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Projeto THEIA: FCUP coloca Portugal na rota da mobilidade do futuro

Consórcio de 28 milhões de euros apresentou resultados na Alfândega do Porto




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Está a chegar ao fim o projeto THEIA - Automated Perception Driving, proposto pela Bosch (Braga) com o objetivo de tornar os veículos mais seguros no contexto da condução autónoma, através do desenvolvimento de tecnologias com base em inteligência artificial e sensores que permitem ao veículo detetar o ambiente circundante e tomar decisões. Liderado ao nível científico pelo docente da FCUP, Rolando Martins, o projeto apresentou oficialmente os seus resultados, num evento que envolveu investigadores, docentes, estudantes e alumni da FCUP. 

A sessão de apresentação teve lugar na Alfândega do Porto e contou com a participação da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, para além de representantes das instituições parceiras. 

Os trabalhos de investigação apresentados, e desenvolvidos no âmbito dos seis subprojetos que integram o THEIA, incluem tecnologias que cumprem o objetivo de melhorar as capacidades sensoriais de veículos autónomos, implementando algoritmos de perceção baseados nos dados recolhidos pelos seus sensores (como é o caso dos sensores LiDAR), que vão permitir que o veículo tenha uma perceção exata, robusta, e segura do espaço envolvente ao automóvel.

“Isto significa que os sensores reconhecem e distinguem, por exemplo, ciclistas, peões e outros veículos, contribuindo para a segurança rodoviária, tanto de quem está no interior do veículo, como fora dele. O resultado é uma perceção mais avançada do que a humana, tornando a condução mais autónoma, bem como mais segura. Por exemplo, em caso de nevoeiro cerrado, o condutor pode ver-se obrigado a parar o carro para salvaguardar a sua segurança”, descreve a Bosch, em comunicado.

Para assegurar que os dados usados nos algoritmos de perceção não são comprometidos, a equipa de investigadores da FCUP, e também da FEUP, ajudou a conceber “um conjunto de soluções de segurança informática, nomeadamente infraestruturas tolerantes a intrusões, que usam uma abordagem multidisciplinar que inclui cibersegurança, confiabilidade e inteligência artificial, capazes de garantir a autenticidade e integridade da informação que flui entre os veículos autónomos e a infraestrutura, mesmo em caso de intrusão parcial do sistema”.

“Com a implementação das tecnologias desenvolvidas no âmbito do THEIA o veículo saberá como comportar-se nessa situação, sem obrigatoriedade de paragem ou sequer abrandamento”, refere a Bosch, no balanço de uma parceria que coloca Portugal no mapa das principais inovações a nível da mobilidade inteligente.

Com um investimento superior a 28 milhões de euros, este consórcio entre a Bosch e a U.Porto, lançado em 2021, teve como objetivo a contratação de 55 novos colaboradores da Bosch e de 79 investigadores da Universidade do Porto, contando com o envolvimento de mais de 250 colaboradores.

 

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