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Publication

Para lá da institucionalização: os desafios no processo de autonomização

Title
Para lá da institucionalização: os desafios no processo de autonomização
Type
Article in International Conference Proceedings Book
Year
2021
Authors
Silva, Cátia Daniela Sousa e
(Author)
Other
The person does not belong to the institution. The person does not belong to the institution. The person does not belong to the institution. Without AUTHENTICUS Without ORCID
Machado, Idalina
(Author)
FLUP
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Conference proceedings International
Pages: 343-357
IV Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social
20 e 21 de maio de 2021
Other information
Resumo (PT): Em Portugal, a exposição de crianças e jovens a situações de risco e perigo é uma temática que tem suscitado grande preocupação ao longo dos últimos anos, seja por parte do sistema judicial, dos interventores sociais ou da população em geral. Pretende-se que esta população seja alvo de políticas de proteção que reduzam ou evitem a exposição a estas problemáticas e as orientem para respostas ajustadas às suas necessidades. Segundo o Relatório Anual de 2018 da Avaliação da Atividade das CPCJ, no âmbito das políticas de proteção na infância e juventude, o acolhimento residencial é a segunda medida de acompanhamento mais aplicada na proteção de crianças e jovens em situação de risco e perigo. Trata-se de uma resposta que se pretende temporária e que visa a preparação dos jovens para a reintegração na sociedade, seja por via da autonomização, seja por via do retorno à família de origem. Durante o período em que as crianças e os jovens se encontram integrados no acolhimento residencial, pretende-se que os técnicos de acompanhamento contribuam para a sua autonomização a nível cognitivo, emocional e funcional, através de um trabalho orientado para a aquisição de um conjunto diversificado de competências pessoais e sociais. Nesta comunicação pretendemos dar a conhecer os resultados de uma pesquisa de natureza qualitativa, desenvolvida juntos de jovens que passaram por um processo de institucionalização durante a sua infância/adolescência, cujo objetivo principal era identificar e explicar as perceções desses jovens no que toca à saída do meio institucional e regresso à vida em comunidade. Para o efeito, foram realizadas 10 entrevistas semiestruturadas a uma amostra não probabilística (em bola de neve) de jovens com percursos de institucionalização. A investigação permitiu concluir que, embora as experiências dos jovens tenham sido muito diversificadas, há uma perspetiva maioritariamente positiva em relação a este espaço de tempo das suas vidas. De um modo geral, ainda que com intensidades distintas, foram sendo trabalhadas, com estes jovens, competências fundamentais para a sua progressiva autonomização. Uma parte dos entrevistados refere que apenas após a saída da instituição foi capaz de reconhecer a importância daquele trabalho realizado no quadro institucional. No que concerne às principais dificuldades experimentadas no processo de autonomização salientam-se os sentimentos de solidão, o desafio da readaptação à família de origem, o confronto com o desconhecimento das responsabilidades da vida quotidiana, a quebra do vínculo institucional com a consequente perda de sentimento de retaguarda e o confronto com processos judiciais.
Abstract (EN):
Language: Portuguese
Type (Professor's evaluation): Scientific
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