| Código: | CN11006 | Sigla: | MAIA |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Ciências Naturais |
| Ativa? | Sim |
| Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Ciências da Nutrição |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| CNUP | 99 | Plano oficial | 1 | - | 5 | 56 | 135 |
Nesta unidade curricular pretende-se fornecer aos estudantes competências que lhes permitam utilizar com proficiência uma das ferramentas fundamentais para o exercício da futura profissão: a avaliação da ingestão alimentar e nutricional.
Assim, no final desta unidade curricular os estudantes deverão (1) conhecer os métodos de recolha de informação da ingestão alimentar; (2) Ser capazes de recolher, registar e reportar dados da ingestão alimentar individual.
Com esta unidade curricular pretende-se fornecer aos estudantes competências que lhes permitam utilizar com proficiência uma das ferramentas fundamentais para o exercício da futura profissão: a avaliação da ingestão alimentar e nutricional.
1. Metodologias de Avaliação da Ingestão Alimentar
1.1. Enquadramento e terminologia
1.2. Métodos de Avaliação da Ingestão Alimentar
1.3. Variáveis a ter em consideração como determinantes do consumo alimentar
1.4. Considerações éticas na aplicação dos Métodos de Avaliação da Ingestão Alimentar
2. Técnicas de realização de inquéritos
2.1. Metodologias de inquirição
2.2. Quantificação do consumo alimentar: pesagem, modelos alimentares, réplicas, modelos-porção, escalas, álbuns fotográficos.
3. Tipos de inquéritos alimentares (prospectivos e retrospectivos). Princípios, aspectos práticos, vantagens e inconvenientes, validade e precisão.
3.1.Métodos prospetivos: consumo actual
3.1.1. Registos/diários alimentares com recurso a: pesagem, porções estimadas, observação
3.2. Métodos retrospetivos: consumo no passado recente ou distante
3.2.1. 24 h anteriores
3.2.2. História alimentar
3.2.3. Questionários de frequência alimentar
3.3. Métodos combinados
3.4. Métodos de avaliação rápida e/ou com objetivos específicos
4. Metodologias da avaliação da ingestão alimentar em condições especiais (portadores de deficiências, iletrados e outros).
5. Metodologias de avaliação do desperdício alimentar.
6. Critérios de seleção do método a utilizar: objetivo e tipo do estudo, características da população a ser avaliada e recursos disponíveis (económicos, materiais e humanos).
7. Inquéritos alimentares nacionais: panorama Europeu.
Programa prático:
1. Técnicas de realização de inquéritos
2. Colheita de dados através de registos/diários alimentares
3. Colheita de dados através de questionários às 24 h anteriores
4. Colheita de dados através de história alimentar
5. Colheita de dados através de questionários de frequência alimentar
6. Colheita de dados através de métodos de avaliação rápida e ou com objetivos específicos
7. Planear e definir um trabalho de campo a desenvolver.
7.1. Definição de objetivos.
7.2. Construção do questionário a aplicar
7.3. Pré-teste ou ensaio piloto do questionário
7.4. Recolha da informação
7.5. Análise da informação
7.6. Apresentação de resultados.
Sessões teóricas que incidem sobre os aspetos da informação com recurso ao método expositivo.
Sessões teórico-práticas com a inclusão de informação direcionada para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
Sessões práticas em que os alunos serão distribuídos por grupos em que se aplicarão as matérias leccionadas nas sessões teóricas através da elaboração de guiões com atividades a realizar. Nestas sessões priviligia-se a participação ativa e oportuna por parte dos alunos.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 50,00 |
| Participação presencial | 50,00 |
| Total: | 100,00 |
A participação nas aulas de prática laboratorial e trabalho de campo são consideradas indispensáveis para a aprovação de todos os alunos e para a realização do exame final. Os alunos cujo estatuto permite dispensa desta participação devem contactar o docente responsável pela disciplina nas 1ªs duas semanas de aulas. Nestes casos, a aprovação nestas matérias será obtida através da realização de trabalhos que possam ser realizados extra-aulas e que serão divulgados e orientados pelos docentes da unidade curricular.
Componente teórica (50% da nota da UC): nesta Unidade Curricular, os estudantes podem optar por um formato de avaliação distribuída por 2 testes (AD) ou avaliação apenas por exame final (EF).
Componente prática (50% da nota da UC): avaliação contínua com a classificação dos trabalhos solicitados nas aulas. Será privilegiada a observação direta dos estudantes por parte do docente nomeadamente: os seus conhecimentos, desempenho face à resolução das atividades propostas, atitude e participação. A componente prática (trabalho de campo + prática laboratorial) é considerada indispensável para a aprovação de todos os estudantes e para a aprovação desta UC.
As duas componente são obrigatórias e os estudantes deverão garantir uma classificação mínima de 10 valores (em 20) em cada uma das componentes.
A participação nas aulas de prática laboratorial e trabalho de campo são consideradas indispensáveis para a aprovação de todos os alunos e para a realização do exame final. Os alunos cujo estatuto permite dispensa desta participação devem contatar o docente responsável pela disciplina nas 1ªs duas semanas de aulas. Nestes casos, a aprovação nestas matérias será obtida através da realização de trabalhos que possam ser realizados extra-aulas e que serão divulgados e orientados pelos docentes da disciplina.
De acordo com as regras em vigor na FCNAUP.
Tempo de contacto e tempo total da disciplina:
De acordo com o plano de estudos em vigor, a Unidade Curricular representa um tempo total de 135 horas, das quais 56 são de contacto com a equipa docente (14 h Teóricas, 14 h de Prática laboratorial e 28 h de Trabalho de campo), fornecendo 5 unidades de crédito. O tempo de não contacto destina-se à resolução de problemas, tarefas, que completem a formação na Unidade Curricular.