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Teorias e Políticas do Património

Código: MHP022     Sigla: TPP

Ocorrência: 2016/2017 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais
Curso/CE Responsável: Mestrado em História e Património

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MHP 11 MHP - Plano de Estudos 1 - 6 60 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 2,30
Práticas Laboratoriais: 1,50
Orientação Tutorial: 0,70
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 2,30
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 2,30
Práticas Laboratoriais Totais 1 1,50
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 1,50
Orientação Tutorial Totais 1 0,70
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 0,70

Língua de trabalho

Português

Objetivos

- Observar os sentidos e os contextos em que se pode falar de património: “ uso público da História”, e/ou da “invenção das tradições”, expressões que traduzem a manipulação política da história e da cultura;
- dotar os alunos da percepção dos contextos de produção da informação documental, no tempo e no espaço, da identificação e validação das fontes de informação, desenvolvendo competências específicas na utilização crítica da documentação;
- aferir as políticas da “memória”, dos objectos e produtos que emergem na construção das sociedades humanas, da reflexão e compreensão, no tempo e no espaço, das construções memoralistas (mundo laboral, artesanal, industrial, marítimo/litoral, religioso, rural e urbano, etc.), cruzando e trabalhando a informação documental e bibliográfica.

Resultados de aprendizagem e competências

Objetivo geral:

-  propor um percurso que permita identificar os processos contextuais de reconhecimento do património, entre “ uso público da História”, e/ou da “invenção das tradições”, entre teorias e prática.

 Objetivos específicos:

- dotar os alunos da perceção dos contextos de produção da informação, da identificação e validação das fontes de informação, desenvolvendo competências específicas na utilização crítica da documentação;
- aferir as políticas da “memória”, dos objectos e produtos que emergem na construção das sociedades humanas, da reflexão e compreensão, no tempo e no espaço, das construções memoralistas, cruzando e trabalhando a informação documental e bibliográfica).

- apreender os mecanismos de invenção e de construção dos patrimónios – da ambivalência do conceito de património ao alargamento do seu âmbito

- adquirir a leitura do « sítio » seja ele qual for, do objeto móvel ao imóvel, da água ao painel, tendo em conta políticas de património.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não aplicável

Programa

1. Património ou patrimónios – uma derivação? Uma invenção? Uma política do passado?- uma visão crítica das ideologias e das políticas patrimoniais.

2. Teoria(s) e prática(s) – do “estado-nação” à mercantilização generalizada do mundo: as questões do património, da identidade, da memória, da autenticidade.

3. Património e criação: a fábrica do património: “da catedral à colher de chá”, dos “lugares da memória” aos “não-lugares” - a vivificação ontológica: a imagem e as políticas da visibilidade e da atracção.

Elementos complementares à bibliografia

Bensa, Alban ; Fabre, Daniel – Une histoire à soi. Figurations du passé et localités, Paris : Editions MSH, 2001
Fabre, Daniel; Iuso, Anna, dir. – Les monuments sont habités. Paris : Éditions de la Maison des Sciences de l’homme, 2009.
Francesca Tugores; Rosa Planas – Introducción al patrimonio cultural. Gijón: Editiones Trea, S.L., 2006
Heinich, Nathalie – La fabrique du Patrimoine. “De la cathédrale à la petite cuillère ». Paris : Éditions de la Maison des Sciences de l’homme, 2009.
Hobsbawm, Eric; Ranger,Terence - A Invenção das Tradições. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008
M.A. Castillo ed - Ciudades Históricas : conservación y desarollo. Madrid: Fundacion Argentaria – Visor dis.s.a., 2000.
Maria Bolanos, ed. – La memoria del mundo. Cien años de museologia, 1900-2000. Gijón: Trea, 2002.
Peralta, E.; Anico, M., org. – Patrimónios e Identidades. Ficções contemporâneas. Oeiras: Celta, 2006.
Smith, Laurajane – Uses of Heritage, London and New York, Routledge, 2006.

Sites
Itinerários do Património, http://ec.europa.eu/agriculture/rur/leader2/rural-pt/biblio/herit/art02.htm#ref01
Institut Européen des Itinéraires Culturels – http://www. Institut Européen des Itinéraires Culturels.mht
UNESCO - http://whc.unesco.org/en/about/
OWHC – Organisation of World Heritages Cities http://www.ovpm.org/index.php

Bibliografia Obrigatória

Choay, Françoise; L' Allégorie du Patrimoine, Paris, du Seuil, 1999 (Há ed. portuguesa da Ed. Presença, Lisboa, 2000.)
González-Varas, Ignácio; Conservación de Bienes Culturales. Teoria, Historia, Princípios y Normas, Madrid, Ediciones Cátedra, 2003 - 3ª ed.
Guillaume, Marc; A Política do Património, Porto, Campo das Letras, 2003
Martínez Justicia, María José; Historia y Teoria de la Conservación y Restauración Artística, Madrid, Ed. Tecnos, 2001 - 2ª ed.
Connerton, Paul; Como as Sociedades Recordam, Oeiras, Celta Editora, 1993
Nora, Pierre (dir. de); Les Lieux de la Mémoire, Paris, Gallimard, 1984-1992 (Um clássico em 7 volumes, de consulta indispensável)

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas têm uma componente fortemente teórica, embora de discussão em torno de experiências realizadas na aula, como por exemplo as tomadas de decisões individuais, colectivas e institucionais, ou exercícios de pesquisa bibliográfica peranteduas narrativas: uma da sua história e outra do seu património: A primeira concentra-se em como e porquê o lugar é significativo, e pode incluir a história da arquitectura e artística, assim como política, económica e social; a segunda deve concentrar-se em em como foi conservada, interpretada e gerida. Este exercício deve dar uma definição às diferenças entre os dois objectos de estudo e da necessidade de cada uma para suportar a outra.

E ainda um comentário escrito acerca das memórias e as identidades - material e imaterial – ou um exercício bibliográfico numa área de património (natural, arqueológico - na longa duração, arte, arquitectura, documental, fotográfico, imaterial, etc.).

Palavras Chave

Ciências Sociais > Estudos culturais
Humanidades > História
Humanidades > História > Arqueologia > Arqueologia comparada
Ciências Sociais > Antropologia > Etnologia
Ciências Sociais > Antropologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 25,00
Prova oral 25,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de projeto 10,00
Estudo autónomo 102,00
Frequência das aulas 30,00
Trabalho laboratorial 20,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Segundo as regras gerais da UP - 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Cada aluno deverá participar activamente nas aulas em regime de “avaliação distribuída”, completado com um pequeno ensaio final no qual abordará um tema tendo em conta o seu projecto de trabalho.

Provas e trabalhos especiais

Cumprindo as normas gerais da UP quando aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Cumprindo as normas gerais da UP

Melhoria de classificação

Cumprindo as normas gerais da UP quando aplicável.
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