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Colóquio Internacional SOPHIA E O NOME DAS COISAS

5 de novembro | FLUL // 6 de novembro | FLUP // 13 de dezembro | FFUSC

SOPHIA E O NOME DAS COISAS
Pensamento e obra em Sophia de Mello Breyner

Colóquio Internacional de Filosofia e Literatura

Lisboa/Porto/Santiago de Compostela

 

5 de novembro 2019: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

6 de novembro 2019: Faculdade de Letras da Universidade do Porto

13 de dezembro 2019: Facultad de Filosofía da Universidad de Santiago de Compostela

 
PROGRAMA


Informação detalhada:
https://ifilosofia.up.pt/activities/coloquio-internacional-sophia-e-o-nome-das-coisas

A obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, inscrita numa época tão marcada pelas ideologias, entre 1944 e 2001, anos que assinalam respetivamente a edição do primeiro livro, Poesia, e da última peça de teatro, O Colar ‒, permanece avessa a qualquer rótulo que a circunscreva a movimentos poéticos, teológicos, políticos ou filosóficos, até no que eles têm de híbridos. “Musa de si mesma”, disse-a Eduardo Lourenço conclusivamente, em 2004.

E todavia, a sua obra é impensável sem a ideia de “testemunho”, “compromisso” e “ação”. Para com a Poesia desde logo, mas também para com a Teologia, a Política e até a Filosofia: vê na Poesia a sua “explicação com o universo”, a sua “participação no real”, e na Religião o fundamento, e não o condicionamento, do humano.  A sua obra não se deseja isenta de circunstância, parte do sensível, mas nunca se circunscreve ao sensível ou ao sentimento.  Também não há nela um programa de indiferença à reflexão: em alguns géneros (ensaio, correspondência, tradução, entrevista) é bem patente a amplitude das interpretações que fez de outros poetas, filósofos, teólogos e políticos, sendo alguns seus contemporâneos.

Está em causa “o nome das coisas”. Parece-nos a este propósito significativa a escolha do seu próprio nome de guerra: Sophia, usado a partir de uma obra de maturidade como No tempo dividido (1954), que se distingue do nome Sofia, o que assina ainda Poesia (1944), Dia do Mar (1947) e Coral (1950). Mero arcaísmo ortográfico? Remissão para o paradigma helénico? Até que ponto não é ele uma vocação ainda a um repetido e vasto “amor à sabedoria”?

Neste colóquio, lançamos o desafio de pensar a obra de Sophia no que ela tem de não exclusivamente poético, ou no que a sua poesia tem de “filosófico”, para além ou através da sua “literariedade”. Propomos, pois, uma relação entre obra e o pensamento, nomeadamente entre:

  1. A sua poesia e a filosofia contemporânea (Heidegger, Nietzsche);
  2. A sua poesia e a filosofia pré-socrática (Heraclito, Tales de Mileto);
  3. As suas traduções e a poesia por ela assinada;
  4. A literatura para a infância e a “outra” literatura;
  5. A Poesia a e os conceitos de “Literatura”;
  6. A Poesia e os conceitos de “Filosofia”;
  7. Poesia e Filosofia da Linguagem;
  8. Poesia e Estética;
  9. Poesia e Retórica;
  10. Poesia e Filosofia Política.

Homenageando a universalidade da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, decorrerá no centenário do seu nascimento, durante o mês de novembro de 2019, em Portugal e em Espanha, sendo uma organização conjunta do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, em parceria com o Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Filosofia da Universidade de Santiago de Compostela, Cátedra Poesia e Transcendência/ Sophia de Mello Breyner, da Universidade Católica (C. R. Porto) e Cátedra Fidelino de Figueiredo da Universidade Estadual da Bahia, no Brasil.

  Cartaz

 

Organização:
Research Group Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal
Instituto de Filosofia da Universidade do Porto - FIL/00502
Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Faculdade de Filosofia da Universidade de Santiago de Compostela
Cátedra Poesia e Transcendência/ Sophia de Mello Breyner, da Universidade Católica (C. R. Porto)
Cátedra Fidelino de Figueiredo da Universidade Estadual da Bahia (Brasil)

+informações: sophianomedascoisas@gmail.com

 

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