Go to:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Start > Publications > View > Orifícios de predação em conchas de moluscos marinhos. Um modelo experimental para o estudo de perfurações em conchas arqueológicas , Sérgio Monteiro-Rodrigues
Publication

Publications

Orifícios de predação em conchas de moluscos marinhos. Um modelo experimental para o estudo de perfurações em conchas arqueológicas , Sérgio Monteiro-Rodrigues

Title
Orifícios de predação em conchas de moluscos marinhos. Um modelo experimental para o estudo de perfurações em conchas arqueológicas , Sérgio Monteiro-Rodrigues
Type
Chapter or Part of a Book
Year
2015
Authors
Cabral, João
(Author)
FLUP
View Personal Page You do not have permissions to view the institutional email. Search for Participant Publications View Authenticus page View ORCID page
Rodrigues, Sérgio Monteiro
(Author)
FLUP
View Personal Page You do not have permissions to view the institutional email. Search for Participant Publications Without AUTHENTICUS View ORCID page
Scientific classification
FOS: Natural sciences
Other information
Resumo (PT): Estudaram-se conchas perfuradas naturalmente de Chamelea striatula, Donax vittatus, Mactra stultorum, Mytilus galloprovincialis, Nucella lapillus, Spisula solida e Spisula subtruncata. Observaram-se dois tipos fundamentais de orifícios de predação: Tipo I, de forma cilíndrica-cónica invertida e um diâmetro interno de 1,0-1,8 mm, presumivelmente causados por Muricidae; Tipo II, de forma abobadada invertida-parabólica e um diâmetro interno de 1,8-2,5 mm, presumivelmente causados por Naticidae. Ambos os tipos de orifícios apresentaram a superfície interna regular e lisa. As conchas de Mytilus galloprovincialis e de Nucella lapillus apresentaram predominantemente orifícios do Tipo I, sem localização preferencial. As conchas das restantes espécies apresentaram predominantemente orifícios do Tipo II, localizados muito perto do lado dorsal, com alguns orifícios do Tipo I, dispersos pela superfície da concha. No laboratório perfuraram-se conchas de Donax vittatus, Mytilus galloprovincialis, Nucella lapillus e Spisula solida com furadores produzidos a partir de pequenas lascas e lâminas de sílex, recolhido em Cantanhede e em Rio Maior (Portugal), usando fundamentalmente a técnica de perfuração por rotação. Geralmente, os orifícios feitos com furadores foram maiores e de contorno mais irregular do que os orifícios de predação. Todavia, foi possível fazer orifícios quase tão pequenos como os de predação do Tipo I. Nenhum dos orifícios apresentou uma superfície interna tão regular e lisa como a observada nos orifícios de predação. Todos os orifícios apresentaram indícios do movimento rotativo feito com o furador, indispensável para uma perfuração efectiva. A forma e a dimensão dos orifícios feitos com os furadores dependeram mais da morfologia das respectivas extremidades activas, sempre variáveis entre diferentes furadores, do que do tipo de sílex ou da espécie de concha perfurada. Concluiu-se que, para as conchas e furadores usados, uma observação cuidada dos orifícios com grande ampliação permite discernir, com pouca margem de erro, se se trata de um orifício de predação natural ou de um orifício feito com um furador de sílex usando perfuração por rotação. Discutem-se as implicações dos resultados para conchas perfuradas encontradas em contexto arqueológico.
Abstract (EN): We studied naturally perforated shells by predators of Chamelea striatula, Donax vittatus, Mactra stultorum, Mytilus galloprovincialis, Nucella lapillus, Spisula solida and Spisula subtruncata. Two main types of holes were observed: Type I, with an inverted cylindrical-conical shape and an inner diameter of 1.0-1.8 mm, presumably caused by Muricidae; Type II, with a domed inverted-parabolic shape and an inner diameter of 1.8-2.5 mm, presumably caused by Naticidae. Both types of holes had a regular and smooth inner surface. The shells of Mytilus galloprovincialis and Nucella lapillus showed predominantly Type I holes without preferential location. The shells of other species showed mainly Type II holes located very close to the dorsal side, with some Type I holes, dispersed over the surface of the shell. In the laboratory, shells of Donax vittatus, Mytilus galloprovincialis, Nucella lapillus and Spisula solida were drilled with awls made from small flint flakes and blades, using the technique of drilling by semicircular rotation. The flint was collected in Cantanhede and Rio Maior (Portugal). Generally, the holes made with awls were larger and more irregular in the outline than the holes of predation. However, it was possible to drill holes almost as small as Type I predation holes. None of the holes made with the awls had so regular and smooth inner surface as seen in the predation holes. All holes presented evidence of the rotating movement made by the awl, indispensable for effective drilling. The shape and dimension of the holes made with the awls depended more on the morphology of the extremities of the awls, always different among different awls, rather than the flint type or the shell species. It was concluded that, for the shells and awls studied, careful observation of the holes with high magnification, allows to discern, with little margin for error, if it is a natural predation hole or a hole made with a flint awl using drilling by rotation. The implications of the results for perforated shells found in archaeological context are discussed.
Language: Portuguese
Type (Professor's evaluation): Scientific
Documents
We could not find any documents associated to the publication.
Recommend this page Top
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Direito da Universidade do Porto  I Terms and Conditions  I Acessibility  I Index A-Z  I Guest Book
Page created on: 2024-08-17 at 13:30:31 | Acceptable Use Policy | Data Protection Policy | Complaint Portal