Investigação Operacional
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Gestão |
Ocorrência: 2011/2012 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Dotar os alunos com competências para:
- identificar e abordar de forma hábil e estruturada problemas de decisão;
- construir modelos de problemas de decisão;
- usar métodos quantitativos na obtenção de soluções para os modelos construídos, como suporte para decisões fundamentadas;
- usar folhas de cálculo para análise e obtenção de soluções para os modelos construídos;
- começar a usar a informação extraída dos modelos para induzir e motivar mudanças organizacionais.
Programa
O que é a Investigação Operacional?
História da Investigação Operacional.
Metodologia da Investigação Operacional.
Teoria da Decisão.
Modelização
Programação Linear.
Programação Inteira.
Problemas de Transportes, de Transexpedição e de Fluxos em redes genéricas.
Problemas de Afectação.
Problemas de Fluxo Máximo e Caminho Mínimo.
Outros problemas em redes.
Planeamento e controlo de projectos, CPM, PERT.
Filas de espera.
Bibliografia Obrigatória
Hillier, Frederick S.;
Introduction to operations research. ISBN: 0-07-118163-6
Bibliografia Complementar
Antunes, Carlos Henggeler 340;
Casos de aplicação da investigação operacional. ISBN: 972-773-075-2
Tavares, Luís Valadares 070;
Investigação operacional. ISBN: 972-8298-08-0
Clemen, Robert T.;
Making hard decisions. ISBN: 0-534-92336-4
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas Teóricas:
Exposição dos temas programáticos, sempre que possível com recurso a métodos de aprendizagem activa, ilustrada por casos, exemplos e problemas.
Aulas Práticas:
Apresentação de algoritmos e métodos de resolução, através da ilustração da aplicação dos algoritmos, e esclarecimento de dúvidas sobre a resolução dos problemas propostos.
Software
Solver do Excel
Palavras Chave
Ciências Sociais > Economia > Estudos de gestão > Gestão industrial
Ciências Físicas > Matemática > Matemática aplicada > Investigação operacional
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
56,00 |
|
|
Resolução de Exercícios |
Teste |
15,00 |
|
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Mini testes |
Exame |
12,00 |
|
|
Exame Final |
Exame |
8,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
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Componentes de Ocupação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
Estudo individual |
Estudo autónomo |
75 |
|
|
Total: |
75,00 |
|
Obtenção de frequência
Normas gerais de avaliação, artigo 4º.
Avaliação distribuída com uma classificação mínima de 40%
Fórmula de cálculo da classificação final
Avaliação distribuida (total de 15 valores):
- Exercícios de avaliação (sem consulta) - 5 valores
- 2 Mini testes (com consulta) - 10 valores (5 valores cada mini teste)
Exame final (com consulta) - 5 valores
O exame de recurso pode incidir apenas sobre a componente de avaliação "exame final" ou sobre o conjunto "avaliação distribuida" e "exame final", tendo os estudantes que ter obtido anteriormente frequência.
Provas e trabalhos especiais
Os estudantes deverão resolver nas aulas práticas (sem consulta) 7 exercícios, que serão corrigidos e classificados numa escala de 0 a 1 valores.
Os alunos poderão acumular, com estes exercícios, um máximo de 5 valores.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
As avaliações em época especial serão feitas apenas por exame final, sem consulta.
Melhoria de classificação
A melhoria de classificação é feita durante a época de exames através de realização de exame global (com consulta) que inclui quer a componente de avaliação distribuída quer a do Exame Final.
Observações
A unidade curricular de Investigação Operacional contribuirá para a aquisição, por parte dos estudantes, das seguintes competências, de acordo com a nomenclatura CDIO:
1. Conhecimento Técnico e Raciocínio
1.1. Adquirir com a necessária proficiência conhecimentos de ciências básicas e ser capaz de os utilizar na formulação, resolução e discussão de problemas da sua área de formação;
Os conteúdos de Investigação Operacional constroem directamente sobre conhecimentos de Álgebra, Análise Matemática e Probabilidades e Estatística, organizando-os, desenvolvendo-os e aplicando-os num contexto de apoio à resolução de problemas de decisão. Por natureza estes conhecimentos são transversais a todas as áreas de Engenharia e pertencem às suas ciências básicas. Por outro lado, durante as aulas há a preocupação de usar exemplos e casos da área científico do curso onde os estudantes estão envolvidos, fazendo a ponte entre as ciências básicas e a área de formação específica do curso.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2. Capacidades e Atitudes Pessoais e Profissionais
2.1. Raciocínio em engenharia e resolução de problemas
2.1.1 identificação e formulação de problemas
2.1.2 modelização
2.1.3 estimação e análise qualitativa
2.1.4 análise com incerteza
2.1.5 solução e recomendação
A metodologia de ensino de Investigação Operacional, e os seus conteúdos, podem ser descritos precisamente por estes pontos. Assim, a formulação de problemas de acordo com cada um dos modelos estudados ao longo da unidade curricular, a sua modelização e resolução são uma actividade permanente ao longo da aprendizagem. A análise qualitativa é particularmente tratada na análise de sensibilidade, enquanto incerteza é abordada em Teoria da Decisão e em Planeamento e Controlo de Projectos.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2.2 Experimentação e descoberta do conhecimento
2.2.1 formulação de hipóteses
2.2.2 pesquisa de literatura
2.2.3 inquérito experimental
2.2.4 teste de hipóteses e defesa
2.3 Pensamento sistémico
2.3.1 pensamento holístico
2.3.2 emergência e interacção entre sistemas
2.3.3 priorização e focagem
2.3.4 trade-offs, julgamento e balanceamento na resolução
O endereçamento destas competências é de algum modo indirecto, podendo ser mais directamente descritas como competências: (1) de análise, enquanto capacidade de formular conceptualizar e resolver problemas não familiares; (2) de projecto, enquanto solução de problemas não familiares, com criatividade, complexidade, incerteza técnica; (3) de investigação, enquanto capacidade de modelação e investigação de aplicabilidade de técnicas emergentes (descrição de acordo com os critérios EURO-ACE).
A formulação e modelização de problemas, que implica a identificação da família de modelos aplicável, o desenvolvimento de modelos originais e a sua avaliação, contribui claramente para estas competências. Novamente os tópicos relacionados com análise de sensibilidade contribuem para o entendimento de conceitos relacionados com trade-offs e balanceamento.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
Os objectivos de aprendizagem estão relacionados com as competências (saberes, competências e atitudes que os estudantes devem possuir) e exprimem-se como declarações sobre as coisas que os estudantes que frequentam com sucesso a unidade curricular devem ser capazes de fazer, explicar, calcular, deduzir, projectar, etc...
Para todos os tópicos programáticos, junto aos materiais pedagógicos de apoio à aprendizagem, estão disponíveis objectivos de aprendizagem muito detalhados.