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FCUP dá nova vida aos Jardins do Campo Alegre

Projeto do novo Parque Botânico do Campo Alegre


Tem uma área total de cerca de 13 hectares, entre edificado e espaço exterior, e integra os jardins da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), jardim da casa Primo Madeira, e do Jardim Botânico da Universidade do Porto. Este é, agora, oficialmente, o Parque Botânico do Campo Alegre, valorizado com o financiamento do Fundo Ambiental.

O projeto, que dá uma nova vida aos jardins do Campo Alegre, foi coordenado pela FCUP e da responsabilidade científica de Paulo Farinha Marques, docente da FCUP e diretor do Jardim Botânico do Porto.

Para além do Jardim Botânico, o Parque Botânico do Campo Alegre é composto pelos diferentes espaços verdes na FCUP: o Jardim Silvestre; o Jardim Mediterrânico, o Jardim do Fosso e o Pinhal dos Cedros, e pelos jardins da Casa Primo Madeira e jardim Burmester, que pertencem à Universidade do Porto.

“Desejamos tornar todo este polo o primeiro elemento gerador de um parque botânico que pode até estender-se às Faculdades de Letras e de Arquitetura”, explica Paulo Farinha Marques, que é também o Curador dos Espaços Verdes da FCUP.

Para isso, e, “no âmbito do Fundo Ambiental, existiram ações de plantação, de erradicação de espécies invasoras, de construção de elementos de sinalética, e procedimentos de manutenção da estrutura verde”, conta.

parquebotanico
© DR | Mapa do Parque Botânico do Campo Alegre 

2000 “tesouros” botânicos

Ao todo, são cerca de 500 as espécies identificadas que compõem os espaços verdes da Faculdade de Ciências e 1500 as espécies do Jardim Botânico. Estes espaços estão agora enriquecidos com novas coleções. É o caso, por exemplo, do Jardim Silvestre, na envolvência do edifício de Biologia da FCUP, que ganhou uma coleção de camélias.

“Fomos buscar o conhecimento que temos da vegetação cultural da cidade do Porto. Concebemos um espaço entre o rústico e o ornamental com espécies nativas e também com cultivares de camélias do japão (japoneiras)”, conta Paulo Farinha Marques.

Também o Pinhal dos Cedros, junto ao departamento de Matemática, recebeu novas espécies desta planta provenientes de um dos principais viveiros de recuperação de camélias portuguesas. “As camélias aguentam a sombra profunda que tem neste local e é uma forma de enriquecermos a Faculdade de Ciências”, explica docente.

camelias
© DR |  O projeto financiado pelo Fundo Ambiental permitiu enriquecer os jardins da FCUP com novas coleções de camélias.

Renovação das plantas e combate às invasoras 

Pelos jardins da FCUP há também uma preocupação acrescida. Entre plantas que são espontâneas e nascem sem qualquer intervenção como os tojos, uma leguminosa de flor amarela que há no Jardim Silvestre, existem as indesejadas espécies invasoras. Para o arquiteto paisagista, esta é uma questão muito importante e “um problema grave do nosso tempo que se deve à nossa rápida movimentação pelo mundo”. Difícil, mas não impossível de controlar, este combate foi um dos principais objetivos deste projeto e exige uma manutenção intensa. 

Desde as azedas, flores amarelas, que se espalharam por todo o país, aos jarros, à erva das pampas e à árvore do incenso, às acácias aos alfeneiros do Japão, são muitas as espécies que se misturam com a paisagem. 

Mas estas não foram o único fator de preocupação neste projeto. No Jardim Burmester, junto ao Departamento de Ciência de Computadores, houve uma também uma revisão de árvores em risco, com a retirada dessas árvores e a plantação de novos exemplares. 

Já o Jardim Mediterrânico, em frente ao edifício agora ocupado pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U.Porto, evoca plantas bem conhecidas do nosso país e ligadas à alimentação. A juntar-se, por exemplo, ao loureiro, à figueira e às alfarrobeiras, vão ser também plantadas macieiras bravas e oliveiras. 

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© DR |  Cada um dos jardins da FCUP está agora identificado com sinalética informativa e em breve serão também identificadas as várias espécies com placas botânicas.

Pontes de ligação entre a natureza e a comunidade

Atualmente, os jardins da FCUP são cada vez mais usados em aulas, quer das áreas de Arquitetura Paisagista quer da Biologia. São espaços verdes pontuados pelo aproveitamento de materiais já existentes, pela participação de estudantes que colaboram trazendo as suas próprias plantas. 

Também constituem fontes de promoção da biodiversidade, por exemplo, através de ninhos instalados pelos docentes Paulo Célio Alves e David Gonçalves, para fomentar o aparecimento de um maior número de espécies de aves. 

O projeto foi executado materialmente no final de 2020 e teve a coordenação executiva da arquiteta paisagista Joana Tinoco, alumna da FCUP, e a colaboração técnica de Iúri Frias, Teresa Matos Fernandes, também alumna da FCUP, e João Junqueira, estudante da licenciatura em Arquitetura Paisagista na FCUP. 

O financiamento obtido da candidatura ao Fundo Ambiental correspondeu a 95% do valor total de 63 510,00 euros, sendo 5% assegurados por verbas próprias da FCUP.









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Renata Silva. SICC. 22-03-2021

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