Ultrasonographic tools of preterm birth screening

• Type: Thesis
• Date: 2024-04-10

Authors

Joana Ramalho Carvalho de Aboim Aguiar (Author) FMUP

Thesis

Ultrasonographic tools of preterm birth screening

Master's Degree

Dissertation

Scientific classification

FOS: Medical and Health sciences > Clinical medicine

Associated Institutions

FMUP - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Other information

DOI: 10.34626/h3fm-eg10

Resumo (PT): Parto pre-termo, definido como parto que ocorre antes das 37 semanas de gestação, é um problema de saúde pública global que está associado a uma mortalidade significativa e a problemas de saúde a longo prazo. Objetivo: Avaliar a efetividade do ângulo uterocervical, comparado com comprimento cervical, medidos por ecografia transvaginal durante o segundo trimestre de gestação, na previsão de parto pre-termo espontâneo. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo observacional que incluiu todas as mulheres com uma gravidez única que se apresentaram para a ecografia do segundo trimestre no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar Universitário São João, em Portugal, entre janeiro de 2013 e outubro de 2017. O ângulo uterocervical e o comprimento cervical foram medidos respeitando as orientações da Fetal Medicine Foundation. Resultados: Entre as 1.943 mulheres incluídas no estudo, a prevalência de parto pre-termo espontâneo foi de 5,0%. Um ângulo uterocervical ≥ 105º apresentou especificidade de 87,4%, valor preditivo negativo de 95,7%, sensibilidade de 26,5% e valor preditivo positivo de 10,1%. Um comprimento cervical ≤ 25mm demonstrou especificidade de 95,5%, valor preditivo negativo de 95,2%, sensibilidade de 11,2% e valor preditivo positivo de 11,8%. Modelos de regressão logística demonstraram um odds ratio de 1,01 (IC 95%: 1,00 - 1,02, p = 0,034) para ângulo uterocervical e de 0,92 (IC 95%: 0,88 - 0,97, p < 0,001) para comprimento cervical. Conclusões: O ângulo uterocervical teve um pior desempenho do que o comprimento cervical na previsão de parto pre-termo espontâneo. Embora ambos os marcadores tenham apresentado um elevado valor preditivo negativo, o que revela uma baixa probabilidade de parto pre-termo espontâneo com um rastreio negativo, a sensibilidade destes foi baixa.

Abstract (EN): Preterm birth, delivery before 37 weeks of gestation, it’s a global public health concern, leading to significant mortality and long-term health issues. Objective: To assess the effectiveness of the uterocervical angle compared to cervical length, measured through transvaginal ultrasonography in the second trimester of pregnancy, for predicting spontaneous preterm birth. Methods: This observational retrospective cohort study included all women with singleton pregnancies who presented for the second-trimester ultrasound in the Obstetrics and Gynecology Department of Centro Hospitalar Universitário São João, in Portugal, from January 2013 to October 2017. Uterocervical angle and cervical length were measured respecting Fetal Medicine Foundation guidelines. Results: Among 1,943 women, spontaneous preterm birth prevalence was 5.0%. Uterocervical angle ≥ 105o showed specificity of 87.4%, negative predictive value of 95.7%, sensitivity of 26.5%, and positive predictive value of 10.1%. Cervical length ≤ 25mm demonstrated specificity of 95.5%, negative predictive value of 95.2%, sensitivity of 11.2%, and positive predictive value of 11.8%. Regression models indicated an odds ratio for uterocervical angle of 1.01 (95% CI: 1.00 - 1.02, p = 0.034) and for cervical length of 0.92 (95% CI: 0.88 - 0.97, p < 0.001). Conclusions: Uterocervical angle performed less effectively than cervical length in predicting spontaneous preterm birth. While both markers had high negative predictive value, indicating a low likelihood of spontaneous preterm birth with a negative screen, sensitivity was low.

Language: Portuguese

No. of pages: 75