Resumo (PT):
Não é fácil encontrar a dimensão geográfica mais adequada para melhor exercer cada competência do Estado. Apesar das competências estarem cada vez menos associadas à execução e cada vez à regulação (dada a privatização e concessão de muitos serviços essenciais) e apesar também de serem crescentemente importantes decisões feitas fora do território administrado, ainda assim, o modo como se organiza a governação importa. No caso do Vale do Sousa esta matéria é especialmente crítica, uma vez que, sendo um espaço com elevado saldo positivo entre exportação e importações, é dos que apresenta índices de desenvolvimento mais baixos do país, nisso muito pesando a sua condição de periferia da Área Metropolitana do Porto e integração numa Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa onde há importantes dificuldades de liderança e de coesão. É sobre este espaço que se trazem aqui elementos de debate, a propósito da transição de governação para governança e das vantagens e desvantagens da adoção de uma geometria variável na administração do território, no quadro de um processo de descentralização recentemente iniciado pelo Governo de Portugal.
Abstract (EN):
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific