Você está em:Start > News > Provas Públicas de Doutoramento da Mestre Ana Catarina Dinis Costa O campo da arquitectura na construção da cidade democrática: Processo SAAL/Porto
As Provas Públicas de Doutoramento da Mestre Ana Catarina Dinis Costa realizam-se no dia 1 de junho, 4.ª feira, às 10h00, no Auditório Fernando Távora.
A Tese em apreciação intitula-se 'O campo da arquitectura na construção da cidade democrática: Processo SAAL/Porto'.
Júri:
Doutor Rui Jorge Garcia Ramos (Presidente) Professor Catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Doutor José António Oliveira Bandeirinha Professor Catedrático do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Doutor João Pedro Luís de Queirós Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto
Doutora Ana Sousa Brandão Alves Costa Professora Auxiliar da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Arquitecto Sergio Leopoldo Fernandez Santos Professor Emérito da Universidade do Porto (Orientador) (na condição prevista no Decreto-lei n.º 7/97 de 9 de janeiro)
Resumo:
A presente investigação explora de que modo o campo de acção da arquitectura pode contribuir para a democratização da cidade, considerando que, se as estruturas espaciais reflectem a organização social e política, essas práticas também são condicionadas pela forma urbana. Embora a arquitectura esteja inevitavelmente ao serviço das estruturas de poder, ela pode actuar como instrumento de resistência, tal como se verificou em diversos programas habitacionais realizados em contextos de mudança política. O SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local, 1974-1976) foi um programa habitacional implementado durante o processo revolucionário português que defendeu o direito à cidade e apresentou uma via alternativa para a resolução dos problemas habitacionais das classes populares através da transformação dos seus bairros degradados. Esta dissertação toma como objecto o Processo SAAL desenvolvido no Porto, procurando reconstituir o seu funcionamento e as suas concretizações e analisá-las enquanto intervenções pontuais e fragmentárias e enquanto propostas que integram um plano de conjunto. Deste modo, traça-se a política do plano subjacente às diversas intervenções e os moldes em que se processou a discussão da cidade a partir da interacção entre os diversos intervenientes, com enfoque no papel dos arquitectos.