Justiça Constitucional
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Ciências Jurídicas |
Ocorrência: 2007/2008 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Acronym |
No. of students |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Credits UCN |
Credits ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| LDB |
0 |
Plano Oficial LD |
4 |
- |
6 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objectives
Preparação teórica e prática na área das Ciências Jurídicos-Políticas com o objectivo de proceder a uma formação especializada no domínio das garantias dos direitos fundamentais, incluindo a justiça constitucional.
Fomentar a "criatividade" individual (ou, excepcionalmente, de pequenos grupos) com o intuito de encorajar o aprofundamento do conhecimento científico e, na medida do possível, incentivar a investigação com resultados tendencialmente autónomos.
Programa
INTRODUÇÃO
§ 1. Abertura do Curso
§ 2. Metodologia: objectivos científicos e finalidade prática
CAPÍTULO I
A FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO
§ 1. O princípio da supremacia da Constituição
§ 2. A vinculação constitucional dos poderes públicos
§ 3. A conformidade dos actos jurídico-públicos com a Constituição
§ 4. Os diferentes sistemas de controle
4. 1. Difuso
4. 2. Concentrado
4. 3. Misto
CAPÍTULO II
O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
§ 1. Composição
§ 2. Organização e funcionamento
§ 3. Competências principais
3. 1. Controle de normas
3. 2. Organizações contrárias à ordem constitucional
3. 3. Jurisdição eleitoral
3. 4. Referendos
§ 4. Outras competências
4. 1. Partidos políticos, coligações e frentes
4. 2. Declarações de titulares de cargos políticos
4. 3. Certificatórias, de natureza político-institucional
CAPÍTULO III
A TEORIA DO CONTROLE DE NORMAS
§ 1. A situação problemática da justiça constitucional
§ 2. A aplicação judicial da Constituição
2. 1. A estrutura normativa da decisão judicial: o conceito de “norma sub-constitucional”
2. 2. Fontes de “normas sub-constitucionais”
2. 1. 1. O texto
2. 1. 2. O originalismo (e a história)
2. 1. 3. As decisões dos tribunais
2. 1. 4. O direito natural (e a tradição)
2. 1. 5. A filosofia moral e política
2. 1. 6. As estruturas de poder
§ 3. O conceito de norma jurídica
§ 4. Normas provenientes da autonomia privada
§ 5. Elementos comuns aos diferentes processos de controle
§ 6. O recurso directo de constitucionalidade
CAPÍTULO IV
O CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE E DA LEGA-LIDADE DOS ACTOS JURÍDICO-PÚBLICOS
§ 1. A construção clássica da teoria da inconstitucionalidade
1. 1. Inconstitucionalidade, ilegalidade e irregularidade
1. 2. Inconstitucionalidade de actos normativos e não normativos
§ 2. Tipos de inconstitucionalidade
2. 1. Inconstitucionalidade originária e superveniente
2. 2. Inconstitucionalidade por acção e por omissão
2. 3. Inconstitucionalidade directa, indirecta e consequente
2. 4. Inconstitucionalidade formal, orgânica e material
2. 5. Inconstitucionalidade total e parcial
§3. Objecto do controle
3. 1. Actos normativos
3. 1. 1. Leis de revisão constitucional
3. 1. 2. Direito internacional e direito supranacional
3. 1. 3. Actos legislativos
3. 1. 4. Regimentos das assembleias
3. 1. 5. Actos normativos da administração
3. 1. 6. Actos atípicos
3. 1. 7. Normas referendárias
3. 2. Actos jurídicos não sujeitos a controle
3. 2. 1. Actos políticos
3. 2. 2. Actos administrativos
3. 2. 3. Decisões jurisdicionais
CAPÍTULO V
O PROCESSO JURISDICIONAL DE CONTROLE
§1. O controle abstracto
1. 1. Preventivo
1. 1. 1. Requisitos processuais
1. 1. 2. Efeitos
1. 1. 3. Leis orgânicas
1. 2. Sucessivo
1. 2. 1. Requisitos processuais
1. 2. 2. Processo de decisão
1. 3. Por omissão
1. 3. 1. Requisitos processuais
1. 3. 2. Processo de decisão
§2. O controle concreto
2. 1. Requisitos processuais
2. 2. Recurso para o Tribunal Constitucional
§ 3. O processo de declaração de inconstitucionalidade com base no controle concreto
§4. O processo de verificação da constitucionalidade e da legalidade de referendos
4. 1. Regime jurídico
4. 2. Objecto do controle
4. 3. Tipos de decisão
§ 6. Controle da ilegalidade
6. 1. Fiscalização abstracta da ilegalidade
6. 2. Requisitos processuais
6. 3. Processo de decisão
CAPÍTULO VI
OS EFEITOS DAS DECISÕES
§ 1. A declaração de inconstitucionalidade
§ 2. O efeito retroactivo
2. 1. A ressalva do caso julgado
2. 2. Excepções à regra da intangibilidade do caso julgado
2. 3. A ressalva das situações consolidadas
§ 3. O efeito repristinatório
§ 4. A limitação dos efeitos
§ 5. As decisões intermédias
§ 6. As decisões de não acolhimento
§ 7. Autoridade e execução das decisões
§ 8. A jurisprudência correctiva
Observações Bibliográficas
A lista bibliográfica encontra-se no campo das Observações da ficha de disciplina.
Tipo de avaliação
Avaliação por exame final
Calculation formula of final grade
Nos termos do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Nos termos da legislação e dos regulamentos aplicáveis.
Melhoria de classificação
Nos termos do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Observações
AJA, Eliseo (ed.), Las Tensiones entre el Tribunal Constitucional y el Legislador en la Europa actual, Barcelona, 1998.
ALEXY, Robert, Theorie der Grundrechte, Francoforte sobre o Meno, 1986 (existe tradução castelhana: “Teoria de los Derechos Fundamentales”, Madrid: CEC, 1993).
ANDRADE, J. C. Vieira de, Os Direitos Fundamentais na Constitui-ção de 1976, 3ª ed., Coimbra, 2004.
BELEZA, Maria dos Prazeres, Admissibilidade de um recurso autó-nomo para o Tribunal Constitucional por violação de caso julgado, in: “Estudos em Homenagem à Prof. Doutora Isabel de Magalhães Collaço”, II, Coimbra, 2002, pp. 479 ss.
CANAS, Vitalino, O Tribunal Constitucional: órgão de garantia da segurança jurídica, da equidade e do interesse público de excepcional relevo, in: “Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Armando M. Guedes, Coimbra, 2004, pp. 107 ss.
CANOTILHO, J. J. Gomes, Estudo sobre Direitos Fundamentais, Coimbra, 2004.
― Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7ª ed., Coimbra, 2003.
— e MOREIRA, Vital, Constituição da República Portuguesa. Anotada, 3ª ed., Coimbra, 1993; e 4ª ed., I, Coimbra, 2007.
COLÓQUIO: Legitimidade e legitimação da Justiça Constitucional. Colóquio no 10º Aniversário do Tribunal Constitucional, Coimbra, 1995.
CORREIA, Fernando Alves, Direito Constitucional. A Justiça Consti-tucional, Coimbra, 2001.
COSTA, J. M. Cardoso da, O Tribunal Constitucional Português e o Tribunal de Justiça das comunidades Europeias, in: “Ab uno ad omnes”, Coimbra, 1998.
DRAGO, Guillaume, Contentieux Constitutionnel Français, Paris, 1998.
DWORKIN, Ronald M., Taking Rights Seriously, 4ª ed., Londres, 1984
— Law's Empire, Londres: The Fontana Press, 1986, reimp., 1991.
— Freedom's Law. The Moral Reading of the American Cons-titution, Nova Iorque: Oxford University Press, 1996, pp. 72, 147 ss.
― Justice in Robes, Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 2006.
ESTUDOS: Estudos sobre a Jurisprudência do Tribunal Constitucio-nal, Lisboa, 1993.
FONSECA, Guilherme, e DOMINGOS, Inês, Breviário de Direito Processual Constitucional, Coimbra, 2002.
HÄBERLE, Peter, “La Verfassungsbeschwerde” nel sistema della giustizia costituzionale tedesca, Milão, 2000.
― Die Wesengehaltsgarantie des Art. 9 Abs 2 Grundgesetz (trad. it. “Le libertà fondamentali nello Stato costituzionale”), Roma, 1993.
ISENSEE/KIRCHOF (eds.), Handbuch des Staatsrechts der Bundes-republik Deutschland, V, 2ª ed., Heidelberga, 2000.
KELSEN, Hans, La garantie jurisdictionnelle de la Constitution, in: 45 “Révue du Droit Public” (1928), pp. 197 ss.
― Wer soll der Hüter der Verfassung sein?, Berlim, 1931.
KOMMERS, Donald P., The Constitutional Jurisprudence of the Fe-deral Republic of Germany, Durham: Duke University Press, 1997.
MATOS, André Salgado, A fiscalização administrativa da constitu-cionalidade, Coimbra, 2004.
MEDEIROS, Rui, A decisão de inconstitucionalidade, Lisboa, 1999.
MENDES, Gilmar Ferreira, Jurisdição Constitucional, São Paulo, 2004.
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, IV, 3ª ed., Coimbra, 2000; VI, Coimbra, 2001.
― (org.), Nos Dez Anos da Constituição, Lisboa, 1986.
― e MEDEIROS, Rui, Constituição Portuguesa Anotada, I, Coimbra, 2005, e II, Coimbra, 2006.
MORAIS, Carlos Blanco de, Justiça Constitucional, I Coimbra, 2002;
II, Coimbra, 2005.
OTERO, Paulo, Ensaio sobre o caso julgado inconstitucional, Lisboa, 1993.
PIEROTH, Bodo, e SCHLINK, Bernhard, Grundrechte ― Staatsrecht II, 19ª ed., Heidelberga, 2003.
QUEIROZ, Cristina, Direitos Fundamentais Sociais. Funções, âmbi-to, conteúdo, questões interpretativas e problemas de justiciabilidade, Coimbra, 2006.
― Direitos Fundamentais. Teoria Geral, Coimbra, 2002.
Justiça Constitucional e Interpretação da Constituição. A procura de um novo paradigma, in: “Nos 25 Anos da Constituição da República Portuguesa