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Projecto 5

Código: 500501     Sigla: 500501

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2012/2013 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 60 MIARQ 5 - 21 - 567

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Manuel Pinheiro Fernandes Sá Regente

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Pretende-se desenvolver um processo pedagógico que origine uma reflexão profunda sobre o território, a cidade, o objecto ou conjunto arquitectónico e as respectivas interacções, de forma a proporcionar ao futuro arquitecto a capacidade de intervir num ambiente em transformação e pleno de diferenças e incertezas. O trabalho a desenvolver deve capacitar o aluno para a descoberta do seu próprio processo de pesquisa e de comunicação, aprendendo a destrinçar o que é permanente e estrutural do que é passageiro e conjuntural.
Considera-se também necessário preparar o aluno para a construção de estratégias e acções de transformação da cidade e do território, tendo em atenção as necessidades presentes e futuras da colectividade e as consequências dessas mesmas acções.
Visa-se, ainda, transmitir que o saber urbanístico é, cada vez mais, compartilhado por diversas formações disciplinares que se complementam, privilegiando-se o desenvolvimento das apetências do estudante para trabalhar em equipa.






Programa

O tema central que estrutura o programa desta disciplina é o Projecto Urbano, entendido como um espaço de articulação entre o Plano e o Projecto, entre a cidade e a arquitectura.
O projecto (urbano) já não é, apenas, um “desejo vertido num desenho” (Ascher, 2001), porque deve responder às exigências formuladas num determinado momento pela colectividade e agentes de transformação do território, por enquadramentos operativos diversificados, por factores de origem endógena e exógena, e por diversos tempos de decisão e de realização. É uma forma de intervenção com diferentes níveis de flexibilidade, que utiliza os instrumentos de planeamento mais adequados aos contextos urbano e social (Planos de Urbanização e Planos de Pormenor, por exemplo), tendo por objectivo a resolução de problemas existentes e a concretização de estratégias de transformação da cidade.
Será atribuída uma especial atenção ao Sistema de Espaços Colectivos que, pelo seu âmbito, importância e perenidade, estrutura a forma da cidade, relaciona os seus sectores e suporta a sua transformação. Nesta perspectiva considera-se que o projecto urbano deverá ser “elaborado como um projecto de execução para o espaço público e como conjunto de regras processuais ou formais para os elementos urbanos que podem ser implicados no empreendimento ou cuja transformação é induzida por ele” (Portas, 1998).
Serão aprofundadas as questões relacionadas com a intervenção urbanística num sector de cidade com dimensão e complexidade apreciáveis, tendo em consideração as dinâmicas urbanas observadas, os objectivos e motivações dos agentes que transformam o território, os instrumentos de planeamento existentes, os sistemas estruturais que servem a área em estudo e a sua envolvente, a gestão urbana e o desenho dos espaços públicos e privados.

É no contexto das considerações atrás referidas que se estudará uma área localizada no município de Matosinhos, a nascenta da A28, nas imediações do Mar Shopping.
O exercício a desenvolver ao longo do presente ano lectivo deverá responder, essencialmente, às seguintes questões:
- Repensar a área numa perspectiva sistémica que reforce o interrelacionamento e a coesão dos espaços urbanos estudados, bem como o protagonismo desta zona da cidade alargada localizada numa posição estratégica;
- Repensar os espaços existentes e criar identidades urbanas que potenciem novos usos e dinâmicas na perspectiva da regeneração da área em estudo;
- Equacionar o valor e desempenho complementar dos espaços com cobertura vegetal no âmbito da regeneração ambiental pretendida.
- Definição de padrões relevantes de desenho do espaço público.

Bibliografia Obrigatória

ASCHER, François; Les nouveaux príncipes de l’urbanisme – la fin des villes n’est pas à l’ ordre du jour, Ed. de L’Aube, 2001
BORJA, J.; MUXI, Z; El espacio público: ciudad e ciudadania, Ed Diputació de Barcelona, Electra, 2003
FONT, António (coordenador); Planeamiento Urbanístico – De la controversia à la renovación, Ed Diputació de Barcelona – Xarxa de Municipis, Electra , 2003
GREGOTTI, Vitório; La città visibile, Ed. Einuadi, 1993
KOOLHAAS, R.; S, M, L, XL, 1995
KOSTOF, Spiro; The city assembled, the elements of urban form throught history, Ed. Bulfinch Press Book, 1991
KOSTOF, Spiro; The city shaped: urban patterns and meanings trough history, Ed Bulfinch Press Book, Boston/London, 1993
LYNCH, K.; Good city form, 1985
LYNCH, K.; A imagem da cidade, Ed Arte e Comunicação, 1960
MANGIN, David; PANERAI, Philippe; Projet urbain, Ed. Parenthéses, Marseille, 1999
MAZZA, Luigi; Piani Ordinativi e Piani Strategici, CRU, 1995
NORBERG-SCHULZ Christian; Genius Loci, Towards a Phenomenology of Architecture, Rizzoli, New York, 1980
PANERAI, Philippe; DEPAULE, Jean-Charles; DEMORGON, Marcelle; VEYRENCH, Michel; Elements d’analyse urbaine, AAM Ed., Bruxelles , 1980
PORTAS, Nuno (coordenação); Políticas urbanas – tendências, estratégias e oportunidades, CEFA/FCG, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2003
PORTAS, Nuno (coordenação); Políticas Urbanas II – transformações, regulações e projectos, CEFA/FCG, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2011
SECCHI, Bernardo; Un progetto per l’úrbanistica, Ed. Einaudi, Torino, 1989
SOLÀ-MORALES, Ignasi; Territórios, Ed. Gustavo Gili, SA, Barcelona, 2002
SOLÀ-MORALES I RUBIO, Manuel de; Les formes de creixement urbá, Laboratori dÚrbanisme, Ed. UPC, Barcelona, 1993
SOLÀ-MORALES e OUTROS; Ciutat funcional i morfologia urbana, Ed UPC, Quaderns d’arquitectes, Barcelona, 1994
VENTURI, R.; Complexity and Contradiction in Architecture, The Museum of Modern Art Press, New York, 1966

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As turmas subdividir-se-ão em grupos formados por 3 a 5 elementos que constituirão a unidade base de discussão e programação dos trabalhos.
Propõe-se a elaboração de trabalhos individuais e de grupo, de acordo com o seguinte faseamento:
- 1ª Fase. Trabalho individual – Esboceto Individual;
- 2ª Fase até às Férias de Natal. Trabalho de grupo – Caracterização da área abarcada pelo estudo e definição de uma estratégia de intervenção;
- 3ª Fase até às Férias do Carnaval. Trabalho de grupo – Estudo Prévio;
- 4ª Fase até às Férias da Páscoa. Trabalho individual – Projecto dos sectores; Trabalho de grupo – Avaliação e concertação dos trabalhos individuais em função do Estudo Prévio;
- 5ª Fase até ao final do ano lectivo. Trabalho individual – Desenvolvimento do Projecto do Sector e sua sistematização construtiva; Trabalho de grupo – Integração dos projectos dos sectores e confirmação da estratégia de intervenção.

Serão organizadas sessões para o conjunto das turmas, para explanação de temáticas que importam ao progresso dos trabalhos.

Serão ainda realizados pontos de situação em função do desenvolvimento dos estudos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

As avaliações processar-se-ão no fim de cada fase de trabalho, e incidirão sobre o aproveitamento revelado pelo aluno na sua prestação individual e em grupo.
A classificação final resultará da ponderação das várias avaliações e do progresso que o aluno revelou no seu percurso pedagógico, e patente na entrega final do trabalho.
Serão considerados os seguintes factores gerais de ponderação: participação e assiduidade; conhecimento das questões e problemas em estudo e apetência para as caracterizar; capacidade de investigação, quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido.
Entende-se como condição mínima de avaliação do aluno uma assiduidade superior a 75%.
Será dado especial relevo à contribuição de cada aluno nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo.
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