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Nutrição Humana

Código: CN21004     Sigla: NUTHUM

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Naturais
OFICIAL Ciências da Saúde

Ocorrência: 2017/2018 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Ciências da Nutrição

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
CNUP 80 Plano oficial 2 - 7 70 189
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2017-09-23.

Campos alterados: Objetivos, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Componentes de Avaliação e Ocupação, Programa, Tipo de avaliação, Lingua de trabalho, Melhoria de classificação

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

O estudante deve ser capaz de: 

1. Identificar os constituintes dos alimentos, nutricionais e não nutricionais, suas funções, utilização e inter-relações metabólicas;
2. Conhecer recomendações nutricionais e suas bases metodológicas;
3. Caracterizar o padrão nutricional ideal;
4. Identificar factores que interferem no aprovisionamento e qualidade de alimentos, e na qualidade nutricional; 
5. Reconhecer a nutrição adequada como parte integral da promoção de saúde e prevenção da doença, e que a mortalidade e a morbilidade podem ser significativamente reduzidas através da manipulação de factores nutricionais, durante o ciclo de vida e em situações fisiológicas particulares;
6. O papel do nutricionista como especialista a que se deve recorrer para planear a ingestão nutricional. 

Resultados de aprendizagem e competências

Os conteúdos programáticos estão em coerência os objectivos da unidade curricular dado que o programa foi concebido para abordar de forma integrada os componentes nutricionais presentes nos alimentos e as necessidades de cada um deles ao longo do ciclo de vida considerando a prevenção das doenças crónicas. O programa começa com a biodisponibilidade e conceitos gerais de nutrição (objetivos 1 e 4), energia e nutrimentos presentes nos alimentos (objetivo 2), e depois, confronta-os com os valores recomendados (objetivo 3), e os padrões e metodologias das recomendações atuais para promover saúde e prevenir doença (objetivo 5); os papeis dos nutrimentos, do etanol, e dos compostos bioativos e de que forma a sua utilização metabólica é susceptível de variar consoante diferentes fatores são abordados seguidamente (objetivos 5 e 6).

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Introdução ao estudo da nutrição

1. Linguagem e conceitos gerais. Necessidades e recomendações. Factores que interferem na qualidade nutricional. Actividade física e balanço nutricional. Modelos de nutrição inadequada. Situação nutricional em Portugal e no Mundo. Enquadramento da Nutrição nas ciências da saúde. Seu envolvimento com a sociedade.

2. Biodisponibilidade nutricional.

Energia e nutrimentos

1. Fontes de energia. Como se disponibiliza, avalia e refere. Metabolismo da energia. Componentes e métodos de avaliação do gasto energético. Balanço energético, peso e composição corporal. Necessidades e recomendações.

2. Nomenclatura, classificação e propriedades de glícidos. Listagem de substâncias de natureza glicídica, digeríveis e indigeríveis. Papel biológico e sua variação conforme factores influenciadores da biodisponibilidade. Índice glicémico. Glícidos e indústria alimentar. Necessidades e recomendações.

3. Fibras: definição, nomenclatura, classificação e listagem de constituintes. Papel biológico, propriedades, usos e utilização pela indústria. Microfiora intestinal. Necessidades e recomendações.

4. Fontes proteicas e suas particularidades. Qualidade proteica e funções orgânicas e funcionais. Avaliação de necessidades; recomendações decorrentes. Aminoácidos: listagem, papel biológico, modificações induzidas pelo processamento industrial. Reacção de Maillard.

5. Lípidos, nomenclatura, classificações e propriedades. Colesterol e outros esteróis. Ácidos gordos: numeração, listagem, ocorrência, propriedades e funções. Ácidos gordos essenciais, derivados metabólicos e papéis biológicos. Necessidades e recomendações.

6. Álcool etílico e outros álcoois presentes em bebidas alcoólicas: absorção, difusão e metabolização. Efeitos biológicos. 

7. Minerais e vitaminas: nomenclatura, propriedades biológicas e funções. Noção de deficiência e carência. Doses recomendadas. Deficiência oculta prolongada e patologia decorrente.

8. Equilíbrio redox na perspectiva nutricional. Anti-oxidantes: listagem, natureza, funções biológicas e relação com patologia.

9. Substâncias não nutritivas e compostos orgânicos com relevância nutricional presentes em alimentos. Fitonutrimentos: classes e componentes; e actividade biológica.

10. Água nutrimento: funções; balanços hídrico, electrolítico e ácido básico. Necessidades de água e sua satisfação.


Nutrição e saúde

1. Padrão nutricional ideal: conceito, formulação e implicações.

2. Desequilíbrios e défices nutritivos em sociedades de consumo.

Bibliografia Obrigatória

Mahan L. Kathleen 340; Krausec2b4s food and the nutrition care process. ISBN: 978-1-4377-2233-8

Observações Bibliográficas

A bibliografia específica para cada sessão é disponibilizada em cada sumário.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Interpreta-se o ensino de Nutrição Humana a partir da perspectiva do estudante, dos seus interesses e possibilidades de realizações. Esta abordagem, para além de poder beneficiar o “aprendizante”, facilitará a comparabilidade e o reconhecimento da aprendizagem no espaço europeu, tornando esses processos independentes de diferenças materiais ou culturais, ou dos padrões de ensino, entre países ou instituições. Dessa forma, a ênfase que a disciplina dá ao desenvolvimento de competências, poderá também contribuir para que o estudante possa melhorar as probabilidades de empregabilidade, mostrando o que é capaz de fazer e tendo melhor desempenho nas actividades de diferentes locais de trabalho, ser mais móvel no mercado de trabalho, e estar mais preparado para a aprendizagem ao longo da vida.

As estratégias convergentes com o desenvolvimento de competências e crescimento da empregabilidade incluem: estudo de casos; produzir considerações sobre a bibliografia distribuída; escrever comentários críticos ou pequenas revisões, respeitando determinados critérios e à semelhança do que sucede com publicações em jornais e revistas; resumir material de relativa complexidade; resolver exercícios sob a pressão de cumprimento de prazos; apresentar casos e estar preparado para os justificar nas diferentes vertentes; utilizar a biblioteca e os recursos de informação e comunicação on-line; analisar e resolver problemas em grupo, promovendo a dinâmica de grupo e as actividades em equipa; sondar as percepções do público analisando, por exemplo, as preferências dos consumidores; planear actividades de significado e importância crescente ao longo da discussão, e que incluam tarefas que possam começar com trabalho em grupo de dois e, posteriormente, para trabalho em grupo com maior número de elementos, alargando-se a discussão à turma.

Relativamente à metodologia de ensino adoptada, a necessidade de privilegiar a aprendizagem do "saber fazer" e do "como fazer", em detrimento do tradicional "saber", tem-nos estimulado a introduzir métodos de aprendizagem que privilegiam os “case-study”, a resolução de problemas, e as discussões em grupo, centrando a aprendizagem no estudante. Estes métodos que acentuam a actividade e responsabilidade do estudante na aprendizagem, serão privilegiados particularmente nas sessões práticas.

Ensino teórico

Em sessões teóricas, recorremos à apresentação de informação sistematizada, combinada com estratégias que procuram ligar os estudantes a um formato de aprendizagem activa. Desta forma, pretende-se ultrapassar algumas das limitações do ensino tradicio­nal, sobretudo as seguintes: importância excessiva dos conteúdos ("o quê") re­lativamente aos processos ("como"); exigência de memorização a curto prazo e não a longo termo; reduzida atenção sobre a utilidade dos conhecimentos adquiridos; centralização pelo docente dos conteúdos e sequências de aprendizagem; reduzida atenção dada à gestão feita pelo estudante da sua própria aprendizagem; e a ausência de treino de raciocínio hipotético-dedutivo. Nas sessões teóricas privilegiamos a exposição dialogada. Por vezes, existe a visão de que o método expositivo tem limitações na capacidade para promover a aprendizagem do estudante. Contudo, também se defende que o problema possa não estar nas sessões de exposição, per se, mas na forma como são ministradas, recomendando-se que sejam menos rígidas e dirigidas a estudantes passivos, evitem a transmissão rotineira de conhecimentos, e estimulem a aprendizagem activa, centrada no estudante. Por outro lado, reconhece-se que a aprendizagem melhora se for proporcionado espaço para que os indivíduos pensem sobre o que estão a aprender e tenham oportunidade para se ligarem à matéria, em vez de terem apenas o ensejo de ver e ouvir. Neste contexto, criam-se condições para a apresentação espontânea de pontos de vista e questões, e a criação de um bom clima de relacionamento.

Na plataforma que utilizamos disponibilizam-se cópias dos slides ou materiais fornecidos, de modo a evitar que os estudantes percam tempo a recolher esse tipo de material, e ainda o sumário, os objectivos e as leituras aconselhadas para aquela sessão, ao ritmo próprio de cada estudante, mas solicitando que leiam antecipadamente os textos, relativamente à aula em questão. Desta forma, também podemos direccionar os estudantes para as fontes de conhecimento que pretendemos ver consultadas, antes de abordar um determinado tema nas aulas teóricas ou práticas.

De modo geral, discriminamos em cada uma das sessões, as leituras de artigos ou livros que são fundamentais, assegurando que as publicações não existentes na biblioteca da FCNAUP são disponibilizadas aos estudantes.

 
Ensino teórico-prático
 

Enquanto as sessões de exposição focam mais os aspectos de informação, as sessões TP acrescentam outras capacidades que podem ter como base essa informação. Assim, o ensino baseado no método expositivo é ligado com outras metodologias de ensino-aprendizagem, através do desenho de tarefas (por exemplo, problemas para discussão) que permitam pôr em prática as competências que são objectivo da UC. Nesse sentido, procurámos adaptar o método de aprendizagem por análise e resolução de problemasque também constitui uma estratégia de ensino aplicada à área da nutrição noutros países. Entre os principais objectivos do método de aprendizagem por análise e resolução de problemas salientam-se: favorecer a aquisição de ampla base de conhecimentos, de forma que estes sejam melhor interiorizados, evocados e aplicados na actividade futura; desenvolver eficiente capacidade efectiva de resolução de problemas e de auto-apren­dizagem; motivar e pro­porcionar curiosidade para aprender; e desenvolver hábitos de trabalho em grupo e de partilha de infor­ma­ção.

A estratégia deste método consiste em colocar o discente em situações que obriguem ao desempe­nho de determinada tarefa, confrontado-o com problemas, ou casos, o mais idênticos possível aos da vida real. Deste modo, o estudante aproxima-se da forma como o futuro profissional terá de raciocinar para exercer as suas funções e treina precocemente futuros gestos profis­sionais.

Neste formato de sessões, pode utilizar-se diverso “material de estímulo”: visionamento de filmes; análise de “position papers”; estudo de casos; materiais visuais, como slides, fotografias, quadros, gráficos ou bases de dados; relatórios e problemas relacionados com a alimentação; pareceres técnicos sobre determinados assuntos de consultoria; material disponível em revistas; ou artigos publicados em revistas científicas.

As técnicas de discussão utilizadas na sessão incluem as de tipo “one-to-one” e “brainstorming”. Os estudantes podem também ser estimulados, depois da discussão em grande grupo, a apresentar as conclusões ou discutir com toda a turma. Existem várias razões que apoiam a realização deste tipo de tarefa, nomeadamente a ajuda que proporciona para alcançar um conjunto de capacidades pouco fáceis de desenvolver nas sessões teóricas, como: aumentar a confiança para falar perante uma audiência; responder a questões inesperadas e de maior grau de dificuldade; ou avaliar profundamente uma área particular do conhecimento e organizar, a propósito, um discurso com “fio condutor”.

 

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 85,00
Trabalho laboratorial 15,00
Total: 100,00

Fórmula de cálculo da classificação final

No final de cada 3 a 5 aulas teóricas haverá uma avaliação on-line dos temas abordados, via Moodle, em datas previamente agendadas, num total de 4 a 5 testes, com uma ponderação de 85% para a classificação final. No final das avaliações será efetuada a média aritmética das classificações obtidas no total dos testes Moodle, sendo necessário obter uma classificação final nesta componente igual ou superior a 45% sem arredondamentos (9 valores em 20 ou 7,65 valores em 17). Cada avaliação online poderá incluir perguntas de escolha múltipla, completar frases, verdadeiro ou falso, resposta alargada e ou limitada. 

A avaliação distribuída inclui ainda o trabalho laboratorial, que compreende a apresentação oral de um trabalho monográfico, a resolução de exercícios ou estudos de caso, e a observação direta dos estudantes nas sessões, com uma ponderação de 15%, e que poderá variar até 3 valores.


CF = MA Total Testes Moodle * 0,85 + TL * 0,15

 

Para os estudantes que não tenham obtido aprovação através da avaliação distribuída ou que desejem efetuar melhoria de nota, haverá um exame escrito na época de recurso, que poderá incluir perguntas de escolha múltipla, completar frases, verdadeiro ou falso, resposta alargada e ou limitada. 

A classificação final (CF) resultará da média ponderada pelo exame escrito (85 %) e pelo trabalho laboratorial (15%), ou apenas pelo exame escrito (100%), caso não pretendam que a classificação da avaliação distribuída rellativa ao trabalho laboratotial seja considerada para avaliação.

CF = E * 0,85 + TG * 0,15 ou CF = E * 100

Melhoria de classificação

Para os estudantes que não tenham obtido aprovação através da avaliação distribuída ou que desejem efetuar melhoria de nota, haverá um exame escrito na época de recurso, que poderá incluir perguntas de escolha múltipla, completar frases, verdadeiro ou falso, resposta alargada e ou limitada. 

A classificação final (CF) resultará da média ponderada pelo exame escrito (85 %) e pelo trabalho laboratorial (15%), ou apenas pelo exame escrito (100%), caso não pretendam que a classificação da avaliação distribuída relativa ao trabalho laboratorial seja considerada para avaliação.

CF = E * 0,85 + TG * 0,15 ou CF = E * 100

Observações

Atendimento em gabinete virtual (tópicos de discussão do Moodle) e no gabinete 341A.


ATUALIZAÇÃO SOBRE MÉTODO DE AVALIAÇÃO:

 

Como combinado e contratualizado com a Comissão de Curso, após publicação desta ficha, e contrariamente ao inicialmente acordado e referido na "Fórmula de cálculo da classificação final", não serão eliminados de avaliação distribuída, os estudantes com classificações abaixo de 45%, podendo assim continuar em avaliação.

 

Por não estar presentemente disponível a edição da secção "Fórmula de cálculo da classificação final", esta informação está a ser acrescentada na janela "Observações".

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