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Linguagem e Cognição

Código: MLIN01     Sigla: LC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Linguística

Ocorrência: 2020/2021 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Linguística

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MLIN 14 MLIN - Plano de Estudos 1 - 6 55 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria da Graça Lisboa Castro Pinto Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Maria da Graça Lisboa Castro Pinto 2,00

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Sensibilizar os estudantes para a relação linguagem-cognição e para as bases cognitivas inerentes a diferentes actividades relacionadas com a linguagem (cf. o programa).

Resultados de aprendizagem e competências

 

Tornar os estudantes capazes de lidar, de modo crítico, com material relacionado com esta unidade curricular e aptos a redigir trabalhos académicos com o rigor exigível a este nível.

 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Razão de ser do título do Seminário 2. Definição de linguagem e de cognição 2.1. A relação linguagem-cognição/pensamento e as diferentes posições advenientes do papel atribuído a cada um dos termos da relação 2.1.1. A relação linguagem-pensamento numa perspectiva ontogenética 2.1.1.1 As bases cognitivas da aquisição da linguagem 2.1.1.2. Aquisição e aprendizagem de línguas (L1 e L2): seus pressupostos cognitivos 3. O processamento do discurso oral 3.1. Principais causas do silêncio no discurso com um particular realce para 3.1.1. As causas cognitivas do silêncio no discurso 3.1.2. As causas linguísticas do silêncio no discurso 3.1.2.1. Algumas provas da existência dessas causas 3.1.2.1.1. O “fenómeno da ponta da língua” e o acesso lexical 3.1.2.1.2. Os lapsos de língua e a produção de frases 4. O processamento da escrita 4.1. Da “pré-escrita” à “edição”: referência aos vários aspectos psicolinguísticos inerentes à escrita 4.1.1. A escrita no escrevente experiente e no não-experiente 4.1.2. O “lard factor” segundo Lanham e a fórmula para a sua obtenção 4.1.2.1. Implicações cognitivas de uma escrita com e sem “lard factor” 5. As diferenças individuais no processamento da informação tendo em vista padrões cognitivos distintos 5.1. Os estilos de aprendizagem decorrentes dos padrões cognitivos referidos em 5. 6. Breve abordagem aos efeitos do envelhecimento cognitivo na linguagem

Bibliografia Obrigatória

KÖPKE, B. ; Neurolinguistic aspects of attrition, Journal of Neurolinguistics 17(1), 3-30, 2004
GARRETT, M. F.; Procesos en la producción del lenguaje, F. J. NEWMEYER (Ed) - Panorama de la lingüística moderna de la Universidad de Cambridge. III. El lenguaje: Aspectos psicológicos y biológicos, Madrid, Visor, 91-121, 1992
HAYES, J. R.; FLOWER, L. S.; Writing research and the writer, American Psychologist 41(10), 1106-1113, 1986
BEREITER, C. et al.; Cognitive operations in constructing main points in written composition, Journal of Memory and Language 27, 261-278, 1988
LANHAM, R. A.; Revising prose, MacMillan, 1992
PIAGET, J.; Le langage et la pensée chez l'enfant. Etudes sur la logique de l'enfant, Delachaux et Niestlé, 1948
SINCLAIR-DE ZWART, H.; L'acquisition du langage du point de vue piagétien, Pholia Phoniatrica 26, 1-12, 1974
VYGOTSKY, L. S.; Thought and Language, The MIT Press, 1962
GOLDMAN-EISLER, F.; Psycholinguistics, Academic Press, 1968
GARRETT, M. F.; The organization of processing structure for language production: Applications to aphasic speech, D. CAPLAN et al. (Eds) - Biological perspectives of language. Cambridge Mass., The MIT Press, 173-193, 1984
JUNCOS RABADÁN, O.; Lenguaje y envejecimiento, Masson, 1998
FIELD, J.; Psycholinguistics. The key concepts, Routledge, 2004
Pinto, Maria da Graça L. C.; Da Psicolinguística: um verbete que se tornou ensaio. , Faculdade de Letras da UP/Col. CAPFLUP, 2009 (In:M. Da G. L. C. Pinto A linguagem ao vivo. Textos seleccionados. Organizado por Isabel Margarida Duarte, Olívia Figueiredo e João Veloso. Cadernos de Apoio Pedagógico da FLUP, C06. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2009)
Marcuschi, Luís Antônio; Da fala para a escrita. Atividades de retextualização, Cortez Editora, São Paulo, Brasil, 2001. ISBN: 85 249 0771-1
Pinto, Maria da Graça L. Castro; A escrita. O papel da universidade na sua otimização, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2014. ISBN: 978-989-8648-30-3 (CapFLUP 07)
Pinto Maria da Graça L. Castro; A escrita académica: um jogo de forças entre a geração de ideias e a sua concretização, 2016. ISBN: 1982-2014 (Revista Signo, v. 41 (2016): Especial - VII Colóquio Nacional Leitura e Cognição, pp. 53-71. https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/7325)
Scliar-Cabral, Leonor; Introdução à Psicolinguística, Ática S.A., São Paulo, 1991. ISBN: 85 08 03982
Urbano, Hudinilson; Variedade de planejamento no texto falado e no escrito, Humanitas, Publicações FFLCH/USP, Brasil, 1999. ISBN: 85 86087 56 1 (In D. Preti (org.) Estudos de língua falada. Variações e confrontos, 2.ª edição)

Observações Bibliográficas

Poderão ser facultados outros títulos ao longo do semestre.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e seminários.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Ciências cognitivas
Humanidades > Ciências da linguagem > Linguística > Psicolinguística
Humanidades > Ciências da linguagem > Linguística > Linguística aplicada
Humanidades > Ciências da linguagem > Linguística > Neurolinguística

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho escrito 100,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 66,00
Frequência das aulas 30,00
Trabalho de investigação 66,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Número de faltas às aulas e seminários não superior ao consignado no regulamento do curso e restante legislação aplicável.

Fórmula de cálculo da classificação final

Com base no elemento de avaliação proposto.

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com o regulamento do curso e demais normas aplicáveis.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas seguidas nos cursos de pós-graduação da UP, não é disponibilizada nenhuma modalidade de melhoria da classificação final.

Observações

As aulas são lecionadas em português
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