizar oralmente discursos escritos;

• Sintetizar oralmente discursos ouvidos com a ajuda de notas;

• Servir de mediador linguístico e cultural em simulações de situações da vida real que necessitam de interpretação de liaison;

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Bom conhecimento das línguas e culturas de trabalho (línguas A, (B), e C).

Boa capacidade de concentração.

Excelente memória.

Boa capacidade de anãlise e síntese.

Flexibilidade mental e capacidade de adaptação a diferentes situações.

Programa

Uma vez que os alunos, em princípio, nunca estiveram em contato direto com o mundo da interpretação, o programa desta disciplina visa apresentar, de uma forma tão abrangente e realista quanto possível, a atividade dos intérpretes.

O trabalho será estruturado com base no seguinte programa:

1. O continuum das atividades de tradução e o mito da dicotomia entre discurso oral e escrito;

2. Breve história da Interpretação

2.1. Da Antiguidade a Nuremberga

2.2. Institucionalização da profissão

2.3. O Intérprete como comunicador e como mediador entre línguas e culturas

3. A afirmação dos Estudos de Interpretação (Interpreting Studies) como disciplina académica e campo de investigação científica

4. Ética e deontologia do profissional de interpretação

5. As diferentes modalidades de interpretação e os seus contextos sociais

6. O trabalho do Intérprete

6.1. Atualização de conhecimentos, preparação individual e trabalho de equipa

6.2 Condições de trabalho

6.3 Interpretação e tecnologia

7. Exercícios

7.1 Exercícios práticos de memorização, concentração, análise e síntese

7.2 Competências retóricas: adequação vocabular e estilística e fluência discursiva

7.3. Exercícios de análise da estrutura de diferentes discursos e treino da técnica de tomada de notas (conselhos práticos sobre questões como falsos cognatos; expressões idiomáticas; neologismos, estrangeirismos e siglas)

7.4 Exercícios de tradução à vista e de interpretação consecutiva breve. Os discursos a interpretar serão em diferentes registos linguísticos e centrar-se-ão preferencialmente em temas da atualidade e temas de interesse sugeridos pelos alunos. Será dada particular importância à fluência e “naturalidade” discursiva, ao reforço das capacidades linguísticas e culturais tanto na língua principal como nas outras línguas de trabalho e às capacidades de análise, síntese e memorização.

7.5. Exercícios práticos de community interpreting: simulação de situações em que o intérprete é chamado a intervir como mediador linguístico e cultural.

Bibliografia Obrigatória

JONES, Roderick ; Conference Interpreting Explained, Manchester: St. Jerome, 2002
PÖCHHACKER, Franz; Introducing Interpreting Studies, London, New York: Routledge, 2004
PÖCHHACKER, Franz; Miriam SCHLESINGER; The Interpreting Studies Reader, London, New York: Routledge, 2002
Andrew Gillies; Consecutive interpreting. ISBN: 978-1-138-12324-3
http://www.aiic.net, Webpage of the ASSOCIATION INTERNATIONALE DES INTERPRETES DE CONFERENCE http://www.cirinandgile.com CIRIN - An international information network on conference interpreting research (CIR)
http://europa.eu.int/comm/scic/index_en.htm, Webpage of the EU Directorate general for Interpretation
http://www.openstarts.units.it/dspace/handle/10077/2119, The Interpreter’s Newsletter
HALE, Sandra Beatriz; Community Interpreting, London:Palgrave Macmillan, 2007
http://interpreters.free.fr/ Interpreter Training Resources, The only dedicated site for students of conference interpreting

Bibliografia Complementar

Jalón, Jesus Baigorri; La Interpretación de Conferencias: El Nacimiento de Una Profesión. De Paris a Nuremberg., Editorial Comares, 2000. ISBN: 84-8444-055-9

Observações Bibliográficas

A leitura de jornais e o conhecimento da atualidade são indispensáveis.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas expositivas e aulas práticas.

A UC é lecionada intercalando aulas teóricas e aulas práticas. As aulas teóricas incluem uma parte expositiva em que são apresentados os conteúdos programáticos, seguida de debates sobre temas relevantes que surgem a partir das apresentações da docente.

 

Software

Vários recursos em linha (bases de dados terminológicas, glossários, etc.)

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências da comunicação
Humanidades > Ciências da linguagem > Línguas > Línguas modernas

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Prova oral 50,00
Teste 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 51,00
Frequência das aulas 21,50
Trabalho escrito 8,50
Total: 81,00

Obtenção de frequência

Frequência de 75% das aulas, exceto nos casos previstos por lei.

Fórmula de cálculo da classificação final

A ponderação das componentes de avaliação é a seguinte:

Teste escrito final - 50%

Teste prático - 50%

O teste prático inclui um teste de tradução à vista (25%) e um teste de interpretação consecutiva (25%).

 

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A concordar com as docentes, nos casos previstos por lei.

Melhoria de classificação

Apenas a componente oral é passível de recurso e melhoria.

Observações

Línguas de trabalho: português e inglês. Outras línguas poderão ser utilizadas apenas para os exercícios práticos, dependendo das línguas de trabalho dos estudantes.

Recomendar Página Voltar ao Topo