Resumo (PT):
Os grandes consumos energéticos tiveram início na revolução industrial em Inglaterra, no
decorrer do século XVIII. Esta revolução trouxe consigo inúmeras vantagens em termos
industriais, e também grandes desperdícios energéticos para as empresas devido à baixa
eficiência energética dos processos industriais. Mais tarde, já no final do século XIX, quando
a Revolução industrial já se tinha difundido à grande parte do continente europeu e também
para os Estados Unidos da América, surge a produção de energia hídrica e o uso dos
chamados novos combustíveis como petróleo e gás. O uso destes combustíveis foi crescendo,
como fonte de alimentação na indústria e, no caso do uso do petróleo, o aparecimento do
motor de combustão interna, no final do séc. XIX e início do séc. XX, potenciou o seu uso em
larga escala.
A grande abundância de combustíveis fósseis a um baixo custo, aliado à inconsciência dos
impactos que os grandes consumos de combustíveis geram no meio ambiente, fizeram com
que esta revolução energética trouxesse consigo um conjunto de alterações, que ditaram a
evolução do homem dum modo tecnológico, social, político e também ambiental.
Assim se passaram algumas décadas, até que, em 1973, a grande procura de combustíveis
fosseis e a especulação em torno da precariedade das reservas de petróleo deu origem à
primeira grande crise de energética.
Em Portugal, tal como no resto do mundo, após o primeiro choque petrolífero de 1973, sentiuse
a necessidade de melhorar a eficiência energética, utilizando de um modo mais eficiente o
uso dos combustíveis, bem como uma redução do impacto que estes têm para o meio
ambiente. Nesta sequência surgiram as auditorias energéticas realizadas aos mais diversos
sectores. Apresentam-se neste trabalho os resultados obtidos de uma auditoria energética
realizada numa empresa em Portugal.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
No. of pages:
13
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