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Tecnologias de Construção em Alvenaria

Código: EC5196     Sigla: TCA

Ocorrência: 2004/2005 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Secção de Construções Civis
Curso/CE Responsável: Engenharia Civil

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LEC 14 Plano de Estudos EC a partir de 2003 5 2,5 5 -
P.E. dos Bacharéis em Eng. Geo. de 2003 5 2,5 5 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

É indiscutível que as paredes de alvenaria desempenham um papel relevante quer na construção tradicional, anterior à tecnologia do betão armado, quer na construção moderna que realizamos hoje. Essa relevância resulta, quer da importância económica deste componente que sabemos situar-se entre cerca de 12% e 18% do investimento total em edifícios, quer da importância funcional decorrente das funções desempenhadas pelas paredes e da notoriedade das mesmas enquanto componente onde se manifestam muitas das anomalias oriundas de problemas de comportamento, quer da própria parede, quer de outros elementos construtivos que a ela estão ligados. A relevância que se acabou de referir não tem em geral tratamento proporcional no cuidado que é posto na concepção e execução destes elementos construtivos por parte dos vários profissionais intervenientes no acto de construir. Algumas das causas que estão na origem deste facto prendem-se com a abordagem superficial e insuficiente do tema das alvenarias nos cursos de Engenharia e Arquitectura.
Os principais objectivos da disciplina são:
– sensibilizar os futuros engenheiros civis para as questões relacionadas com uma concepção e execução tecnicamente mais sustentada das paredes tendo por base alvenarias, visando um melhor desempenho;
– dotar os alunos de modelos e ferramentas modernas que lhes permitam avaliar o comportamento mecânico das paredes, resistentes ou de preenchimento, de forma semelhante à adoptada noutras soluções e materiais estruturais e mesmo conceber edifícios em alvenarias resistentes;
– dirigir o interesse do aprofundamento de conhecimentos nesta área não só para construções novas, mas também para reabilitação de construções existentes, tradicionais ou mais recentes.
A disciplina está estruturada de forma a permitir uma adaptação progressiva dos alunos ao seu conteúdo, abrangendo aspectos introdutórios ao tema relativos à evolução tecnológica destas construções, aos aspectos terminológicos e às exigências aplicáveis às paredes, bem como estudo detalhado dos materiais constituintes e das estruturas de alvenaria, incluindo os aspectos mecânicos de concepção e verificação de estabilidade. Fazem também parte do curso os aspectos tecnológicos, de patologia e reabilitação de construções em alvenaria.

Programa

Capítulo 1 – História e Desenvolvimento da Construção em Alvenaria. Capítulo 2 – Práticas Construtivas Portuguesas Tradicionais e Actuais. Capítulo 3 – Conceitos e Terminologia Relativos às Alvenarias. Capítulo 4 – Exigências de Comportamento Aplicáveis às Alvenarias. Capítulo 5 – Elementos para Alvenarias – Tecnologias de Produção, Exigências e Características. Capítulo 6 – Argamassas e outros Materiais para Alvenaria. Capítulo 7 – Propriedades Mecânicas das Alvenarias. Capítulo 8 – Concepção e Verificação de Estabilidade de Alvenarias Resistentes. Capítulo 9 – Concepção de Alvenarias de Preenchimento. Capítulo 10 – Disposições Construtivas, Execução dos Trabalhos e Garantia da Qualidade. Capítulo 11 – Avaliação e Reabilitação de Alvenarias Existentes

Bibliografia Principal

1- SOUSA, H. - “Construções em Alvenaria”, Texto de apoio da disciplina cobrindo na actualidade aproximadamente os seguintes capítulos: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8.
2- CEN e GT6 da CT125 – “Eurocódigo 6 – Projecto de Estruturas de Alvenaria. Parte 1.1 Regras Gerais Para Edifícios”. CEN, ENV 1996-1-1 e DNA – Documento Nacional de Aplicação, 1999.
3- CEN - Eurocode 6 – “Design of Masonry Structures. Part 3: Simplified Calculation Methods and Simple Rules for Masonry Structures”. CEN, pr ENV 1996 -3
4- CEN - Eurocode 6 – “Design of Masonry Structures. Part 1-1: Common Rules for Reinforced and Unreinforced Masonry Structures”. CEN, Draft prEN 1996-1-1, Stage 34, 2002
5- CEN e CT125 – “Eurocódigo 8 – Disposições para Projecto de Estruturas Sismo-Resistentes (extracto relativo a Estruturas de Alvenaria) ”. CEN, ENV 19981-1- 2, 1994 e DNA – Documento Nacional de Aplicação, 1999

Bibliografia Complementar

6- SERRA e SOUSA, A.; SILVA, R.; ABRANTES V.; FREITAS, V.; SOUSA, H.; et al. – “Manual de Alvenaria de Tijolo”, APICER, CTCV, FCTUC, Coimbra, Setembro de 2000
7- CSTB - DTU 20.1 – “Parois et Murs en Maçonnerie de Petits Éléments”. Paris, CSTB, 1985
8- CEN - TC 125 - pr EN 771 - 1 – “Specification for Masonry Units. Clay Masonry Units”. CEN, 1993
9- CEN - TC 125 - pr EN 771 - 3 – “Specification for Masonry Units. Aggregate Concrete Masonry Units”. CEN, 1993
10- IPQ NP EN 772 - 1 – “Métodos de ensaio de blocos para alvenaria. Parte 1: Determinação da resistência à compressão”. IPQ, 2001
11- CEN - TC 125 - pr EN 1015 - 11 – “Methods of Test for Masonry Mortar. Part 11: Determination of Flexural and Compressive Strength of Hardened Mortar”. CEN, 1999
12- IPQ NP EN 1052-1- “Métodos de ensaio de alvenarias. Parte 1: Determinação da resistência à compressão”
13- IPQ NP EN 1052-1- “Métodos de ensaio de alvenarias. Parte 2: Determinação da resistência à flexão”
14- LNEC – “Segurança de edifícios de pequeno porte em alvenaria confinada em relação à acção dos sismos. Regras Práticas”. LNEC, Lisboa 1990

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A metodologia de ensino adoptada para a disciplina baseia-se na procura do estabelecimento de uma relação entre os diferentes temas tratados, de forma a promover uma visão crítica das matérias leccionadas, facilitando uma visão integrada e uma assimilação pelos alunos. Esta articulação entre assuntos é ainda mais cuidada entre as matérias leccionadas nas partes teóricas e práticas.
Na apresentação teórica procura-se combinar a exposição das matérias com o equacionar dos problemas a resolver e com a forma como os mesmos podem ser investigados e tratados. Neste contexto procura-se sempre acompanhar a exposição teórica com exemplos de situações concretas e, onde possível, de verdadeiros casos de obras reais.
A consulta e pesquisa de bibliografia, catálogos e sítios da Internet, são também incentivados, como forma de estimular o espírito de rigor e de investigação. Numa das aulas há um espaço de demonstração laboratorial dos aspectos associados aos materiais e às estruturas de alvenaria.
Nos espaços mais práticos procura-se orientar os alunos na formulação e resolução de problemas e no esclarecimento de dúvidas relacionadas com os trabalhos propostos. Para o efeito são propostos exercícios e trabalhos com graus de dificuldade variáveis que obrigam os alunos a um aprofundamento e domínio das matérias apresentadas nas aulas teóricas. Os exercícios incidem sobre os capítulos em que é possível fazer aplicações. Os exercícios são apresentados como folhas no início de cada aula que os alunos têm que resolver durante a aula. Para além destes exercícios são ainda apresentados dois trabalhos. O primeiro trabalho, a levar a cabo durante as aulas, é relativo a um edifício em alvenaria estrutural que os alunos têm que conceber e dimensionar. Este trabalho obriga-os a tratar múltiplos domínios para além dos aspectos estritos relativos a estruturas de alvenaria, designadamente fundações e estruturas de edifícios, tecnologias e comportamento das construções, desenho de construção, etc. O segundo trabalho, com carácter facultativo, é um trabalho de pesquisa sobre um conjunto de assuntos apresentado todos os anos. O aluno, em caso de interesse, escolhe um tema ou propõe mesmo um trabalho variante dentro dos temas propostos, investiga o assunto com orientação do professor e apresenta no fim do ano uma monografia sobre o mesmo.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

Os alunos deverão obter no exame a classificação mínima de 8 valores. Só poderão realizar o exame os alunos que tenham frequência (não excedam 4 faltas) e tenham efectuado as duas componentes de avaliação.

Fórmula de cálculo da classificação final

CF = 50% miniteste +50% trabalho

Provas e trabalhos especiais

Não há

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Exame

Melhoria de classificação

Exame

Observações

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Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 3 horas
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