Há Matemática pela cidade invicta e foi o que provaram estudantes do Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que aproveitaram um percurso turístico para dinamizar atividades didáticas inspiradas em alguns marcos do Porto. Na tarde desta terça-feira, dinamizaram um trilho matemático na cidade do Porto com alunos da Turquia, Islândia e Finlândia e alunos da Escola Secundária de Ermesinde, com idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos.
"Eu e o meu colega Paulo Santa Ovaia pensamos em várias atividades que compuseram um trilho matemático pela cidade do Porto no âmbito da Unidade Curricular Didática I do primeiro semestre do ano passado", começa por contar André Kingwell.
Os dois futuros professores de matemática aproveitaram agora o estágio na Escola Secundária de Ermesinde, sob orientação de Raul Aparício, e a oportunidade que surgiu com um projeto de Erasmus+ em que a escola está envolvida, para pôr à prova as atividades pensadas.
"Foi um desafio termos de as traduzir para Inglês, mas ao mesmo tempo foi uma forma destes jovens ficarem a conhecer também vários espaços da cidade do Porto", explica André. O trilho matemático teve no seu trajeto vários pontos de passagem entre a Ponte da Arrábida e a Ponte D.Luís I, como a Ribeira ou o Museu do Carro Elétrico. "Desafiamos os participantes a colocarem a área das janelas do Museu do Carro Elétrico para saber que quantidade de vidro fumado seria necessária para se deixar de ver de fora para dentro", exemplifica.
A ajudar estes estudantes na atividades, estiveram também os colegas Bárbara Freitas e Bruno Morais, que estão a estagiar na Escola Filipa de Vilhena, no Porto.
Entre professores do Ensino Secundário, monitores da atividade e alunos, participaram nesta atividade cerca de 40 pessoas, que aproveitaram também a visita ao Porto para conhecer a FCUP e o Planetário do Porto.

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Renata Silva. SICC. 10-03-2022