Resumo (PT):
As pesquisas apontam a existência de três modos genéricos de lidar com as incertezas:
controle, flexibilidade e folgas. São estes modos que garantem a robustez organizacional e
permitem a gestão proativa e reativa frente aos eventos que ocorrem durante o projeto.
Tradicionalmente, a gestão de obras tem sido fortemente baseada no exercício do controle
combinado ao uso de folgas. Contudo, o crescente reconhecimento da complexidade dos
projetos tem quebrado paradigmas e gerado mudanças estruturais fundamentadas em
estratégias de flexibilidade. Uma destas estratégias baseia-se na formação de estruturas
organizacionais achatadas caracterizadas pela autonomação e descentralização, cuja face
mais visível é a implantação de equipes multifuncionais trabalhando segundo o conceito de
célula de produção. Neste artigo são analisadas as mudanças na estrutura organizacional e
na tomada de decisão dos gestores decorrentes da implementação desta estratégia. Para
efeitos comparativos, o estudo foi realizado através de entrevistas em cinco empresas
construtoras que adotam diferentes estruturas. Os resultados mostram que a implantação
bem sucedida da estratégia de flexibilidade requer mudanças nos mecanismos de controle do
nível operacional e nas decisões sobre uso de folgas do nível tático.
Palavras-chave: Estrutura organizacional, Robustez, Células de produção
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
Notes:
Actas disponíveis online em http://www.abepro.org.br/publicacoes
Artigo em causa acessível em http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR530355_7703.pdf
No. of pages:
9
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