Código: | EC0016 | Sigla: | ARQU |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Construções |
Ativa? | Sim |
Página Web: | http://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=276585 |
Unidade Responsável: | Secção de Construções Civis |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 147 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 2 | - | 5,5 | 60 | 145 |
JUSTIFICAÇÃO
Considerando que o estudante de Engenharia Civil poderá vir a desenvolver no seu percurso profissional projetos de especialidades, nomeadamente para edifícios, tal prática implicará a necessidade de saber articular eficazmente a sua solução àquela preconizada pelo arquiteto e/ou por outros projetistas.
OBJECTIVOS
1 - Objetivos técnico-formativos
a) Transmitir uma boa compreensão, abrangente, da Arquitetura enquanto ato criativo e enquanto sistema de sub-sistemas, bem como o seu papel na prática da construção em Portugal.
b) Desenvolver a capacidade de ler / interpretar os projetos de arquitetura, através da assimilação da linguagem específica do desenho técnico de representação de projetos de arquitetura e dos espaços, em geral.
c) Incentivar os alunos para os princípios processuais que estruturam os projetos de arquitetura (hierarquia e sua constituição, faseamento, implicações regulamentares, políticas conjuntas na construção de habitações , etc), bem como para a eficácia da articulação dos profissionais de engenharia civil com o profissional arquitetura.
d) Refletir sobre os desafios da arquitetura no contexto de novos requisitos regulamentares europeus.
e) Demonstrar a importância dos factores que contribuem para o bom desempenho do Engenheiro Civil no dominio da Arquitetura e da Construção.
2 - Objectivos crítico-formativos
a) Assimilar o percurso analítico da arquitetura no domínio da interpretação da evolução histórica do espaço arquitetónico articulado às inovações construtivas e estruturais.
b) Enquadrar a revisão monográfica dos principais movimentos e obras de arquitetura (até hoje), de modo a ampliar a formação cultural e arquitetónica e a sensibilização para o "gosto".
c) Definir as suas competências profissionais ao nível do rendimento do trabalho em equipes multidiscplinares, trabalho esse tão característico do universo de trabalho do profissional da construção civil e da arquitetura.
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Conhecimento: descrever os principais conceitos da arquitetura e dos seus subsistemas e identificar as técnicas construtivas vernaculares e eruditas, bem como os princípios subjacentes à criação da arquitetura ao longo da História.
Compreensão: interpretar e manipular elementos desenhados e escritos que fazem parte de um projeto arquitetónico. Identificar os códigos de representação e as técnicas de concepção de elementos de construção e vinculá-los criteriosamente às partes estruturais e não estruturais, identificando-os e distinguindo-os uns dos outros.
Aplicação: estabelecer procedimentos de categorização das diversas soluções conceptuais e construtivas em diferentes períodos da História da Arquitetura até ao início do século. XXI, a fim de identificar novas interpretações de espaços arquitetónicos.
Análise: comparar e classificar os resultados de pesquisas sobre o conjunto de sistemas estruturais da arquitetura bem como as estratégias para resolver os problemas estruturais dos actuais desafios energéticos, ambientais, entre outros.
Síntese: analisar formas alternativas de construir a arquitetura atual, especialmente aqueles que são mais ligados aos edifícios de serviços ou residenciais (ou de uso misto).
Avaliação: criticar os procedimentos e as práticas habitualmente utilizadas. Reexaminar criticamente técnicas recentes; recomendar possíveis melhorias das práticas de construção e implementação de novos métodos para a construção.
Projeto em Engenharia: identificar fontes de literatura técnica e científica na Internet e na Biblioteca da FEUP e a sua aplicabilidade no contexto nacional e europeu.
Investigação em Engenharia: identificar as várias fontes de referências técnicas e científicas acessíveis via Web na Biblioteca da FEUP, e sua aplicabilidade no contexto nacional.
Prática em Engenharia: conhecer e contactar entidades públicas e privadas, questionando a prática da arquitectura e a articulação dos projectos de especialidades de engenharia com o projecto arquitetónico.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
De uma forma muito genérica, são considerados conhecimentos essenciais para a unidade curricular Arquitectura, a compreensão do território e a sua topografia e fisiologia, a leitura e compreensão dos projetos de arquitetura, tendo por base o desenho técnico, e a compreensão do objecto arquitetónico na sua relação direta com a engenharia civil e restantes especialidades, assim como com os processos construtivos e os sistemas estruturais.
Em relação ao domínio das competências adquiridas com a frequência em outras unidades curriculares do Mestrado Integrado em Engenharia Civil, que podem contribuir para a solidez de preparação dos Estudantes na conjugação com a unidade curricular Arquitetura, destacam-se, em particular, aquelas designadas por:
a) Do 1º Ano do MIEC
- Desenho Técnico (1ºAno - 1ºsem.);
- Topografia (1ºAno - 2º sem.);
- História da Engenharia Civil (1ºAno - 1ºsem.).
b) Do 3º Ano do MIEC
- Física das Cosntruções (3ºAno - 1ºsem.);
- Tecnologia das Construções (3ºAno - 2ºsem.).
Deste modo, a não frequência e/ou aprovação essencialmente nas unidades curriculares Desenho Técnico & Topografia, poderão levantar dificuldades acrescidas para o sucesso na frequência da unidade curricular Arquitetura.
Parte I
O ESPAÇO E A ARQUITETURA.
Introdução. Noções de Espaço, de Arquitetura, de Estrutura e de Composição. Como se caracteriza o espaço arquitetónico. O Espaço criado pelas coisas. Como surge a arquitetura? É a Arquitetura uma Arte? O que a distingue da Escultura? E da Engenharia Civil?
A necessidade de delimitar espaços. A Entidade “vazio”. Noção e Pressupostos de Arquitetura. Elementos de composição arquitetónica. Perceção espacial. Espaço vazio; espaço abstrato. A vivência do espaço e a perceção estática do espaço arquitetónico. A interpretação espacial; perceção em movimento; a escala humana – o Modulor. O Tempo como 4ª dimensão da arquitetura.
Parte II
COMPOSIÇÃO E FORMA DA ARQUITETURA.
Concretização formal. A construção e representação do espaço arquitetónico. Identificar os elementos de composição e interpretar o espaço arquitetónico. A Composição arquitetónica. Elementos de composição arquitetónica e condicionantes arquitetónicas. Composição volumétrica. Organização formal. Propriedades visuais do espaço.
Parte III
O LÉXICO DA ARQUITETURA.
A Gramática arquitetónica.
Seleção de termos técnicos de Arquitetura e de Construção.
Parte IV
METODOLOGIA DE PROJETO EM ARQUITETURA
Parte V
SABER VER E INTERPRETAR A ARQUITETURA.
O Espaço Arquitetónico através da História. Da Antiguidade Clássica à Atualidade. A Antiguidade Clássica. A Era Medieval e o Período Gótica. O Renascimento. Os séculos XIX e XX. O Movimento Moderno. A Atualidade.
Métodos e sistemas construtivos. A Arquitetura Popular Portuguesa.
Parte VI
PROJETOS E OBRAS DE ARQUITETURA DE REFERÊNCIA.
Documentários audiovisuais - a narrativa crítica: grandes momentos de Arquitetura urbana.
Parte VII
INTEGRAÇÃO ARQUITETÓNICA E URBANA.
Breves noções sobre integração arquitetónica e urbana - reflexão crítica.
A cultura do gosto. Dissonâncias arquitetónicas.
A reabilitação arquitetónica e a regeneração urbana – síntese.
Parte VIII
SÍNTESE das matérias abordadas, ilustradas através de casos reais.
Revisões da matéria abordada ao longo das aulas.
Conteúdo Científico - distribuição estimada – 40%
Conteúdo Tecnológico - distribuição estimada – 60%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR
Considerando que o estudante de Engenharia Civil poderá vir a desenvolver, no seu percurso profissional, projetos de especialidades, nomeadamente para edifícios, tal prática implicará a necessidade de saber articular eficazmente a sua solução àquela preconizada pelo arquiteto e/ou por outros projetistas.
Oportunamente são fornecidos aos Estudantes textos de apoio complementares.
Dada a natureza dos temas da unidade curricular e o seu conteúdo teórico, as aulas serão sempre apoiadas, tanto quanto possível, pelo sistema E-Learning, por meios audiovisuais (ex: exibição de filmes sobre diferentes períodos da história, monografias de arquitetura abrangidas no programa, projecção de uma série de diapositivos em PowerPoint, e outras fontes privadas especificamente orientadas para algumas das matérias - Análise da Forma Arquitetónica, Tipologias e Organização do Espaço Arquitetónico, Legislação, entre outros). Além disso, os estudantes serão estimulados a refletir sobre vários assuntos, seja na sequência da lecionação das matérias nas aulas (programa da disciplina), seja pelo debate suscitado pelas visitas técnicas a obras de referência.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Os métodos de ensino permitem estabelecer procedimentos de categorização das diversas soluções conceptuais e construtivas em diferentes períodos da história da arquitetura até o início do século. XXI, a fim de identificar novas interpretações de espaços arquitetónicos. Para comparar e classificar os resultados de pesquisas sobre o conjunto de sistemas estruturais da arquitetura e estratégias de resolver os problemas estruturais atuais. Propor novas formas de construir a arquitetura atual, especialmente aqueles que são mais ligados ao trabalho ou prédios residenciais de uso misto.
Designação | Peso (%) |
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Participação presencial | 10,00 |
Teste | 40,00 |
Trabalho de campo | 5,00 |
Trabalho laboratorial | 15,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 30,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 5,00 |
Frequência das aulas | 80,00 |
Trabalho de campo | 5,00 |
Trabalho de investigação | 10,00 |
Total: | 100,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC.
Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de regimes de aulas previstos.
- Componente teórico-prática - CTP:
Exercício 1 + Exercício 2 + Exercício 3 (itens obrigatórios).
Um 4º exercício pode ser lançado, de carácter não obrigatório (Exercício 4).
- Componente teórica CTE:
Elaboração de 1 teste na parte final das aulas - recorrendo ou não ao sistema Moodle (SIGEX - on-line).
O Exame de Época de Recurso, pode ser desenvolvido ou não na mesma modalidade do teste ou, caso seja oportuno, pode ser realizado um exame oral.
CLASSIFICAÇÃO FINAL (CF) = 0.50 CTP + 0.50 CTE
Os Estudantes de Programas de Mobilidade Internacional poderão substituir o teste por uma monografia, desenvolvida individualmente, sempre que acordado com o Docente.
Não se aplica.
Prevista no RGA - MIEC - FEUP
A melhoria de classificação pode ser feita em Época de Recurso.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 20 horas.
Fórmula de cálculo da nota final:
CLASSIFICAÇÃO FINAL (CF) = 0.50 CTE + 0.50 CTP
CTE = componente teórica
CTP = componente teórico-prática
CTE - compreende o desenvolvimento de um trabalho teórico em substituição do teste Moodle.
CTP - compreende o desenvolvimento de um conjunto de exercícios práticos e teórco-práticos, conforme previsto no início do semestre.
Exame de Recurso e de Melhoria de Nota - desenvolve-se a distância (recurso Zoom/Colibri).
NOTA: alteração ao modelo de avaliação da componente teórica, no 2º semestre do ano letivo 2019/2020, devido à situação provocada pelo surto de COVID-19.