Resumo (PT):
O sistema auditivo humano está inserido no grupo dos sentidos especiais, pois possui receptores altamente localizados que proporcionam informação específica sobre o ambiente que o rodeia. Este sistema compreende os órgãos responsáveis pela função auditiva e pelo equilíbrio.
O ouvido humano divide-se em ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. Este último é constituído por três estruturas principais: os canais semicirculares, o vestíbulo, que contém o utrículo e o sáculo, e a cóclea [1].
No estudo clínico do ouvido interno são utilizadas frequentemente imagens médicas obtidas através de diferentes técnicas; nomeadamente, Tomografia Computorizada (CT-standard, Micro-CT, Spiral-CT) [2-4], Ressonância Magnética (MR-standard, Micro-MR) [5-7] e ainda Microscopia de Secções Histológicas [8]. Tais imagens são também adquiridas com o propósito de criar modelos geométricos com características morfológicas e dimensões semelhantes às do ouvido interno de forma a possibilitar o seu estudo de forma realista. Para tal, utilizam-se técnicas de processamento e análise de imagem, em particular de segmentação de imagem [9]. Contudo, a representação do ouvido interno em tais imagens apresenta problemas de complexidade elevada e, por isso, a segmentação das suas estruturas, isto é, a sua identificação, é efectuada frequentemente de forma manual. Contudo, estão a ser desenvolvidas metodologias computacionais que permitem a segmentação de tais estruturas de forma semi ou mesmo totalmente automática.
Neste artigo, tais metodologias de segmentação de imagem são introduzidas e analisadas tendo em consideração os resultados obtidos em imagens do ouvido interno, bem como identificadas algumas das vantagens e desvantagens de cada uma.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
Contact:
www.fe.up.pt/~tavares
No. of pages:
9
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