Introdução à Gestão de Operações
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Gestão de Operações |
Ocorrência: 2023/2024 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
M.EGI |
0 |
Plano de estudos oficial |
1 |
- |
6 |
52 |
162 |
Língua de trabalho
Português e inglês
Objetivos
O objetivo desta unidade curricular é proporcionar aos estudantes uma visão integrada de conceitos importantes, técnicas e estratégias da Gestão de Operações. Espera-se que os estudantes adquiram uma visão global dos conceitos, problemas e ferramentas disponíveis, permitindo-lhes tomar melhores decisões. Os estudantes são treinados para analisar melhor as situações de produção, reconhecendo "tradeoffs"
entre custo, tempo, qualidade e flexibilidade na conceção de soluções para sistemas competitivos.
Resultados de aprendizagem e competências
Compreender a importância da Gestão de Operações para obter vantagens competitivas; Conhecer métodos para lidar com problemas da organização da produção.
Os alunos irão compreender melhor as conexões entre produto e concepção de processos, tendo em conta o volume de produção e as implicações económicas das decisões tomadas no início do projeto.
O uso de simulações durante as sessões práticas e do "simulador de produção digital" (opcional) fornece experiência na resolução de problemas de produção.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
Parte 1 – Conceitos Introdutórios:
Introdução ao campo de estudos: Estratégia e Pilares da Competitividade: Custo, Qualidade, Tempo e Flexibilidade.
Análise de processos industriais.
Implantações Industriais (incluindo balanceamento de linhas de montagem).
Células de fabrico.
TPS (Toyota Production System), com referência especial a técnicas de redução de tempos de “setup” (SMED) e VSM.
Metodologia A3 da Toyota.
Parte 2 – Planeamento Hierárquico:
Planeamento Agregado da Produção.
Plano Mestre de Produção;
MRP. MRP II;
Dimensionamento de lotes de produção. Sequenciamento de Operações. Regras de despacho.
Parte 3 – Planeamento Integrado:
Produção Sincronizada e Teoria das Restrições (Goldratt).
Estratégia de Operações (Ponto de interface das encomendas do cliente).
Bibliografia Obrigatória
F. Robert Jacobs;
Operations and supply chain management. ISBN: 978-0-07-122090-3
Bibliografia Complementar
Wallace J. Hopp;
Factory physics. ISBN: 0-07-116378-6
Eliyahu M. Goldratt;
Production the TOC way. ISBN: 0-88427-175-7
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Os conceitos teóricos e as técnicas serão transmitidos recorrendo a apresentações durante as aulas teóricas,
promovendo-se algum debate e discussão de temas relacionados com o âmbito da cadeira.
A aplicação prática dos conhecimentos será promovida através de exercícios, casos práticos e resolução de
problemas em simuladores informáticos. São utilizados como meios de apoio computadores, "datashow" e muito quadro branco.
O caso de trabalho final exige uma articulação dos vários conhecimentos adquiridos na cadeira e a experimentação de soluções alternativas. A escrita do relatório referente a este caso de trabalho final treina competências de comunicação estruturada. Promove-se a capacidade de trabalho em equipa.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
20,00 |
Trabalho escrito |
80,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
106,00 |
Frequência das aulas |
56,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Não exceder nº limite de faltas.
Fórmula de cálculo da classificação final
i) Caso: 20%.
ii) 2 Testes (1º teste cobrindo a Parte 1 do programa; 2º teste cobrindo as Partes 2 e 3 do programa; cada teste 40%) : 80%
Nota mínima em cada Teste: 6,0 ; Média Testes >= 9,0 valores.
Para obter nota final >=18, terá de realizar uma oral.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Será realizado um exame final (100%).
Melhoria de classificação
Pode ser obtida uma única vez:
1) no mesmo ano lectivo, no exame de recurso (80%), avaliando globalmente a cadeira (não há permanência da nota dos testes e não pode realizar só uma das partes da avaliação) mais a nota obtida na resolução do caso final (20%);
2) no ano lectivo seguinte (se não tiver ainda utilizado a sua oportunidade de melhorar a nota):
(a) realizando os 2 testes intermédios (40% + 40%) mais a nota obtida na resolução do caso final (20%)
OU
(b) através de um exame final global, no calendário de exames de recurso proposto pela FEUP (80%) mais a nota obtida na resolução do caso final (20%).