Resumo (PT):
Tudo o resto constante, os obrigacionistas, regra geral, exigem diferentes taxas de juro para obrigações com diferentes prazos de vencimento. Isto é, normalmente, a diferentes prazos correspondem diferentes taxas de juro.
Tal não acontece, naturalmente, por acaso. Existirão razões para que os agentes económicos procedam desse modo. A compreensão dessas razões, isto é, a elencagem e a apresentação das diferentes teorias que explicam a estrutura de prazos das taxas de juro é o primeiro objectivo deste trabalho. Saber como é que a teoria económica explica que ora as taxas de juro de curto prazo excedem as taxas de juro de médio e longo prazo ora se verifica a situação inversa será a nossa primeira preocupação.
Conhecer os métodos de quantificação das taxas de juro para diferentes prazos é também um dos objectivos a que nos propomos. Conforme veremos, na prática, a inexistência de um largo espectro de obrigações de cupão zero sem risco de falência dificulta a mensuração da estrutura de prazos das taxas de juro, razão pela qual a teoria económica teve de lançar mão a métodos - por vezes algo complexos - de quantificação das taxas de juro para diferentes prazos a partir de obrigações com cupão.
Por último, procuraremos conhecer os modelos que recentemente têm sido sugeridos para explicar o comportamento dos preços das obrigações e das taxas de juro a partir de equações estocásticas relativas ao comportamento das taxas de juro. Estes modelos, para além de, em alguns casos, explicarem a estrutura de prazos vigente permitem ainda inferir o valor futuro das taxas de juro de curto prazo que é compatível com a estrutura de prazos vigente.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
No. of pages:
232