Resumo: |
A indústria cervejeira gera grandes volumes de águas residuais com uma elevada carga poluente. Os sistemas tradicionais de tratamento, tais como os reactores aeróbios e anaeróbios, são caros e possuem um elevado consumo de energia. Novas abordagens mais económicas, que possibilitem a produção de sub-produtos valorizáveis, têm actualmente recebido atenção crescente. Neste sentido, as microalgas são bastante promissores pois permitem combinar o crescimento de biomassa com a remoção de contaminantes de águas residuais, contribuindo assim para o seu tratamento.
Este projecto pretende analisar o potencial da utilização de microalgas no tratamento de efleunte cervejeiro com produção de biodiesel. Pretende-se testar diferentes estirpes de microalgas, tanto em monocultura de um único organismo como em consórcio com outras algas ou bactérias. Estas serão cultivadas no efluente cervejeiro em condições de crescimento mixotrófico por forma a se estudar a influência da exposição à luz, intensidade luminosa e arejamento da cultura no crescimento da biomassa algal. O principal objectivo é reduzir a carência química de oxigênio (CQO), e remover o nitrogênio total e o carbono total, ao mesmo tempo que se gera biomassa para a produção de biodiesel.
A utilização de microalgas no tratamento de águas residuais tem sido investigada, havendo variações entre tipos de efluentes e de microalgas estudadas. No entanto, no que diz respeito ao potencial da utilização de microalgas no tratamento de efluentes cervejeiros poucos estudos ainda existem.
O tratamento do efluente por microalgas pode ser feito tanto numa fase do tratamento secundário como terciário, combinado com outras tecnologias de tratamento.
As microalgas serão cultivadas em fotobioreactores (tanques abertos ou fechados) onde ocorrerá o tratamento do efluente e serão colhidas antes de o efluente tratado ser descarregado no meio hídrico. A etapa de colheita das algas é também necessária para possibilitar a extracção de lípido  |
Resumo A indústria cervejeira gera grandes volumes de águas residuais com uma elevada carga poluente. Os sistemas tradicionais de tratamento, tais como os reactores aeróbios e anaeróbios, são caros e possuem um elevado consumo de energia. Novas abordagens mais económicas, que possibilitem a produção de sub-produtos valorizáveis, têm actualmente recebido atenção crescente. Neste sentido, as microalgas são bastante promissores pois permitem combinar o crescimento de biomassa com a remoção de contaminantes de águas residuais, contribuindo assim para o seu tratamento.
Este projecto pretende analisar o potencial da utilização de microalgas no tratamento de efleunte cervejeiro com produção de biodiesel. Pretende-se testar diferentes estirpes de microalgas, tanto em monocultura de um único organismo como em consórcio com outras algas ou bactérias. Estas serão cultivadas no efluente cervejeiro em condições de crescimento mixotrófico por forma a se estudar a influência da exposição à luz, intensidade luminosa e arejamento da cultura no crescimento da biomassa algal. O principal objectivo é reduzir a carência química de oxigênio (CQO), e remover o nitrogênio total e o carbono total, ao mesmo tempo que se gera biomassa para a produção de biodiesel.
A utilização de microalgas no tratamento de águas residuais tem sido investigada, havendo variações entre tipos de efluentes e de microalgas estudadas. No entanto, no que diz respeito ao potencial da utilização de microalgas no tratamento de efluentes cervejeiros poucos estudos ainda existem.
O tratamento do efluente por microalgas pode ser feito tanto numa fase do tratamento secundário como terciário, combinado com outras tecnologias de tratamento.
As microalgas serão cultivadas em fotobioreactores (tanques abertos ou fechados) onde ocorrerá o tratamento do efluente e serão colhidas antes de o efluente tratado ser descarregado no meio hídrico. A etapa de colheita das algas é também necessária para possibilitar a extracção de lípidos a serem utilizados na produção de biodiesel. Após a colheita das microalgas realiza-se normalmente uma desinfecção para garantir que todas as algas são eliminadas do efluente tratado, podendo este ser descarregado no meio hídrico, sem o perigo de ocorrer fenómenos de eutrofização. |