Código Oficial: | 9007 |
Sigla: | AP |
Descrição: | O plano de estudos da licenciatura em Artes Plásticas da FBAUP resulta da adequação dos anteriores cursos de Artes Plásticas — Pintura e Artes Plásticas — Escultura aos princípios do Processo de Bolonha. A estrutura da formação em Artes Plásticas ministrada pela FBAUP, efetua-se com base num plano de estudos de 1º ciclo que privilegia uma formação alargada capaz de fornecer uma sólida preparação aos estudantes, sem limitar excessivamente as suas escolhas futuras. Dos antigos planos de estudos nasceu um único curso de Artes Plásticas, estruturado em três ramos de especialização distintos: Artes Plásticas — Pintura, Artes Plásticas — Escultura e Artes Plásticas — Multimédia. Os dois primeiros resultam da adequação dos antigos cursos ministrados pela Faculdade de Belas Artes, o Ramo de Multimédia vem responder a uma imposição científica que mais não faz do que formalizar uma prática que os anteriores cursos já vinham albergando, embora sem o devido enquadramento curricular. |
Nesta UC, trata-se de fazer uma introdução abrangente às artes plásticas, entendidas aqui como o território da criação, investigação e expressão plásticas no campo das artes, revelando por isso mesmo uma relativa diversidade nos seus conteúdos. Apenas nos anos subsequentes, especialmente nas disciplinas de Atelier I e II, e já após a escolha de um ramo de especialização (Pintura, Escultura ou Multimédia), se poderão ver consolidadas as linhas programáticas apontadas por esta unidade curricular.
O trabalho a realizar oscilará assim entre uma abordagem da plástica dos materiais e dos processos inerentes à sua manipulação (o fazer), e uma outra plasticidade, aquela que define os próprios mecanismos da prática artística (o pensar).
Introduzir e desenvolver as competências do Desenho como instrumento operativo de conhecimento e de reconhecimento.
Desenvolver a acuidade percetiva e visual na relação com as diferentes tipologias do Desenho. Compreender o desenho como veiculo que opera, se relaciona e se equaciona, entre a perceção e representação.
Desenvolver competências de entendimento, manipulação e seleção nos diferentes modos de fazer e meios de representação do desenho.
Fornecer o saber e a segurança de uma tecnologia. Conhecer e aplicar as terminologias básicas do desenho. Sensibilizar o aluno para a importância do património e história do desenho.
Esta disciplina destina-se a fornecer aos alunos dos vários cursos da FBAUP um espaço de reflexão comum sobre a arte, enquanto componente de sistemas culturais que se foram modificando ao longo dos tempos e que diferem nas várias civilizações que lhes deram origem. Deste modo, o programa da disciplina será estruturado à volta de grandes temáticas, capazes de suscitar o confronto e o diálogo entre alunos com experiências e motivações muito diferentes. A disciplina cobre um longo período histórico, que deu origem a magníficas produções artísticas que tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da consciência ocidental. A abordagem será simultaneamente histórica e temática, pretendendo fornecer aos alunos os instrumentos de análise fundamentais para o estudo e apreciação da arte medieval, tanto no seu contexto sócio-histórico original, como quanto à sua importância e significado universal. Procurar-se-á fomentar o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios, e desenvolver as capacidades de entendimento das imagens, fornecendo aos alunos utensílios para observar e interpretar o objecto artístico. O confronto com obras de arte, temas e questões essenciais à história da arte, permitirá a cada aluno tecer a sua própria base de reflexão.
“Introdução à Cultura Contemporânea” é uma unidade curricular teórica comum a ambas Licenciaturas em Design e em Artes Plásticas. De base introdutória, o programa lectivo tem por objectivo fornecer referências e ferramentas para que o estudante possa compreender aspectos fundamentais da cultura contemporânea, bem como familiarizar-se com as principais teorias e com os autores que se têm debruçado sobre esta condição. O programa transmite referências que permitem ao estudante compreender manifestações e palcos onde a cultura se apresenta, seja na estrutura da sociedade e seus fenómenos quotidianos, seja ainda nas interpretações e propostas críticas formuladas pelas áreas das culturas visuais e urbanas.
Explorando a transversalidade da noção de “cultura”, e as contradições inerentes à condição contemporânea, potencia-se uma multiplicidade de aproximações e de leituras que pretendem instigar no estudante a capacidade de reflexão crítica sobre a realidade, bem como despertar a autoreflexividade.
Os conteúdos leccionados dividem-se em duas partes, um conjunto de aulas introdutórias que caracterizam numa perspectiva diacrónica o advento das sociedades contemporâneas (numa perspectiva ocidental), seguidas por aulas temáticas direccionadas para a arte e o design em que se aborda o pensamento e produção artística/cultural. A segunda parte da disciplina envolve visitas de estudo e a disponibilidade para frequentar eventos culturais na cidade.
A bibliografia oferece referências da Teoria Crítica, da Cultura Visual e da Cultura Urbana.
- Introdução às técnicas e tecnologias a partir dos meios digitais;
- Enquadramento da utilização dos meios digitais nas práticas artísticas;
- Fundamentos tecnológicos e oficinais necessários para essa prática;
- Conhecer os mecanismos e os processos relativos à produção audiovisual com meios digitais;
- Realização de exercícios e projectos que consolidem conhecimentos técnicos e teóricos sobre a utilização dos meios digitais;
- Criação de hábitos e metodologias de trabalho alargadas e respectiva valorização da experimentação.
1. Fornecer uma compreensão básica sobre o procedimento científico e as dimensões fundamentais do processo de investigação em Artes Plásticas e Estudos da Arte;
2. Familiarizar os alunos com conceitos, problemas centrais, teorias e práticas fundamentais inerentes ao processo de investigação e à lógica da investigação empírica;
3. Capacitar o estudante para o desenvolvimento de práticas de investigação apoiadas na identificação de uma ideia e formulação de um problema, numa argumentação racional e logicamente elaborada, na pesquisa e organização da informação e na comunicação escrita e oral estruturada, clara e consistente dos objectivos, métodos, resultados e fontes utilizadas;
4. Promover o desenvolvimento de uma consciência ética e crítica em torno das actividades de investigação e produção do conhecimento científico sobre artes.
Esta unidade teórica tem como principal objetivo enriquecer de forma articulada os projetos desenvolvidos, e a desenvolver, nas restantes propostas curriculares do curso, em particular em relação à disciplina de Artes Plásticas. Será estimulado o exercício de leitura interpretativo de obras de arte recentes. Que temas e conceitos comunicam? Como?
Objetivos específicos:
- Introdução à prática de reflexão teórica em torno da arte contemporânea;
- Introdução aos conceitos-chave que fundamentam o campo da arte contemporânea;
- Promoção de uma reflexão informada a partir dos conceitos e das obras apresentadas;
- Disseminação do pensamento artístico atual;
Nesta Unidade Curricular, com o estudo da geometria, pretende-se incentivar as capacidades lógico-dedutivas do estudante, construindo uma atitude analítica e fortalecendo o caráter sintético relativamente ao mundo dos objetos e dos espaços, a partir da consciência e exploração do corpo no espaço. Partindo do pressuposto da geometria como estrutura do desenho, o estudante deverá adquirir saberes que lhe permitam utilizar os sistemas projetivos de representação geométrica rigorosa como base do conhecimento e do entendimento das formas dos objetos e dos espaços e da sua mútua inter-relação.
Esta disciplina destina-se a fornecer aos alunos dos vários cursos da FBAUP um espaço de reflexão comum sobre a arte, enquanto componente de sistemas culturais que se foram modificando ao longo dos tempos e que diferem nas várias civilizações que lhes deram origem. Deste modo, o programa da disciplina será estruturado à volta de grandes temáticas, capazes de suscitar o confronto e o diálogo entre alunos com experiências e motivações muito diferentes. A disciplina cobre o período histórico do Renascimento, que deu origem a magníficas produções artísticas que tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da consciência ocidental. A abordagem será simultaneamente histórica e temática, pretendendo fornecer aos alunos os instrumentos de análise fundamentais para o estudo e apreciação da arte renascentista, tanto no seu contexto sócio-histórico original, como quanto à sua importância e significado universal. Procurar-se-á fomentar o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios, e desenvolver as capacidades de entendimento das imagens, fornecendo aos alunos utensílios para observar e interpretar o objecto artístico. O confronto com obras de arte, temas e questões essenciais à história da arte, permitirá a cada aluno tecer a sua própria base de reflexão.
As tecnologias da imagem têm uma dimensão transversal na educação artística, tornando a introdução à sua teoria e prática uma necessidade fundamental, na fase inicial da Licenciatura em Artes Plásticas. É neste sentido que a Unidade Curricular (U.C.) de Tecnologias da Imagem decorre no 2º Semestre do 1º ano do curso, sendo obrigatória para os três ramos (Pintura, Escultura e Multimédia). Pretende-se com esta U.C. uma formação de base que promova os primeiros contactos com a teoria e prática das tecnologias da imagem. Começando pela Fotografia e o Vídeo, partindo dos respectivos dispositivos até aos seus desdobramentos nas técnicas e temáticas a abordar, no sentido da produção de imagens, bem como, da sua crítica e contextualização na prática artística.
Introduzir e aprofundar competências técnicas e processuais no âmbito do desenho, que ampliem as capacidades expressivas e comunicativas de cada estudante.
Consolidar a coordenação olhar-gesto nas representações do real.
Iniciar o confronto crítico com o universo histórico e funcional das imagens e processos de desenho.
Situar a relação entre perceção visual e perceção háptica como base operativa do desenho.
Compreender e usar o desenho como processo de hipótese e correcção.
Estimular o uso do desenho como instrumento privilegiado na mediação da realidade visível e conceptual.
Desenvolver competências que potenciem uma aprendizagem contínua e a gestão autónoma do trabalho.
Fornecer os instrumentos conceptuais capazes de potenciar o exercício de uma reflexão crítica e informada que tenha como objecto primeiro a criação e recepção das obras de arte. O contacto com um percurso temático historicamente orientado —o qual percorre o pensamento de alguns dos principais agentes da reflexão estética do passado e da contemporaneidade— deverá potenciar a autonomia crítica e a interiorização da intrínseca interdependência entre a dimensão de produção e recepção artísticas e o discurso conceptual; e, de um modo mais lato, a intrínseca interdependência entre as representações de mundo privilegiadas por uma dada época, cultura ou artista, e o modo como a arte é pensada, produzida e experienciada. Neste sentido, pensar a arte será, antes do mais, entendido como uma investigação sobre o próprio pensamento, isto é, sobre os instrumentos culturais de representação do real. Procuraremos identificar qual a especificidade das linguagens de representação artísticas face a outras formas de pensar e experienciar o mundo. Genericamente, o problema da Representação colocar-se-á segundo uma dupla dimensão: 1) Qual a representação de mundo privilegiada por uma dada época, cultura ou indivíduo? Isto é, de forma simplificada, qual a resposta fornecida à questão o que é o mundo?; ou ainda, qual o modo privilegiado de representar o mundo? 2) Qual a representação de arte privilegiada por uma da época, cultura ou indivíduo? Isto é, de forma simplificada, qual a resposta fornecida à questão o que é a arte? Se normalmente é em função de uma resposta, pelo menos implícita, à questão o que é o mundo? que se define a resposta à questão o que é a arte?, também é possível pensar que em algumas épocas, práticas ou pensadores é em função da segunda que se define a primeira. É disto exemplo o modo como a representação de mundo produzida pela arte num determinado período histórico-cultural condiciona activamente a própria transformação do mundo —estejam ou não os agentes conscientes disso. Parece-nos possível pensar a história da arte e a história da estética, enquanto reflexão temática, como resultado de um processo de interacção entre uma —múltipla— representação de mundo e uma —igualmente múltipla— representação de arte. Esta interacção desenvolve-se em duas vertentes principais: a) — A da adequação —ou inadequação— da representação artística a uma subjacente, mas nem sempre consciente representação de mundo. Segundo esta concepção, a arte imita a vida. É este o óbice maior à noção de representação mimética, que durante largo tempo estruturou e condicionou a arte ocidental: tratar-se-ia sempre de uma representação de segundo grau, isto é, da representação de uma representação. b) — A adequação do mundo a uma determinada representação artística de mundo — isto é, o desejo de fazer do mundo uma obra de arte. Este é o desejo que animou ao longo, pelo menos, do último século, as vanguardas artísticas socialmente comprometidas. Segundo este modelo, que é o da modernidade, não é a arte que imita a vida, é a vida que imita a arte. No entanto, a pretensão várias vezes formulada de adequar o mundo a uma representação ideal inspirou algumas das mais terríveis experiências políticas do século XX. Isto torna claro o carácter extremamente problemático da relação entre arte e realidade, adquirindo um papel central a noção de representação: é a partir dela que um e outro conceito se definem. Torna-se, por isso, pertinente interrogar a arte a partir da noção de representação, segundo as variáveis acima referidas. O equacionar destas variáveis permitirá uma focalização das nossas análises, desenhando um percurso dirigido, tendente a proporcionar uma compreensão da arte enquanto fenómeno cultural histórica e culturalmente situado.
A cultura em geral e a história e a teoria das artes em particular são utensílios fundamentais para a elaboração de projectos e trabalhos dos alunos noutras disciplinas, permitindo-lhes desenvolver pesquisas plásticas concretas; têm assim um papel importante na sua formação e avaliação, permitindo-lhes reflectir sobre a sua própria prática artística. Na nossa época de proliferação das imagens digitais, a história da arte continua a demonstrar que as imagens que marcam a cultura visual contemporânea não surgiram do nada, e que a análise do seu substrato material e do seu contexto social é absolutamente necessária para um correcto entendimento histórico da sua função e do seu impacte visual. As obras de arte são o produto de interacções várias entre artistas sensíveis à visualidade e circunstâncias históricas específicas. A função da história da arte é, pois, a de compreender este processo criativo de múltiplas maneiras.
Iniciação à linguagem sonora nos domínios da matéria, da plasticidade e da espacialidade. Estudo do som enquanto matéria plástica.
Estudo do trabalho sonoro como prática artística.
Introdução tecnológica e oficinal, aos fundamentos essenciais para essa prática.
Aquisição de conhecimentos teóricos, em articulação com o trabalho de campo e de estúdio, que permitam um enquadramento desta prática artística no contexto contemporâneo.
Compreensão de noções básicas de acústica.
Compreensão e aplicação dos mecanismos e dos aspectos fundamentais da gravação/captação e reprodução do som digital.
Desenvolvimento de instrumentos individuais e colectivos de análise e reflexão sobre o trabalho realizado.
Criação de hábitos e metodologias de trabalho alargados, e respectiva valorização da experimentação.
Desenho e Ilustração pretende ativar um espaço de criação do desenho direcionado para a ilustração. Tem como objetivos de estudo:
1- Conhecer as diferentes definições de ilustração e os seus campos de atuação;
2 - Explorar diferentes suportes, meios e técnicas segundo as questões da narrativa, da personagem e ambientes;
3 - Abordar de forma criativa e critica os diferentes exercicios de acordo com o publico alvo e meios de divulgação;
4- Trabalhar os diferentes projetos de acordo com os obejtivos especificos dos exercicios. Ou sejam: exploração do desenho e palavra, desenho e imagem, desenho e som tendo presente a diverisdade exploratória de materiais e meios de concretização.
5- Ampliar a autonomia, capacidade de exploração e concretização visual inerente ao campo alargado da ilustração.
Relacionar a actividade projectual e a dinâmica processual Desenvolver metodologias de investigação projectual. Reconhecer e trabalhar as diferentes fases do desenvolvimento projectual nas suas múltiplas conexões e inter relações. Trabalhar as acções e dinâmicas processuais. Desenvolver conhecimentos de análise das imagens do desenho. Adequar e explorar os meios, suportes e instrumentos.
Compreender a implicação entre as formas de representação artística e criativa e as representações de sujeito e mundo que lhe subjazem.
Potenciar o exercício de uma reflexão crítica e informada que tenha como objecto primeiro a criação e recepção das obras de arte.
Pensar a prática criativa como uma investigação sobre o próprio pensamento e sobre os instrumentos culturais de representação do mundo como experiência humana.
Ter consciência do processo, historicamente ancorado, da formação e desenvolvimento dos valores e instrumentos conceptuais inerentes à experiência estética.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura de fibra, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Em Laboratório de Fotografia são apresentados os conhecimentos técnicos e conceptuais da gramática fotográfica e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Com o intuito de compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica específica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
- Introdução às técnicas e tecnologias de modelação e animação 3D;
- Enquadramento da modelação e animação 3D nas práticas artísticas.
A UC marca como objectivo geral primordial difundir os procedimentos básicos da tecnologia da modelação, explorando-os na especificidade da representação da figura humana, partindo de modelo vivo. Pretende esclarecer os estudantes da relação de interdependência de estruturação tridimensional e desenho, de luz e volume, de corpo e espaço, na criação de peças artísticas modeladas de representação da figura humana.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Consciencialização sensorial das formas no espaço tridimensional;
- experimentação dos princípios gerais de composição da escultura;
- experimentação dos processos de modelação de figura humana, em barro hidratado com água, partindo da observação de modelo vivo;
- experimentação de processos de moldagem tradicionais, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de Modelos modelados;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação e Moldagem no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizado de informação);
- Capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- reconhecer os processos de modelação como espaço de liberdade associado ao desenho, à experimentação volumétrica e ao transitório na escultura, enquanto apontamento de volume e escala;
- aprofundar conhecimentos sobre processos de modelação e moldagem, suas matérias e ferramentas de apoio e suas interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
- aprofundar conhecimentos sobre a estruturação de volumes e sua relação espacial;
- consciencialização e exploração de uma linguagem própria no fazer da modelação;
- aprofundar conhecimentos sobre anatomia humana artística, ao nível da osteologia e miologia;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universos dos processos de moldagem e fundição de metais como espaços de investigação do processo e discurso artístico contemporâneo, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências nestas áreas de produção.
Com foco nos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia, esta UC pretende, no apoio à idealização, produção e finalização de projectos que envolvam moldagem e metal fundido, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias, métodos e tecnologia, que lhe são próprias, viabilizando outros olhares sobre o seu complexo, no geral e na relação com a arte contemporânea, na assunção da fundição de metais, como território de possibilidade de investigação académica, prática/teórica, no universo das Artes Plásticas - Escultura.
Outros objectivos gerais serão:
- consciencialização dos princípios gerais da tecnologia de fundição de metais;
- aplicação dos princípios da fundição artística de pequeno formato;
- refinamento na prática dos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia;
- consciencialização da prática de manipulação das diferentes matérias envolvidas nos processos de moldagem e fundição: ceras, areias, gesso cerâmico, gesso refractários, metais e ligas de metais;
- aplicação das regras de segurança pessoal e colectiva, no manuseamento dos equipamentos de apoio e na generalidade das acções, das diferentes etapas dos processos de fundição;
- experimentação de diversos processos de moldagem, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de modelos para fundição;
- refinamento da prática de oficina de moldagem e fundição, na relação e coordenação com as diferentes necessidades de atelier criativo e de escultura;
- refinamento da relação de trabalho colectivo e observação das normas de respeito e atenção pelo outro;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Moldagem e da fundição de metais no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração de expressão individual, na proposta e produção de projectos que envolvam moldagem e metal fundido;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal entre processos de moldagem, fundição e reprodução;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
- Conquista de autonomia nos processos de moldagem e fundição, no uso, manipulação e gestão das matérias utilizadas, bem como, ferramentas de apoio;
- pesquisas de enquadramento de moldagem e fundição associadas ao campo artístico contemporâneo, e interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Iniciação ao cinema de animação. Regras básicas para elaborar um projecto de filme - narrativa, imaginário, personagens, e expressão animada segundo três aspectos essenciais: duração, movimento e metamorfose. Primeira aproximação à história e análise da animação em cinema e video - convenções e gramática, géneros, técnicas e estruturas narrativas. Procura-se obter do aluno uma atitude criativa , crítica e consciente das potencialidades e limites dos media utilizados, assim como dos elementos constituintes da video-cinematografia na área da expressão animada. Tendo como princípio que a animação é um trabalho colectivo com um objectivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
• Desenvolver conhecimentos tecnológicos, históricos, teóricos e práticos sobre o Som nas Artes Plásticas.
• Encorajar uma postura crítica e reflexiva, promovendo hábitos de argumentação e discussão dos projectos.
• Compreender as especificidades agregadas à Arte Sonora e adequar os múltiplos recursos e media disponíveis para desenvolver os projectos nesta área.
• Projectar e desenvolver trabalhos de Arte Sonora, valorizando metodologias e a experimentação.
A UC, Cenografia, pretende desenvolver a sua ação pedagógica e cientifica tendo como objetivo o crescimento de uma consciência mais ampliada sobre o âmbito da Cenografia.
Pretende-se que os estudantes façam uma viagem histórica sobre a evolução da Cenografia. É de vital importância que os estudantes fiquem conhecedores da relevância da Área Cénica em diferentes âmbitos da arte, da afinidade desta com outros territórios criativos que se faça uma profunda reflexão e que se consciencialize profundamente a importância destas afinidades para a evolução e para a consequente autonomia conseguida.
É também intento da UC analisar temas de fundamental importância como: produção, luminotecnia, sonoplastia, figurino, adereços, ... Ao estudante é colocado o objetivo de desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre técnicas e processos relacionados com estes territórios de atuação Cénica.
Tem, ainda, como intento analisar a importância do envolvimento dos diferentes intervenientes no processo criativo e no processo de produção e também dissecar e apreender as diferentes metodologias envolvidas no processo de desenvolvimento de trabalho individual com as que se aplicam no desenvolvimento do trabalho em coletivo.
Contribuir para otimizar as competências do desenho nas diferentes fases da formalização de um problema prático (projeto)
Promover a experimentação e a organização de ideias, conceitos e práticas através de estratégias operativas do desenho
Contribuir para a experiência e adequação de ferramentas do desenho que consolidem o desenvolvimento de metodologias projetuais e/ou processuais
Ajudar a formar imagens e conceitos adequados que suportem o desenvolvimento e formalização do projeto.
Promover atitudes de participação ativa e fomentar a cooperação entre os estudantes – respetivas vertentes académicas e práticas profissionais – e entre estes e as diferentes unidades curriculares.
Promover a reflexão e espírito crítico no âmbito do projeto.
Esta unidade curricular de caráter teórico-prático tem como assunto exclusivo o estudo do corpo humano, na sua complexidade visual, morfológica e como imagem, tendo como instrumento para esse estudo o desenho, nas suas variadas estratégias. Trata-se, não de produzir desenhos “autónomos” e autorais cujo pretexto é a figura humana, mas, antes pelo contrário, de sobrevalorizar as competências do desenho como meio para entender, organizar e comunicar o conhecimento. No cruzamento entre as “velhas” e “novas” anatomias pretende-se sistematizar, aprofundar e desenvolver competências no âmbito do estudo do corpo e das suas diferentes representações, de desenvolver e enquadrar capacidades gráficas de tratamento do desenho, problematizando as questões implicadas nessa seleções, assim como desenvolver conhecimentos sobre os conceitos implicados tais como representação, imagem, figura, corpo e modelo.
A cultura em geral e a história e a teoria das artes em particular são utensílios fundamentais para a elaboração de projectos e trabalhos dos alunos noutras disciplinas, permitindo-lhes desenvolver pesquisas plásticas concretas; têm assim um papel importante na sua formação e avaliação, permitindo-lhes reflectir sobre a sua própria prática artística.
Na nossa época de proliferação das imagens digitais, a história da arte continua a demonstrar que as imagens que marcam a cultura visual contemporânea não surgiram do nada, e que a análise do seu substrato material e do seu contexto social é absolutamente necessária para um correcto entendimento histórico da sua função e do seu impacte visual. As obras de arte são o produto de interacções várias entre artistas sensíveis à visualidade e circunstâncias históricas específicas. A função da história da arte é, pois, a de compreender este processo criativo de múltiplas maneiras.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Em Laboratório de Fotografia são apresentados os conhecimentos técnicos e conceptuais da gramática fotográfica e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Com o intuito de compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica específica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
Práticas do Vídeo I é uma unidade curricular teorico-prática que introduz a realização e a produção videográfica no contexto da prática artística. As três propostas que organizam os conteúdos visuais e técnicos, assim como, os conceitos operatórios de um exercício, são expostas nas aulas e desenvolvidas num processo laboratorial. A cada proposta corresponde igualmente uma bibliografia e videografia específica que contextualiza a prática, a metodologia e a aprendizagem tecnológica. O desenvolvimento das propostas é individual ou de grupo. Todas as propostas são acompanhadas antes de uma apresentação final. Procurar-se-á estimular através de uma aprendizagem orientada a reflexão autónoma e crítica.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a procedimentos históricos ( técnicas da litografia, técnicas fotogravura). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
Criar projetos artísticos originais performativos, a partir de uma pesquisa teórica e prática.
Experimentar, encontrar e defender soluções práticas.
Conhecer as grandes linhas da história da performance, temas fraturantes e autores pertinentes.
Analisar criticamente questões específicas ligadas à prática artística de índole performativa, à sua apresentação, documentação e relação com os seus públicos.
Comunicar dúvidas, argumentar, debater ideias e projetos seus e dos outros.
Discutir e levantar diferentes pontos de vista, sugerir leituras, experiências e possíveis soluções num ambiente de partilha artística e intelectual.
Proporcionar novas oportunidades e aconselhamento a nível da prática da oficina de pintura, a alunos de vários anos, que desejem ampliar a sua experiência curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura.
Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação prática, a investigação, e problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo/projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura, que propiciem, ao discente, ferramentas para uma reflexão e fundamentação consistente e objetiva, na escolha das suas metodologias práticas para o desenvolvimento de um projeto pictórico.
A unidade curricular de Práticas da Fotografia tem como principal objectivo a concepção e produção de um projecto fotográfico individual, original, a par da consolidação de conhecimentos técnicos previamente adquiridos em Laboratório de Fotografia.
Privilegia-se um pensamento autónomo e crítico no desenvolvimento técnico e conceptual do projecto, capaz de reconhecer a especificidade do meio fotográfico e de a experienciar na relação com outros media.
O tema de trabalho, e respectiva fundamentação/investigação teórica, deverá ser definida individualmente por cada estudante e apresentada em aula no início do semestre.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de modelação como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da modelação e nas áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que necessitem das práticas de modelação, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias e processos da modelação que marcam a contemporaneidade da escultura. Matérias plásticas, dúcteis; naturais, sintéticas e compósitas, nas suas diversas formulações, serão foco de análise e experimentação.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo das Práticas de Modelação, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- aplicação de processos de modelação associados a diversas matérias dúcteis;
- refinamento da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração da linguagem individual no fazer da modelação;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal dos processos de modelação;
- Análise e reflexão sobre desenho, no espaço da modelação; luz e sombra; espaço positivo e negativo; modelo e representação;
- autonomia no fabrico, manipulação e gestão das matérias naturais, sintéticas e compósitas, utilizadas nos processos de modelação.
Entender a Sociologia da Cultura enquanto ramo capaz de ler a sociedade nas suas dinâmicas de identidade, incorporação de sentido e poder;
Analisar sociologicamente práticas, objectos e discursos do campo cultural;
Situar a experiência estética na realidade social, captando a ressonância do campo artístico no contexto social mais vasto.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, técnicas, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica. No âmbito da UC, o estudante deverá ser capaz de projetar, ensaiar/experimentar, testar e expor os procedimentos que mais se adequem à concretização dos seus projetos, sendo valorizados quer os processos como os resultados obtidos - conforme o programa e objetivos enunciados.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Aprofundamento na prática e história do cinema de animação - nível II. Concepção e realização de uma curta-metragem em animação. Iniciação ao cinema de animação. Regras básicas para elaborar um projecto de filme - narrativa, imaginário, personagens, e expressão animada segundo três aspectos essenciais: duração, movimento e metamorfose. Elaboração de story-boards, animatics e mapas de programação. História e análise da animação em cinema e video, as convenções e a gramática, os géneros, técnicas e as estruturas narrativas. As diversas aplicações da animação: Filme de autor, efeitos especiais, genéricos de filmes, institucionais, documentário. Desenvolvimento de projectos acentuando-se a componente de produção e pós-produção\edição digital.Tendo como princípio que a animação é um trabalho colectivo com um objectivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
Em termos genéricos, fornecer aos estudantes um conjunto diversificado de ferramentas teóricas e conceptuais que lhes permitam investigar e compreender, a partir de perspectivas antropológicas, os fenómenos urbanos contemporâneos. Em termos concretos, sensibilizar os estudantes para a natureza específica da antropologia, vocacionada para o estudo da alteridade, e particularmente dotada para demonstrar que um conjunto muito alargado de fenómenos antropológicos resultam de complexos processos históricos, sociais e culturais, que não se compaginam com explicações “naturalizadas” simplistas e altamente redutoras.
Iniciação à linguagem sonora nos domínios da matéria, da plasticidade e da espacialidade. Estudo do som enquanto matéria plástica.
Estudo do trabalho sonoro como prática artística.
Introdução tecnológica e oficinal, aos fundamentos essenciais para essa prática.
Aquisição de conhecimentos teóricos, em articulação com o trabalho de campo e de estúdio, que permitam um enquadramento desta prática artística no contexto contemporâneo.
Compreensão de noções básicas de acústica.
Compreensão e aplicação dos mecanismos e dos aspectos fundamentais da gravação/captação e reprodução do som digital.
Desenvolvimento de instrumentos individuais e colectivos de análise e reflexão sobre o trabalho realizado.
Criação de hábitos e metodologias de trabalho alargados, e respectiva valorização da experimentação.
Desenho e Ilustração pretende ativar um espaço de criação do desenho direcionado para a ilustração. Tem como objetivos de estudo:
1- Conhecer as diferentes definições de ilustração e os seus campos de atuação;
2 - Explorar diferentes suportes, meios e técnicas segundo as questões da narrativa, da personagem e ambientes;
3 - Abordar de forma criativa e critica os diferentes exercicios de acordo com o publico alvo e meios de divulgação;
4- Trabalhar os diferentes projetos de acordo com os obejtivos especificos dos exercicios. Ou sejam: exploração do desenho e palavra, desenho e imagem, desenho e som tendo presente a diverisdade exploratória de materiais e meios de concretização.
5- Ampliar a autonomia, capacidade de exploração e concretização visual inerente ao campo alargado da ilustração.
A unidade curricular tem como objetivo o estudo e compreensão das artes visuais na segunda metade do século XX, nomeadamente:
Análise da obra de artistas que estão na origem e desenvolvimento de movimentos, transformações e rupturas que definiram as práticas artísticas deste período histórico; estabelecer relações com obras e artistas que os precederam e sucederam.
Compreender e conhecer os materiais, processos e práticas que conduziram a uma alteração das formas de produção e de receção das obras artísticas, que por sua vez provocaram uma contínua redefinição de arte e dos seus fundamentos.
Conhecer a diversidade das práticas e processos artísticos, a sua relação e cruzamento com outros domínios artísticos (inter e multidisciplinariedade);
Contextualizar e relacionar as obras, artistas e movimentos com o sistema artístico (teoria e crítica da arte, exposições e museus) e o seu o momento histórico.
Desenvolver práticas para a compreensão e análise de obras artísticas.
Aprofundar a capacidade de estudo analítico, crítico e comparado da história da arte através de exercícios de interpretação de obras e de textos de artistas e de história/crítica de arte.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura de fibra, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Em Laboratório de Fotografia são apresentados os conhecimentos técnicos e conceptuais da gramática fotográfica e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Com o intuito de compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica específica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a procedimentos históricos (técnicas de transferência, técnicas litografia, técnicas fotomecânicas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
- Introdução às técnicas e tecnologias de modelação e animação 3D;
- Enquadramento da modelação e animação 3D nas práticas artísticas.
A UC marca como objectivo geral primordial difundir os procedimentos básicos da tecnologia da modelação, explorando-os na especificidade da representação da figura humana, partindo de modelo vivo. Pretende esclarecer os estudantes da relação de interdependência de estruturação tridimensional e desenho, de luz e volume, de corpo e espaço, na criação de peças artísticas modeladas de representação da figura humana.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Consciencialização sensorial das formas no espaço tridimensional;
- experimentação dos princípios gerais de composição da escultura;
- experimentação dos processos de modelação de figura humana, em barro hidratado com água, partindo da observação de modelo vivo;
- experimentação de processos de moldagem tradicionais, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de Modelos modelados;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação e Moldagem no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizado de informação);
- Capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- reconhecer os processos de modelação como espaço de liberdade associado ao desenho, à experimentação volumétrica e ao transitório na escultura, enquanto apontamento de volume e escala;
- aprofundar conhecimentos sobre processos de modelação e moldagem, suas matérias e ferramentas de apoio e suas interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
- aprofundar conhecimentos sobre a estruturação de volumes e sua relação espacial;
- consciencialização e exploração de uma linguagem própria no fazer da modelação;
- aprofundar conhecimentos sobre anatomia humana artística, ao nível da osteologia e miologia;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universos dos processos de moldagem e fundição de metais como espaços de investigação do processo e discurso artístico contemporâneo, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências nestas áreas de produção.
Com foco nos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia, esta UC pretende, no apoio à idealização, produção e finalização de projectos que envolvam moldagem e metal fundido, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias, métodos e tecnologia, que lhe são próprias, viabilizando outros olhares sobre o seu complexo, no geral e na relação com a arte contemporânea, na assunção da fundição de metais, como território de possibilidade de investigação académica, prática/teórica, no universo das Artes Plásticas - Escultura.
Outros objectivos gerais serão:
- consciencialização dos princípios gerais da tecnologia de fundição de metais;
- aplicação dos princípios da fundição artística de pequeno formato;
- refinamento na prática dos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia;
- consciencialização da prática de manipulação das diferentes matérias envolvidas nos processos de moldagem e fundição: ceras, areias, gesso cerâmico, gesso refractários, metais e ligas de metais;
- aplicação das regras de segurança pessoal e colectiva, no manuseamento dos equipamentos de apoio e na generalidade das acções, das diferentes etapas dos processos de fundição;
- experimentação de diversos processos de moldagem, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de modelos para fundição;
- refinamento da prática de oficina de moldagem e fundição, na relação e coordenação com as diferentes necessidades de atelier criativo e de escultura;
- refinamento da relação de trabalho colectivo e observação das normas de respeito e atenção pelo outro;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Moldagem e da fundição de metais no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração de expressão individual, na proposta e produção de projectos que envolvam moldagem e metal fundido;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal entre processos de moldagem, fundição e reprodução;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
- Conquista de autonomia nos processos de moldagem e fundição, no uso, manipulação e gestão das matérias utilizadas, bem como, ferramentas de apoio;
- pesquisas de enquadramento de moldagem e fundição associadas ao campo artístico contemporâneo, e interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
Entende-se que esta disciplina deverá ser alargada numa perspectiva que abarque os aspectos de criatividade.A técnica não se limita a um meio e um método mas,constitui-se ela própria,um incontroverso significado de criatividade.
Analisar, entender e usar as diversas funções do mosaico nas diferentes técnicas utilizadas.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica do mosaico e das várias aplicações desta técnica.
Entender o mosaico como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Trabalhar a autonomia e prática do Desenho como meio reflexivo, expressivo e comunicante; Desenvolver a ideia do desenho como objecto artístico, numa perspectiva próxima das investigações produzidas nas áreas de Pintura, Multimédia, Escultura, trabalhando as suas similitudes e diferenças; Prosseguir a ideia do caráter “projetual” do Desenho nas suas possíveis e diferentes vertentes; Trabalhar numa “simulação” da investigação de ateliê, numa responsabilização das estratégias metodológicas escolhidas; Desenvolver o discurso crítico do trabalho produzido através do debate de ideias e da elaboração de textos Aprofundar conhecimentos e valias do Desenho e da sua História, fundamentalmente no que se refere ao Desenho Contemporâneo.
A disciplina de Psicologia da Arte ambiciona cumprir dois objectivos fundamentais que estão entre si relacionados. Em primeiro lugar, evidenciar a utilidade de conceitos e teorias psicológicas para a abordagem e investigação do fenómeno artístico; e, em segundo lugar, demonstrar que a Psicologia, enquanto ciência humana, não se restringe à psicopatologia e que a sua aplicação prática ultrapassa largamente o campo reduzido da psicoterapia. Noutros termos, a disciplina de Psicologia da Arte pretende sensibilizar os alunos para as problemáticas centrais da disciplina através de uma abordagem integrativa que pensa os fenómenos artísticos na sua globalidade, independentemente das suas diversas proveniências (“normal”, “patológica”, “adulta”, “infantil”, “primitiva”, “civilizada”, etc.).
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro e nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente as técnicas de kilncasting: casting e pâte de verre.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas
Se todas as fotografias são por natureza ‘de história’, a questão que se coloca, no âmbito da sua historiografia é, qual a natureza dessa História e que metodologias se adequam ao tratamento do seu extenso e ilimitado arquivo. De outra forma, quais os enunciados adequados para investigar a imagem fotográfica como um intermédia disciplinar, a par da dispersão de técnicas, imagens e afinidades literárias e científicas que a compõem.
O objectivo da unidade curricular de Teoria e História da Fotografia é o de introduzir uma leitura política, ética e crítica sobre a imagem fotográfica, que decomponha essa dispersão interdisciplinar.
Iniciação à história e teoria do cinema.
Iniciação à problemática da imagem cinematografica na perspectiva do realizador e do espectador.
Primeira aproximação à cultura visual no contexto mediático contemporâneo.
Motivar metodologias de análise e leituras diferenciadas.
Acentuar uma visão crítica e contextualizada.
Afirmação de um discurso individual e criativo.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Iniciação ao cinema de animação. Regras básicas para elaborar um projecto de filme - narrativa, imaginário, personagens, e expressão animada segundo três aspectos essenciais: duração, movimento e metamorfose. Primeira aproximação à história e análise da animação em cinema e video - convenções e gramática, géneros, técnicas e estruturas narrativas. Procura-se obter do aluno uma atitude criativa , crítica e consciente das potencialidades e limites dos media utilizados, assim como dos elementos constituintes da video-cinematografia na área da expressão animada. Tendo como princípio que a animação é um trabalho colectivo com um objectivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
• Desenvolver conhecimentos tecnológicos, históricos, teóricos e práticos sobre o Som nas Artes Plásticas.
• Encorajar uma postura crítica e reflexiva, promovendo hábitos de argumentação e discussão dos projectos.
• Compreender as especificidades agregadas à Arte Sonora e adequar os múltiplos recursos e media disponíveis para desenvolver os projectos nesta área.
• Projectar e desenvolver trabalhos de Arte Sonora, valorizando metodologias e a experimentação.
A UC, Cenografia, pretende desenvolver a sua ação pedagógica e cientifica tendo como objetivo o crescimento de uma consciência mais ampliada sobre o âmbito da Cenografia.
Pretende-se que os estudantes façam uma viagem histórica sobre a evolução da Cenografia. É de vital importância que os estudantes fiquem conhecedores da relevância da Área Cénica em diferentes âmbitos da arte, da afinidade desta com outros territórios criativos que se faça uma profunda reflexão e que se consciencialize profundamente a importância destas afinidades para a evolução e para a consequente autonomia conseguida.
É também intento da UC analisar temas de fundamental importância como: produção, luminotecnia, sonoplastia, figurino, adereços, ... Ao estudante é colocado o objetivo de desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre técnicas e processos relacionados com estes territórios de atuação Cénica.
Tem, ainda, como intento analisar a importância do envolvimento dos diferentes intervenientes no processo criativo e no processo de produção e também dissecar e apreender as diferentes metodologias envolvidas no processo de desenvolvimento de trabalho individual com as que se aplicam no desenvolvimento do trabalho em coletivo.
Entendendo a produção e recepção de obras de arte como um processo dinâmico de criação de significações e valores, a Crítica da Arte, enquanto lugar de uma recepção especializada, será entendida numa dimensão constituinte: o trabalho da crítica não consiste apenas em identificar sentidos ou valores prévios à relação de recepção, mas de os produzir a partir das propostas do autor.
Contribuir para otimizar as competências do desenho nas diferentes fases da formalização de um problema prático (projeto)
Promover a experimentação e a organização de ideias, conceitos e práticas através de estratégias operativas do desenho
Contribuir para a experiência e adequação de ferramentas do desenho que consolidem o desenvolvimento de metodologias projetuais e/ou processuais
Ajudar a formar imagens e conceitos adequados que suportem o desenvolvimento e formalização do projeto.
Promover atitudes de participação ativa e fomentar a cooperação entre os estudantes – respetivas vertentes académicas e práticas profissionais – e entre estes e as diferentes unidades curriculares.
Promover a reflexão e espírito crítico no âmbito do projeto.
Esta unidade curricular de caráter teórico-prático tem como assunto exclusivo o estudo do corpo humano, na sua complexidade visual, morfológica e como imagem, tendo como instrumento para esse estudo o desenho, nas suas variadas estratégias. Trata-se, não de produzir desenhos “autónomos” e autorais cujo pretexto é a figura humana, mas, antes pelo contrário, de sobrevalorizar as competências do desenho como meio para entender, organizar e comunicar o conhecimento. No cruzamento entre as “velhas” e “novas” anatomias pretende-se sistematizar, aprofundar e desenvolver competências no âmbito do estudo do corpo e das suas diferentes representações, de desenvolver e enquadrar capacidades gráficas de tratamento do desenho, problematizando as questões implicadas nessa seleções, assim como desenvolver conhecimentos sobre os conceitos implicados tais como representação, imagem, figura, corpo e modelo.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Em Laboratório de Fotografia são apresentados os conhecimentos técnicos e conceptuais da gramática fotográfica e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Com o intuito de compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica específica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
Práticas do Vídeo I é uma unidade curricular teorico-prática que introduz a realização e a produção videográfica no contexto da prática artística. As três propostas que organizam os conteúdos visuais e técnicos, assim como, os conceitos operatórios de um exercício, são expostas nas aulas e desenvolvidas num processo laboratorial. A cada proposta corresponde igualmente uma bibliografia e videografia específica que contextualiza a prática, a metodologia e a aprendizagem tecnológica. O desenvolvimento das propostas é individual ou de grupo. Todas as propostas são acompanhadas antes de uma apresentação final. Procurar-se-á estimular através de uma aprendizagem orientada a reflexão autónoma e crítica.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a procedimentos históricos ( técnicas da litografia, técnicas fotogravura). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
. Contribuir para a perspectivação crítica e a consolidação dos projetos individuais de cada estudante, complementando o trabalho desenvolvido na UC Projeto;
. Valorizar diferentes metodologias associadas ao trabalho em estúdio;
. Confrontar e discutir diferentes processos do pensar e do fazer;
. Estimular a transversalidade com outras unidades curriculares;
. Desenvolver instrumentos de análise, individuais e em grupo;
. Fomentar a reflexão crítica sobre as práticas artísticas contemporâneas.
. Estabelecer pontes e contaminações entre a escola e o seu exterior.
Criar projetos artísticos originais performativos, a partir de uma pesquisa teórica e prática.
Experimentar, encontrar e defender soluções práticas.
Conhecer as grandes linhas da história da performance, temas fraturantes e autores pertinentes.
Analisar criticamente questões específicas ligadas à prática artística de índole performativa, à sua apresentação, documentação e relação com os seus públicos.
Comunicar dúvidas, argumentar, debater ideias e projetos seus e dos outros.
Discutir e levantar diferentes pontos de vista, sugerir leituras, experiências e possíveis soluções num ambiente de partilha artística e intelectual.
Proporcionar novas oportunidades e aconselhamento a nível da prática da oficina de pintura, a alunos de vários anos, que desejem ampliar a sua experiência curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura.
Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação prática, a investigação, e problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo/projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura, que propiciem, ao discente, ferramentas para uma reflexão e fundamentação consistente e objetiva, na escolha das suas metodologias práticas para o desenvolvimento de um projeto pictórico.
A unidade curricular de Práticas da Fotografia tem como principal objectivo a concepção e produção de um projecto fotográfico individual, original, a par da consolidação de conhecimentos técnicos previamente adquiridos em Laboratório de Fotografia.
Privilegia-se um pensamento autónomo e crítico no desenvolvimento técnico e conceptual do projecto, capaz de reconhecer a especificidade do meio fotográfico e de a experienciar na relação com outros media.
O tema de trabalho, e respectiva fundamentação/investigação teórica, deverá ser definida individualmente por cada estudante e apresentada em aula no início do semestre.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de modelação como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da modelação e nas áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que necessitem das práticas de modelação, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias e processos da modelação que marcam a contemporaneidade da escultura. Matérias plásticas, dúcteis; naturais, sintéticas e compósitas, nas suas diversas formulações, serão foco de análise e experimentação.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo das Práticas de Modelação, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- aplicação de processos de modelação associados a diversas matérias dúcteis;
- refinamento da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração da linguagem individual no fazer da modelação;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal dos processos de modelação;
- Análise e reflexão sobre desenho, no espaço da modelação; luz e sombra; espaço positivo e negativo; modelo e representação;
- autonomia no fabrico, manipulação e gestão das matérias naturais, sintéticas e compósitas, utilizadas nos processos de modelação.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, técnicas, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica. No âmbito da UC, o estudante deverá ser capaz de projetar, ensaiar/experimentar, testar e expor os procedimentos que mais se adequem à concretização dos seus projetos, sendo valorizados quer os processos como os resultados obtidos - conforme o programa e objetivos enunciados.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Aprofundamento na prática e história do cinema de animação - nível II. Concepção e realização de uma curta-metragem em animação. Iniciação ao cinema de animação. Regras básicas para elaborar um projecto de filme - narrativa, imaginário, personagens, e expressão animada segundo três aspectos essenciais: duração, movimento e metamorfose. Elaboração de story-boards, animatics e mapas de programação. História e análise da animação em cinema e video, as convenções e a gramática, os géneros, técnicas e as estruturas narrativas. As diversas aplicações da animação: Filme de autor, efeitos especiais, genéricos de filmes, institucionais, documentário. Desenvolvimento de projectos acentuando-se a componente de produção e pós-produção\edição digital.Tendo como princípio que a animação é um trabalho colectivo com um objectivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
Em termos genéricos, fornecer aos estudantes um conjunto diversificado de ferramentas teóricas e conceptuais que lhes permitam investigar e compreender, a partir de perspectivas antropológicas, os fenómenos urbanos contemporâneos. Em termos concretos, sensibilizar os estudantes para a natureza específica da antropologia, vocacionada para o estudo da alteridade, e particularmente dotada para demonstrar que um conjunto muito alargado de fenómenos antropológicos resultam de complexos processos históricos, sociais e culturais, que não se compaginam com explicações “naturalizadas” simplistas e altamente redutoras.
Iniciação à linguagem sonora nos domínios da matéria, da plasticidade e da espacialidade. Estudo do som enquanto matéria plástica.
Estudo do trabalho sonoro como prática artística.
Introdução tecnológica e oficinal, aos fundamentos essenciais para essa prática.
Aquisição de conhecimentos teóricos, em articulação com o trabalho de campo e de estúdio, que permitam um enquadramento desta prática artística no contexto contemporâneo.
Compreensão de noções básicas de acústica.
Compreensão e aplicação dos mecanismos e dos aspectos fundamentais da gravação/captação e reprodução do som digital.
Desenvolvimento de instrumentos individuais e colectivos de análise e reflexão sobre o trabalho realizado.
Criação de hábitos e metodologias de trabalho alargados, e respectiva valorização da experimentação.
Desenho e Ilustração pretende ativar um espaço de criação do desenho direcionado para a ilustração. Tem como objetivos de estudo:
1- Conhecer as diferentes definições de ilustração e os seus campos de atuação;
2 - Explorar diferentes suportes, meios e técnicas segundo as questões da narrativa, da personagem e ambientes;
3 - Abordar de forma criativa e critica os diferentes exercicios de acordo com o publico alvo e meios de divulgação;
4- Trabalhar os diferentes projetos de acordo com os obejtivos especificos dos exercicios. Ou sejam: exploração do desenho e palavra, desenho e imagem, desenho e som tendo presente a diverisdade exploratória de materiais e meios de concretização.
5- Ampliar a autonomia, capacidade de exploração e concretização visual inerente ao campo alargado da ilustração.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura de fibra, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Em Laboratório de Fotografia são apresentados os conhecimentos técnicos e conceptuais da gramática fotográfica e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Com o intuito de compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica específica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a procedimentos históricos (técnicas de transferência, técnicas litografia, técnicas fotomecânicas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
- Introdução às técnicas e tecnologias de modelação e animação 3D;
- Enquadramento da modelação e animação 3D nas práticas artísticas.
A UC marca como objectivo geral primordial difundir os procedimentos básicos da tecnologia da modelação, explorando-os na especificidade da representação da figura humana, partindo de modelo vivo. Pretende esclarecer os estudantes da relação de interdependência de estruturação tridimensional e desenho, de luz e volume, de corpo e espaço, na criação de peças artísticas modeladas de representação da figura humana.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Consciencialização sensorial das formas no espaço tridimensional;
- experimentação dos princípios gerais de composição da escultura;
- experimentação dos processos de modelação de figura humana, em barro hidratado com água, partindo da observação de modelo vivo;
- experimentação de processos de moldagem tradicionais, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de Modelos modelados;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação e Moldagem no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizado de informação);
- Capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- reconhecer os processos de modelação como espaço de liberdade associado ao desenho, à experimentação volumétrica e ao transitório na escultura, enquanto apontamento de volume e escala;
- aprofundar conhecimentos sobre processos de modelação e moldagem, suas matérias e ferramentas de apoio e suas interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
- aprofundar conhecimentos sobre a estruturação de volumes e sua relação espacial;
- consciencialização e exploração de uma linguagem própria no fazer da modelação;
- aprofundar conhecimentos sobre anatomia humana artística, ao nível da osteologia e miologia;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universos dos processos de moldagem e fundição de metais como espaços de investigação do processo e discurso artístico contemporâneo, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências nestas áreas de produção.
Com foco nos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia, esta UC pretende, no apoio à idealização, produção e finalização de projectos que envolvam moldagem e metal fundido, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias, métodos e tecnologia, que lhe são próprias, viabilizando outros olhares sobre o seu complexo, no geral e na relação com a arte contemporânea, na assunção da fundição de metais, como território de possibilidade de investigação académica, prática/teórica, no universo das Artes Plásticas - Escultura.
Outros objectivos gerais serão:
- consciencialização dos princípios gerais da tecnologia de fundição de metais;
- aplicação dos princípios da fundição artística de pequeno formato;
- refinamento na prática dos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia;
- consciencialização da prática de manipulação das diferentes matérias envolvidas nos processos de moldagem e fundição: ceras, areias, gesso cerâmico, gesso refractários, metais e ligas de metais;
- aplicação das regras de segurança pessoal e colectiva, no manuseamento dos equipamentos de apoio e na generalidade das acções, das diferentes etapas dos processos de fundição;
- experimentação de diversos processos de moldagem, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de modelos para fundição;
- refinamento da prática de oficina de moldagem e fundição, na relação e coordenação com as diferentes necessidades de atelier criativo e de escultura;
- refinamento da relação de trabalho colectivo e observação das normas de respeito e atenção pelo outro;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Moldagem e da fundição de metais no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração de expressão individual, na proposta e produção de projectos que envolvam moldagem e metal fundido;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal entre processos de moldagem, fundição e reprodução;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
- Conquista de autonomia nos processos de moldagem e fundição, no uso, manipulação e gestão das matérias utilizadas, bem como, ferramentas de apoio;
- pesquisas de enquadramento de moldagem e fundição associadas ao campo artístico contemporâneo, e interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
Entende-se que esta disciplina deverá ser alargada numa perspectiva que abarque os aspectos de criatividade.A técnica não se limita a um meio e um método mas,constitui-se ela própria,um incontroverso significado de criatividade.
Analisar, entender e usar as diversas funções do mosaico nas diferentes técnicas utilizadas.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica do mosaico e das várias aplicações desta técnica.
Entender o mosaico como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Trabalhar a autonomia e prática do Desenho como meio reflexivo, expressivo e comunicante; Desenvolver a ideia do desenho como objecto artístico, numa perspectiva próxima das investigações produzidas nas áreas de Pintura, Multimédia, Escultura, trabalhando as suas similitudes e diferenças; Prosseguir a ideia do caráter “projetual” do Desenho nas suas possíveis e diferentes vertentes; Trabalhar numa “simulação” da investigação de ateliê, numa responsabilização das estratégias metodológicas escolhidas; Desenvolver o discurso crítico do trabalho produzido através do debate de ideias e da elaboração de textos Aprofundar conhecimentos e valias do Desenho e da sua História, fundamentalmente no que se refere ao Desenho Contemporâneo.
A disciplina de Psicologia da Arte ambiciona cumprir dois objectivos fundamentais que estão entre si relacionados. Em primeiro lugar, evidenciar a utilidade de conceitos e teorias psicológicas para a abordagem e investigação do fenómeno artístico; e, em segundo lugar, demonstrar que a Psicologia, enquanto ciência humana, não se restringe à psicopatologia e que a sua aplicação prática ultrapassa largamente o campo reduzido da psicoterapia. Noutros termos, a disciplina de Psicologia da Arte pretende sensibilizar os alunos para as problemáticas centrais da disciplina através de uma abordagem integrativa que pensa os fenómenos artísticos na sua globalidade, independentemente das suas diversas proveniências (“normal”, “patológica”, “adulta”, “infantil”, “primitiva”, “civilizada”, etc.).
DOCENTE MJG:
Programa adaptado ao contexto de estado de emergência nacional
Abordagem de algumas perspectivas teóricas, metodologias, conceitos e problemas da área dos estudos culturais e da história da arte em particular, cujas reflexões contaminam necessariamente a prática artística e a cultura contemporânea. Serão tidas em atenção as sugestões dos discentes quanto às problemáticas que mais os motivam, de acordo com os seus interesses de investigação, no âmbito da sua própria aprendizagem e prática artística.Pretende-se que os estudantes se familiarizem com a pesquisa, estudo e preparação de apresentações escritas e orais, bem como que dominem conhecimentos de índole teórica e desenvolvam capacidades de reflexão aprofundada e de autonomia na investigação. Estabelecimento de um diálogo alargado, discussão de ideias e troca de conhecimentos, com base em apresentações periódicas, rotativas e devidamente calendarizadas. Estas apresentações serão efectuadas através do envio de ficheiros (pdf, video, powerpoint com notas) à docente, devido ao contexto de estado de emergência nacional (COVID-19, pandemia)
DOCENTE H. G.
Partindo da análise de obras literárias, serão discutidas a relação entre o real e a ficção: qual o papel da ficção na construção da experiência humana? Qual a relação entre a imaginação e o real? Poderá a arte enquanto ficção constituir um instrumento de transformação do real ou é apenas um espaço de fuga?
DOCENTE B.P.A.
Considerando as grandes transformações da Arte no século XX, ao mesmo tempo históricas, formais e políticas, propomo-nos analisar alguns dos eixos principais dessas transformações — fundamentalmente o Modernismo, o Pós-Modernismo e o Contemporâneo — por forma a entender de que modo cada uma dessas transformações assinala um novo papel para a arte.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro e nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente as técnicas de kilncasting: casting e pâte de verre.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas
Se todas as fotografias são por natureza ‘de história’, a questão que se coloca, no âmbito da sua historiografia é, qual a natureza dessa História e que metodologias se adequam ao tratamento do seu extenso e ilimitado arquivo. De outra forma, quais os enunciados adequados para investigar a imagem fotográfica como um intermédia disciplinar, a par da dispersão de técnicas, imagens e afinidades literárias e científicas que a compõem.
O objectivo da unidade curricular de Teoria e História da Fotografia é o de introduzir uma leitura política, ética e crítica sobre a imagem fotográfica, que decomponha essa dispersão interdisciplinar.
Iniciação à história e teoria do cinema.
Iniciação à problemática da imagem cinematografica na perspectiva do realizador e do espectador.
Primeira aproximação à cultura visual no contexto mediático contemporâneo.
Motivar metodologias de análise e leituras diferenciadas.
Acentuar uma visão crítica e contextualizada.
Afirmação de um discurso individual e criativo.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
i.Promover o reconhecimento dos processos e técnicas utilizadas pelos artistas e movimentos artísticos.
ii.Valorizar a importância do bom uso dos materiais e a sua relação com a qualidade e durabilidade das pinturas.
iii.Salientar a relação entre a técnica e a estética, em alguns períodos históricos.
iv.Familiarizar o estudante com um conjunto de possibilidades técnicas que este poderá utilizar nos seus próprios projetos.
A imagem é um fenómeno visual complexo que: articula processos de recepção e processamento; envolve estruturas concretas e lógicas; e estruturas afetivas e subjectivas. De uma maneira genérica, a imagem é uma representação realizada a partir de um determinado ponto de vista, através de um processo de registo que vai desde o olhar até à realidade virtual.
Em pintura, a imagem, compreende uma dupla natureza: a imagem em si e a imagem enquanto pintura. Ambas partilham características mas também distinções. A imagem de uma pintura pode não corresponder a uma pintura.
Os meios de disseminação de imagens são, na atualidade, tão vastos e acessíveis que mantêm um acesso permanente a imagens com diferentes origens e funções que vão desde o quotidiano à ficção, do analógico ao informático, do real ao virtual.
Neste contexto, importa perceber como a imagem é processada enquanto forma e enquanto conteúdo, e de que forma se interligam os processos de emissão e de recepção, não só no contexto da pintura, mas no campo alargado dos diferentes difusores.
A imagem em pintura será o ponto de partida para uma genealogia da imagem, desde da semiótica, até à análise dos processos de construção e produção de imagens, e procura desenvolver uma consciência crítica sobre a imagem em campo alargado e sobre a relação desta com a particularidade do campo da pintura.
A unidade curricular de Atelier II - Pintura, procura adequar um modelo tradicional do ensino das Belas-Artes com as exigências da situação artística contemporânea. A cadeira, de carácter teórico-prático, apresenta como estratégia cientifico-pedagógica o desenvolvimento e construção da autonomia projectual do discente, por via de uma abordagem estruturada entre a dialectica do pensar/fazer, entre o projecto/processo, entre a reflexão crítica e o resultado, procurando assim facultar os instrumentos indispensáveis para a compreensão dos territórios da prática artística contemporânea.
Aplicar a imagens bidimensionais hipóteses de interpretação oriundas da história, da psicologia da percepção e da geometria.
Esta disciplina destina-se a fornecer aos estudantes da Licenciatura em Artes Plásticas, ramo de Pintura, um espaço de reflexão comum sobre a prática da pintura e a tradição pictórica na Europa ocidental, nas suas diversas componentes. Através do recurso a exemplos concretos de épocas muito variadas, serão expostos conhecimentos básicos e algumas ferramentas fundamentais, bem como os métodos e os critérios mais amplamente utilizados na actualidade por historiadores, comissários de exposições, conservadores e críticos de arte para poder analisar qualquer obra pictórica com algum detalhe. O programa da disciplina será estruturado à volta de grandes temáticas, capazes de suscitar o confronto e o diálogo entre alunos com experiências e motivações diversificadas. Partindo de algumas obras maiores e de outras menos divulgadas da história da pintura ocidental, serão abordadas as relações entre a pintura e a cultura visual na arte europeia, essencialmente dos séculos XIII a XX, com uma especial ênfase no Renascimento. Procurar-se-á fomentar o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios, e desenvolver as capacidades de entendimento das imagens, fornecendo aos alunos utensílios para observar e interpretar o objecto pictórico nas suas mais variadas vertentes. Serão abordadas questões como a identificação das obras pictóricas, os géneros na pintura, as diversas técnicas, os conceitos essenciais sobre a composição, o desenho e a cor, a evolução do tratamento da figura humana, ou a produção, consumo e circulação da pintura. A disciplina destina-se a dotar os alunos de uma linguagem crítica comum, dando especial relevo ao contexto histórico e cultural, à análise formal e à compreensão da génese e do processo criativo das obras pictóricas. São essenciais a aquisição de um vocabulário técnico, de conceitos e de conhecimentos básicos fundamentais para o estudo da história da arte, bem como o desenvolvimento do espírito crítico e das capacidades de percepção visual e comparativa na análise da obra de arte, enquanto objecto artístico, estético e histórico. Nota: As questões relativas a procedimentos, materiais e técnicas pictóricas, bem como a composição, desenho e cor, merecerão uma abordagem sumária, dado que serão objecto de estudo detalhado noutras disciplinas curriculares.
Desenvolver competências aplicadas à manipulação, separação, combinação e modificação de diferentes conceitos, matérias e técnicas, que tornem os estudantes em catalisadores e/ou agentes transformadores de meios, de espaço e de tempo.
Potenciar o impacto que a prática reflexiva tem no conhecimento dos estudantes, e simultaneamente, aumentar o reconhecimento que esta tem enquanto protocolo curricular no contexto académico.
Compreender as propriedades e características dos conceitos, dos materiais e das técnicas como componente fundamental da produção artística contemporânea.
Combinar a poiesis e a aesthesis em processos e sistemas artísticos onde o pensamento e a reflexão sejam indissociáveis da acção, ou seja, em que a teoria seja indissociável da prática, afirmando, precisamente a unidade (união), a amplitude e a reciprocidade da teoria e da prática.
Demonstrar e experimentar a variabilidade, intermedialidade e transmedialidade dos processos de criação artística contemporânea.
Experimentar e discutir as novas formas de expressão híbridas que não se constrangem a géneros convencionados e reconhecidos como instalação sonora, instalação vídeo, instalação interactiva, performance, entre outros.
A UC de Laboratório de Imagem e Som tem como principal objectivo potenciar, através de um espaço experimental, um contexto laboratorial que convoque a plasticidade do som e da imagem para o interior da prática artística. Para tal tentar-se-á introduzir de modo oficinal os fundamentos essenciais para essa prática, a partir da aprendizagem técnica de diferentes tecnologias audiovisuais. Através de uma atitude crítica e consciente das potencialidades dos medium utilizados, procura-se-á o desenvolvimento de instrumentos individuais e colectivos de análise e de reflexão crítica em torno dos diferentes momentos do trabalho realizado no decorrer do semestre. Tendo em conta as características específicas da produção audiovisual, será fomentada paralelamente ao desenvolvimento de projectos individuais, o trabalho colaborativo assim como a partilha colectiva da prática artística.
Desenvolver trabalho experimental comparável a certas actividades científicas como a química experimental e aplicada.
Desenvolver actividades processuais e transformativas que possibilitam o inesperado, a serendipidade e o indeterminado, permitindo que os estudantes experimentem diferentes metodologias e processos de trabalho no desenvolvimento dos seus desígnios.
Compreender sem preconceitos que muitas vezes os processos de materialização dos desígnios dos estudantes de multimédia não se regem por regras, metodologias ou teorias pré-determinadas.
Potenciar o impacto que a prática reflexiva tem no conhecimento dos estudantes aumentando, simultaneamente, o reconhecimento que esta prática tem enquanto protocolo curricular no contexto académico.
Fomentar a pesquisa em acção e a investigação pela prática num processo construtivo que possibilita a construção, aquisição e transmissão de conhecimento de forma não escrita.
Compreender as propriedades e características dos materiais e das técnicas como componente fundamental da produção em multimédia.
Abordar a tecnologia e a técnica, enquanto meios indispensáveis ao processo multimédia, bem como a sua importância do ponto de vista epistémico, na percepção e na construção de conhecimento.
Experimentar o potencial semântico dos materiais com que se materializam os desígnios, bem como, a dialéctica inerente ao diálogo do artista com os materiais que utiliza ou rejeita no fazer das suas experiências.
Possibilitar a integração da actividade lúdica na produção artística, validando-a no contexto curricular.
Dominar e divulgar a fusão de diferentes técnicas de manipulação algorítmica digital e analógica, bem como a dinâmica das mudanças e transformações que alteram a forma e função dos meios existentes.
Combinar livremente a produção, o consumo e a reutilização de meios.
Específicos:
• Explorar ambientes que permitem a performance simultânea de imagens e sons enquanto ambientes maleáveis para expressão criativa e auto-conhecimento.
• Estudar as relações entre som e imagem, em especial no contexto das artes plásticas e do cinema.
• Analisar, de um ponto de vista histórico, as interacções entre o sonoro, o visual e o plástico.
• Estudar as correspondências sensoriais entre som e imagem.
• Contextualizar as interacções entre som e imagem no âmbito da produção artística contemporânea.
• Explorar as especificidades de uma plasticidade do som.
Gerais:
• Incentivar a utilização de métodos transversais de pesquisa e análise dos casos de estudo escolhidos.
• Estimular a autonomia de investigação e de análise crítica.
• Estimular o cruzamento com trabalho realizado noutras áreas curriculares e com o trabalho de projecto dos estudantes.
1. Esta UC cria um ambiente de investigação e entendimento das questões relativas à prática artística de cariz marcadamente tridimensional, espacial ou escultórica, explorando envolventes processuais onde as matérias são transformadas/transfiguradas por técnicas especificamente adquadas ás diversas matérias de desenvolvimento da prática escultórica;
2. Promover uma consciencialização de sistemas individuais de desenvolvimento processual criando simultâneamente dinâmicas colectivas de trabalho;
3. Incentivar o exercício da experimentação enquanto meio fundamental do desenvolvimento de capacidades de partilha em ambiente colectivo.
4. Instigar o desenvolvimento da prática dentro dos diversos ambientes tecnológicos, onde matérias e técnicas confluem num desenvolvimento de competências de manipulação criativa dentro do espaço de ação da Escultura.
5. Munir os estudantes de competências de comunicação prática com profissionais de diferentes sectores de produção.
6.Estimular a recolha, análise, selecção e tratamento personalizado de informação;
7. Desenvolver nos erstudantes a capacidade de reflexão e análise crítica sobre os resultados obtidos estabelecendo valores diacríticos;
8. O aprofundamento da capacidade de reflexão crítica em consonância com o desenvolvimento do trabalho e respetivos resultados,no âmbito da prática artística contemporânea.
A Unidade Curricular “Meios e Técnicas da Tridimensionalidade” pretende estabelecer um processo de trabalho a partir da utilização de ferramentas digitais 3D na criação, representação, maquetização e comunicação enquanto metodologia de criação plástica.
O trabalho a desenvolver engloba diversas fases, cada uma delas com tempos e objectivos próprios. Deste modo, pretende-se preparar os estudantes para o desenvolvimento de uma ideia ou projecto tendo em conta os seguintes pontos:
Criação: Utilização de ferramentas 3D na modelação e concepção de objectos tridimensionais a partir da familiarização com vários conceitos de geometrias e a partir da utilização de unidades e coordenadas.
Representação: Produção de perspectivas de objetos 3D dentro de um espaço real ou dentro de um ambiente/paisagem virtual.
Maquetização: Produção de uma maqueta a partir de uma geometria virtual através de processos tecnológicos de reprodução tridimensional.
Comunicação: comunicação de uma ideia ou projecto a partir do uso de ferramentas 3D; comunicação de uma ideia ou projecto para posterior execução (dimensionamento e descrição construtiva).
A Uc Métodos e Linguagens da Escultura tem por objectivos:
i - fundamentalmente, promover e consolidar conhecimentos no âmbito da arte do último século, no que especialmente respeita às práticas artísticas grosso modo designadas da escultura, da instalação, da performance, do site-specific e da arte pública, com especial focagem em obras e autores de incontornável relevância que muito contribuíram para a prática e pensamento da cultura contemporânea;
ii - promover e consolidar competências de avaliação crítica em contexto dos movimentos mais emblemáticos ocorridos na primeira metade do século XX na Europa, e décadas seguintes nos Estados Unidos da América. Movimentos e principais protagonistas, obras e autores em contexto económico, cultural e político;
iii - promover e consolidar sempre que necessário, conhecimentos no âmbito da História da Arte (largo senso) com natural incidência na prática da escultura, privilegiando o estudo de casos (obras e autores) de incontornável notoriedade, nomeadamente nos aspectos que respeitam à produção dos artefactos em contexto civilizacional (intercultural).
Contribuir para uma progressiva autonomia do estudante no desenvolvimento de um pensamento e de uma atitude exploratória na construção de projectos escultóricos que exprimam um universo pessoal.
Debater e apoiar a resolução de problemas plásticos, conceptuais e tecnológicos inerentes ao processos da construção tridimensional na sua relação com o espaço.
Problematizar processos e modos de encarar a experimentação artística na sua relação diária com o espaço de atelier.
Valorizar conhecimentos tangenciais e complementares resultantes das pesquisas desenvolvidas no âmbito de outras áreas curriculares ou territórios contextuais imprevisíveis.
Estimular uma relação crítica com o pensamento e prática artística actual na sua diversidade disciplinar.
Desenvolver a capacidade de comunicação dos projectos pessoais, assim como, potenciar instrumentos de análise e reflexão crítica do próprio trabalho e dos seus pares.
Valorizar o investimento permanente na autodescoberta e motivar uma prática de procura constante pelo sentido da originalidade de cada estudante. Originalidade que não se reconhece tanto na ideia do fazer diferente ou do fazer novo, mas na ideia de fazer caminho na direcção da origem.
Contexto geral da Unidade Curricular
Consolidar e focalizar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos nos anos anteriores, no âmbito da escultura, trabalhando especificamente a intervenção no espaço e a construção de volumes/volumetrias a partir do espaço, em consequência de uma prática projectual. Promover o confronto com o espaço enquanto essência da arte, descobrindo as diferenças conceptuais na aplicação e desenvolvimento dos processos projectuais, bem como dos processos técnicos implicados. Estar familiarizado com metodologias e processos de realização da escultura enquanto processo projectual e técnico específico de construção/intervenção de/no espaço, conhecendo os meios, as matérias e as linguagens expressivas envolvidas, denotar disponibilidade para experimentar e inovar tendo capacidade para concretizar os projectos enunciados, potenciando uma linguagem formal individual. Contexto específico da Unidade Curricular. Ser capaz de interpretar e analisar um espaço público de pequena ou média escala e definir as suas características como lugar. Saber utilizar os meios, os processos e os conteúdos leccionados, no desenvolvimento de projectos artísticos endereçados ao lugar, tendo em conta as dimensões físicas, conceptuais, contextuais (implicações de âmbito artístico e de transversalidade disciplinar) e temporais, criando e produzindo trabalhos individuais ou de equipa.