Código: | EC0029 | Sigla: | PTER |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Planeamento do Território e Ambiente |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Planeamento do Território e Ambiente |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 156 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 3 | - | 5,5 | 60 | 145 |
JUSTIFICAÇÃO:
O território constitui uma área fundamental da intervenção profissional do engenheiro civil, quer como agente projetista (ou produtor) de estruturas edificadas, de infraestruturas e de equipamentos, quer como agente de instituições com responsabilidades no ordenamento e na administração do território, quer enquanto técnico ou gestor de entidades que se dedicam à gestão imobiliária. Por isso, a formação em planeamento do território torna-se fundamental para que a ‘utilização’ e a 'produção' do espaço edificado se faça numa perspetiva de coerência com princípios de desenvolvimento equilibrado e sustentado, implicando soluções de compromisso entre a atividade construtiva e os seus impactos em termos de eficaz inserção espacial.
OBJETIVOS:
- Introduzir os alunos à problemática do planeamento do território, dando enquadramento ao papel do engenheiro civil como agente transformador;
- Proporcionar um conjunto de conhecimentos estruturados acerca das condições de funcionamento e de organização espacial dos territórios, com destaque para os urbanizados;
- Enquadrar o papel do planeamento e da gestão urbanística, sistematizar os diferentes modos de intervenção no território (com destaque para o sistema formal de planeamento), e promover o conhecimento aprofundado de técnicas e de metodologias de regulação urbanística.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Identificar as principais problemáticas associadas a tendências de ocupação e uso do território. Descrever os conceitos e elementos fundamentais que orientam as estratégias, as metodologias e os instrumentos de intervenção no território. Identificar tipologias de planos e a sua natureza.
Compreensão: Avaliar e distinguir conflitos e necessidades de intervenção. Distinguir os principais conceitos e objetivos associados a diferentes tipos de planos. Interpretar e manipular os principais critérios e indicadores existentes, no quadro do sistema de planeamento em vigor em Portugal.
Aplicação: Desenvolver critérios e estabelecer metodologias para a análise e interpretação de planos e de diversas soluções urbanísticas. Calcular indicadores e parâmetros urbanísticos.
Análise: Desenvolver capacidades para analisar e comparar diferentes tipos de intervenção e metodologias de regulação urbanística. Discutir estratégias, processos e instrumentos de intervenção no território.
Síntese: Propor soluções para incremento da capacidade de intervenção no território.
Avaliação: Avaliar instrumentos existentes e metodologias, e recomendar condições de desenvolvimento futuro.
Conhecimentos prévios: não existem condicionantes a conhecimentos prévios considerados essenciais para uma adequada frequência da UC.
Componente Teórica:
Cap.1 - Introdução geral. Objetivos gerais e específicos.
Cap.2 – Princípios e condições de evolução e de ocupação do território. Compreender as dinâmicas de estruturação do espaço edificado. Desenvolvimento urbano, base económica e lógicas de localização das atividades e funções no território. A competição espacial entre os usos do solo urbano e diferenciações no espaço edificado.
Cap.3 - Os problemas e os desafios nos espaços urbanizados. A necessidade de planear face a problemas e conflitos decorrentes do funcionamento das cidades e aos desafios do desenvolvimento urbano sustentável; os principais objetivos e modos de intervenção do planeamento.
Cap. 4 - As condições de intervenção. Breve referência a alguns modelos históricos do urbanismo. Novas formas de ação: elementos fundamentais do debate em curso. O papel do sistema de planeamento e de gestão do território.
Cap. 5 - Suporte normativo do planeamento em Portugal. O sistema de gestão territorial e seus instrumentos. Do PNPOT ao PROT: natureza, âmbito e condições gerais de regulação da ocupação, uso e transformação do solo. O papel dos planos municipais de ordenamento do território (PMOT). O plano diretor municipal (PDM) e a sua influência na construção da cidade. O plano de urbanização (PU) como instrumento de estruturação da cidade. O plano de pormenor como instrumento de construção da cidade. Articulações entre as diversas figuras de plano.
Cap. 6 - Políticas de solos e gestão fundiária. Compreender e avaliar as dinâmicas imobiliárias. Introdução às metodologias de avaliação do imobiliário urbano. Fatores indutores de alterações no valor de bens imóveis. O papel do planeamento do território. Metodologias de avaliação do imobiliário urbano.
Componente Teórico-Prática:
Cap. 1 - Introdução - Introdução à disciplina, conceitos gerais e regras gerais de avaliação. - Apresentação do Programa do Trabalho Semestral e identificação das Áreas de Estudo
Cap. 2 - Indicadores e parâmetros urbanísticos - elaboração do Trabalho Semestral
Cap. 3 - Regulamentos de Planos Diretores Municipais e do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação - aplicação e interpretação dos PDMs da Maia, Lisboa e Porto e realização de um exercício-tipo de exame
Cap. 4 - Avaliação de Bens Imobiliários - Código das Expropriações: interpretação e aplicação prática - Código do IMI: interpretação e aplicação prática
Cap. 5 - Trabalho Semestral - elaboração de um relatório escrito - apresentação oral
Conteúdo científico: 40%
Conteúdo Tecnológico: 60%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
O território constitui uma área fundamental da intervenção profissional do engenheiro civil, quer como agente projetista (ou produtor) de estruturas edificadas, de infraestruturas e de equipamentos, quer como agente de instituições com responsabilidades no ordenamento e na administração do território, quer enquanto técnico ou gestor de entidades que se dedicam à gestão imobiliária. Por isso, a formação em planeamento do território torna-se fundamental para que a ‘utilização’ e a 'produção' do espaço edificado se faça numa perspetiva de coerência com princípios de desenvolvimento equilibrado e sustentado, implicando soluções de compromisso entre a atividade construtiva e os seus impactos em termos de eficaz inserção espacial.
Outra bibliografia fornecida aos alunos em suporte digital, colocada na página da UC.
A lecionação é feita com: - aulas teóricas, de natureza predominantemente expositiva - aulas teórico-práticas, com carácter misto e complementar às aulas teóricas, incluindo a realização de um trabalho semestral de grupo
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudantes são incentivados a desenvolver critérios e estabelecer metodologias para a análise e interpretação de planos e de diversas soluções urbanísticas, calcular indicadores e parâmetros urbanísticos, desenvolver capacidades para analisar e comparar diferentes tipos de intervenção e metodologias de regulação urbanística, discutir estratégias, processos e instrumentos de intervenção no território, propor soluções para incremento da capacidade de intervenção no território, avaliar instrumentos existentes e metodologias, e recomendar condições de desenvolvimento futuro.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída, que consiste num trabalho de grupo semestral, e num exame final. Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = max {CT ; EF}
Onde,
CT = 0,25 TP + 0,75 EF
TP – classificação do trabalho de grupo semestral (relatório escrito e apresentação oral)
EF – classificação do exame final a realizar nas Épocas Normal e/ou de Recurso.
Os estudantes que frequentaram a unidade curricular no ano letivo anterior poderão manter a classificação da componente distribuída de avaliação, mantendo-se, neste caso, os pesos previstos nesse ano letivo.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 3 horas