Metodologia do Desporto I - Treino Desportivo - Voleibol
Ocorrência: 2009/2010 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
A) Integrar e contextualizar os conhecimentos da Teoria e da Metodologia do Treino na modalidade de Voleibol;
B) Conhecer a estrutura organizativa do Voleibol, nacional e internacional no âmbito do Desporto de Participação e de Rendimento.
C) Aprofundar os conhecimentos da modalidade de voleibol na perspectiva do Desporto de Participação e do Desporto de Rendimento.
D) Identificar o processo de formação desportiva a longo prazo do jogador de Voleibol.
E) Adquirir conhecimentos no âmbito da planificação, implementação, condução e avaliação do treino e da competição.
F) Perspectivar modelos de actuação a partir de quadros de referência integradores das diferentes componentes do processo de treino e de competição.
Programa
A) Conhecimentos oriundos das Ciências do Desporto, em particular da Teoria e Metodologia do Treino, aplicados ao Voleibol.
B) Análise da performance desportiva em Voleibol.
C) Competências pessoais e profissionais do treinador desportivo no âmbito do Desporto de Participação e de Rendimento.
D) Modelação dos objectivos e conteúdos de treino e competição, no âmbito do desporto de Participação e de Rendimento (formação e alto rendimento) na modalidade de Voleibol.
E) Factores de treino e etapas da preparação desportiva a longo prazo do jogador de Voleibol.
F) Organização e gestão da época desportiva.
G) Planeamento e periodização da época desportiva.
H) Estruturação e condução da sessão de treino em Voleibol.
I) Voleibol de Praia
J) Análise do jogo
Bibliografia Obrigatória
Rosado, A. e Mesquita, I.; Modelos, concepções e estratégias de formação de treinadores. In Rosado, A e Mesquita, I. (Eds), Pedagogia do Desporto, FMH-UTL, 2009
Mesquita, I.; Ensinar a aprender: tarefa prioritária do treinador de jovens. In Actas do Seminário Internacional Treino de Jovens “Num Desporto com valores, preparar o futuro”, Lisboa: Edição Instituto do Desporto de Portugal., 2005
Beal, D.; Basics team System and tactics. Coaches Manual I, FIVB, 1989
Dottax, D.; Volley-ball: du smach au match., Paris: Editions VigotKleschov et al. , 1987
Matvéiev, L.; O Processo de Treino Desportivo , Lisboa: Livros Horizonte, 1990
Castelo, J.; Barreto, H.; ALVES, F.; Mil-Homens Santos, P.; Carvalho, J. & Vieira, J.; Metodologia do Treino Desportivo, Lisboa: FMH Edições, 1998
Mesquita, I.; Guerra, I. & Vicente, A.; Processo de formação do jovem jogador de Voleibol, Colecção Treino Desportivo, Centro de Estudos e Formação Desportiva, Lisboa., 2002
Arie Selinger e Joan Ackermann-Blount ; Arie Selinger's Power Volleyball, New York: St. Martin's Press, 1986
Paolini, M.; Volleyball from young players to champions, Ancona - Italy: Human Editric, 2000
Mesquita, I.; O ensino e treino da técnica nos jogos desportivos. In Rosado, A e Mesquita, I. (Eds), Pedagogia do Desporto, Lisboa: Edições FMH- UTL., 2009
Buceta, J. M. ; Psicología del entrenamiento deportivo, Madrid: Editorial Dykinson S.L., 1998
Graça, A. & Mesquita, I. ; Ensino dos Jogos Desportivos: Concepções, modelos e avaliação. In Rosado, A & Mesquita, I. (Eds.), Pedagogia do Desporto, Lisboa: Edições FMH- UTL , 2009
Mesquita, I. ; Ensinar bem para aprender melhor o jogo de Voleibol. In: Tani G, Bento J, Petersen R (eds) Pedagogia do Desporto, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Brasil, 2006
Baker, J. & Davids, K.; Nature, nurture and sport performance. International Journal of Sport Psychology, 38 (1), 1997
Volleyball Canadá; ). Volleyball for life; Long-Term Athlete Develompment for Volleyball in Canada, Ontario Centres: Canadiens Multisports., 2006
Mesquita, I.; Refundar a cooperação escola-clube no Desporto de crianças e jovens. In Gaya, A., Marques, A. & Tani, G. (Eds.), Desporto para crianças e jovens: Razões e finalidades, pp. 143 – 170, Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul., 2004
Homberg, H. & Papageorgiou, G. ; Handbook for Beach Volleyball, Aachen: Meyer e Meyer Verlag., 1994
Hughes, M. & Franks, I.; Notational analysis of sport, London: E e FN Spon., 1997
Mesquita, I.; A pedagogia do treino. A formação em jogos desportivos colectivos (3ª edição), Lisboa: Livros Horizonte., 2004
Rosado, A. e Mesquita, I.; ). Melhorar a aprendizagem optimizando a instrução. In Rosado, A e Mesquita, I. (Eds.), Pedagogia do Desporto, pp. 69-130, Lisboa: Edições FMH- UTL. , 2009
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Exposição teórica, estrutura de seminário e sessões práticas (observação, condução e exercitação).
Software
data volley para a análise do jogo
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
96,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
Da avaliação faz parte um módulo prático e um módulo teórico. A nota do módulo teórico resulta da média aritmética simples dos três mini-testes, sendo que caso os estudantes obtenham em alguns deles nota inferior a 7,5 têm a possibilidade de repetir, uma vez mais, o respectivo teste. Para os estudantes obterem aproveitamento positivo no módulo teórico a nota terá de ascender ao valor mínimo de 9,5 valores.
O acesso à avaliação positiva no módulo prático requer que os estudantes estejam presentes em, pelo menos, 75% do número de aulas leccionadas.
Constam do módulo prático as seguintes tarefas:
(1) Elaboração e apresentação de um dossiê individual (DI) que inclua: Análise sumária de cada bloco de matéria; Fichas de leitura; Relatórios de observação de treinos e jogos; Relatórios de seminários em sede da unidade curricular ou noutros âmbitos; Relatórios das actividades desenvolvidas no âmbito da prática pedagógica simulada; Apreciação crítica ao desenvolvimento curricular do programa da unidade curricular, ao modelo de formação utilizado e ao processo de ensino-aprendizagem, em geral;
(2) Realização de um trabalho de grupo (TG) desenvolvido no âmbito da Unidade Temática designada Currículo autoproposto;
(3) Trabalho individual (TI) que consiste no desenvolvimento e apresentação de uma das Unidades Temáticas consignadas no programa;
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final resulta da atribuição de um peso equitativo nos dois módulos, ou seja, ambos contribuem em 50% para a nota final.
Para a obtenção de nota no módulo prático é atribuído ao DI o peso de 25%, ao TG de 15% e ao TI de 10%. Em nenhuma das tarefas os estudantes podem obter nota inferior a 9.5 valores.
Provas e trabalhos especiais
Mensalmente os estudantes apresentarão o dossiê no sentido do desenvolvimento do trabalho ser monitorizado e regulado pelo docente.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os alunos abrangidos por legislação: Exame final (específico)
Apresentação do dossiê.
Melhoria de classificação
Para melhoria de nota o aluno terá de realizar todas as componentes de avaliação consideradas.