Resumo (PT):
As juntas soldadas contêm defeitos, resultantes das condições de fabrico e das operações de soldadura, de forma que quando solicitados dinamicamente, originam fendas de fadiga que após propagação podem conduzir à rotura do componente ou estrutura. As normas do projecto de construções soldadas baseiam-se em curvas experimentais SN. Contudo, defeitos tais como a falta de penetração, porosidades e desalinhamentos reduzem significativamente a vida à fadiga das juntas soldadas ocasionando resultados diferentes das prognosticados pelas curvas SN. A presente comunicação faz uma análise comparativa da previsão da resistência à fadiga obtida par modelos analíticos e testes experimentais quando se tem em conta o período de iniciação e o de propagação. Para a estimativa da período de iniciação foram analisadas os estados de tensão e de deformação em entalhes, com base nas conceitos de fadiga oligocíclica. Modelos baseados nos conceitos da MFLE foram analisados para estimar o número de ciclos gastos no período de propagação. A parte experimental constitui em testes de fadiga em juntas soldadas de alumínio da liga 6061-T651, no âmbito do projecto EUREKA EU269, nomeadamente em juntas topo a topo, de canto, cruciformes com transferência de carga e juntas de canto longitudinais sem transferência de carga.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
Contact:
Comunicação Nº 13