Código: | 1EC404 | Sigla: | EMI |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Economia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Agrupamento Científico de Economia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Economia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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LECO | 83 | Plano de Bolonha a partir de 2012 | 3 | - | 3 | 42 | 81 |
O estudo da economia internacional pode ser dividido em duas áreas: o “Comércio Internacional” e a “Economia Monetária Internacional”. A presente unidade curricular versa sobre esta última, focando o lado monetário da economia internacional, ou seja, as transações financeiras. Estudaremos a ocorrência de crises financeiras e as uniões monetárias, onde poderemos abordar as questões da maior importância atual que são a recente crise financeira global e as dificuldades com que se tem deparado a Área do Euro. Estudaremos também a determinação e o comportamento das taxas de câmbio, a política cambial e o funcionamento do sistema monetário internacional. Será mantido um vínculo forte entre a teoria e a prática.
Ao nível teórico, o estudante deve ser capaz de (i) compreender e utilizar conceitos e modelos fundamentais para a análise de questões monetárias e financeiras ao nível internacional; (ii) descrever e analisar criticamente a evolução do sistema monetário internacional, o processo de criação da Área do Euro e a origem e a evolução de crises financeiras.
Ao nível prático, o estudante deve ser capaz de aplicar os conceitos e modelos aprendidos na análise e explicação do mundo real, nomeadamente ao nível da análise da determinação e do comportamento da taxa de câmbio no mercado cambial.
1. Determinação e comportamento da taxa de câmbio
1.1 Introdução: taxas de câmbio e mercado cambial
1.2 Taxas de juro e taxas de câmbio
1.3 Mercado monetário e taxas de câmbio
1.4 Preços e taxas de câmbio
1.5 Taxa de câmbio, a atividade económica, e a balança de pagamentos
2. Política e regimes cambiais
2.1 Introdução: sistemas cambiais
2.2 Intervenção do banco central no mercado cambial
2.3 Sistemas globais de câmbios fixos
2.4 O sistema monetário internacional: o Padrão-Ouro
2.5 O sistema monetário internacional: Bretton-Woods
2.6 Câmbios fixos e câmbios flexíveis
2.7 O sistema monetário internacional após 1973
3. Uniões monetárias
3.1 A experiência europeia
3.2 Zonas monetárias ótimas
3.3 A Área do Euro, a crise financeira e a crise da dívida pública
4. Crises financeiras
4.1 As economias em desenvolvimento
4.2 Análise de crises financeiras internacionais: das economias em desenvolvimento às principais economias desenvolvidas
4.3 O atual debate sobre o futuro do sistema monetário internacional
O ensino da disciplina assenta numa componente teórica e noutra prática (aulas teórico-práticas) onde se procuram aplicar os conceitos lecionados a casos do mundo real. Ao longo do semestre, faremos referência a notícias relevantes da imprensa económica, discutindo-as à luz das abordagens teóricas estudadas para melhor integração da matéria nos eventos económicos correntes. Pretende-se que os estudantes participem ativamente nas aulas.
Designação | Peso (%) |
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Teste | 65,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Participação presencial | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 30,00 |
Frequência das aulas | 39,00 |
Trabalho escrito | 12,00 |
Total: | 81,00 |
Todos os estudantes inscritos na UC podem realizar exame final.
Avaliação distribuída: teste final + trabalho de grupo + participação.
Avaliação por exame final:
De acordo com o Regulamento para Avaliação dos Discentes.
As provas especiais para substituição de testes e exames realizados podem assumir a forma, total ou parcial, de uma prova oral.
Os estudantes poderão realizar exame para melhoria de classificação, de acordo com o estabelecido no Regulamento para Avaliação dos Discentes.
Em época de recurso, os estudantes integrados na avaliação distribuída poderão optar por tentar melhorar a classificação total, realizando o exame final, ou apenas a classificação do teste final. Neste último caso, as classificações obtidas no trabalho de grupo e na participação (se aplicável) são consideradas para efeitos de melhoria de classificação.