Resumo (PT):
O livro em Portugal reflete, apesar de timidamente, o experimentalismo das vanguardas
do século XX português, diluído nas sobrevivências e resistências do gosto, sobretudo,
numa prática estabilizada ao nível do capismo, cujo obsoletismo de uma indústria
altamente artesanal – a tipográfica, prolongaria. De destacar a ação dos periódicos, revistas
e magazines, que entre o ler e o ver, ousaram em soluções tipográficas e conferiram
à imagem uma dimensão até então pouco considerada. O experimentalismo, à medida
de um país marginal aos principais centros artísticos europeus, expande-se, pelo menos
pontualmente, às experiências editorais, entre as quais o caso do álbum de desenhos
gravados em linóleo de Julio – Música, enquanto livro de artista, com “palavras de José
Régio”, editado pela presença, em 1931, merece referência particular, conhecendo-se o
antecedente e excecional caso de Amadeo de Souza Cardoso, com o seu primeiro álbum
XX Dessins com prefácio de Jerôme Doucet, editado em Paris, em 1912.
Abstract (EN):
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
Notes:
Revista de 2020 publicada em 2025