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Aprendizagem Motora

Código: 314     Sigla: AM

Ocorrência: 2010/2011 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/course/view.php?id=2325
Curso/CE Responsável: Ciências do Desporto

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCD 211 Licenciatura em Ciências do Desporto 3 - 6 60 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A UC de Aprendizagem Motora considera os processos internos associados com a prática ou com a experiência que conduzem a um ganho relativamente permanente na capacidade de prestação motora.
O estudo da modificação voluntária e controlada do comportamento será abordado numa perspetiva ecológica (Krebs, 1995), considerando sempre essa modificação como o produto da interação do indivíduo com o meio envolvente. Esta interacção deverá pautar-se por princípios de formação humana e científica, de forma a que as questões da Aprendizagem Motora sejam abordadas através de um ato pedagógico eficiente e adequado ao enquadramento em questão (Aprendizagem Motora num enquadramento de formação corporal de base, num enquadramento de lazer e recreação ou num enquadramento de desporto de rendimento).

A Aprendizagem Motora deverá orientar-se para a compreensão dos processos de aprendizagem e para as condições de aprendizagem, instrução e prática que conduzem ao sucesso na aquisição e desempenho das habilidades motoras (Singer, 1990). A Aprendizagem Motora, quer no domínio da investigação, quer no domínio académico, deverá ter em consideração as áreas que, de algum modo, com ela estabelecem relações. Segundo Singer (1990), a Pedagogia, o Controlo Motor, a Psicologia do Desporto, o domínio Psicomotor e a Biomecânica constituem algumas dessas áreas.

Os conteúdos da UC de Aprendizagem Motora assentam em quatro domínios básicos:

- Introdução à performance motora e à Aprendizagem Motora
- Fundamentos da performance motora
- Fundamentos da Aprendizagem Motora
- Integração e aplicações dos fundamentos da performance motora e da Aprendizagem Motora

Objectivos gerais da UC:

- Compreender a Aprendizagem Motora como área de estudo das Ciências do Desporto.
- Compreender a terminologia básica utilizada no estudo da Aprendizagem Motora e a sua aplicação na prática do desporto e da educação física.
- Conhecer as teorias gerais da Aprendizagem Motora.
- Conhecer os processos e mecanismos fundamentais da prestação motora e da Aprendizagem Motora.
- Compreender a importância do estudo das diferenças individuais para o desempenho das habilidades motoras.
- Compreender as relações entre os vários conceitos transmitidos.
- Associar os conceitos aprendidos no âmbito da Aprendizagem Motora com outros de alguma forma relacionados, e que foram adquiridos em unidades curiculares que, num posicionamento transversal ou vertical, possuem afinidades com a de Aprendizagem Motora.

Programa

1. Abordagem histórica da Aprendizagem Motora
1.1 A Aprendizagem Motora como campo de estudo e aplicação

2. Introdução à performance humana e à Aprendizagem Motora
2.1 Introdução
2.2 Definição de conceitos fundamentais: aprendizagem, Aprendizagem Motora, aprendizagem latente, controlo motor, comportamento motor, performance
2.3 Aplicações do conhecimento sobre habilidades motoras, acções, movimentos, capacidades motoras
2.4 Fases da Aprendizagem Motora
2.5 Diferenças individuais e capacidades motoras

3. Processamento de informação e tomada de decisão
3.1 Introdução
3.2 Conceito de informação
3.3 Estádios do processamento de informação
3.4 Processamento de informação e nível de prática
3.5 Tempo de reação e tomada de decisão
3.6 Atenção e aprendizagem
3.7 Memória e aprendizagem

4. Teorias e modelos da aprendizagem motora e do controlo motor

5. Preparação para a aprendizagem
5.1 Introdução
5.2 Conceito de capacidades
5.3 Diferenças entre os conceitos de habilidades e capacidades
5.4 Conceito de experiência de aprendizagem
5.5 Transferência de aprendizagem
5.4 O aprendiz

6. Aperfeiçoamento da aprendizagem
6.1 Introdução
6.2 Técnicas de apresentação das habilidades motoras
6.3 Formas de prática

7. Organização da aprendizagem
7.1 Introdução
7.2 Variabilidade da prática
7.3 Distribuição da prática
7.4 Quantidade de prática
7.5 Prática das partes e do todo
7.6 Velocidade da prática e precisão da prática

8. O feedback na aprendizagem
8.1 Introdução
8.2 Classificação e funções
8.3 Propriedades do feedback extrínseco
8.4. Considerações práticas ao fornecer feedback

9. Avaliação da aprendizagem
9.1 Introdução
9.2 Avaliação da aprendizagem

Bibliografia Obrigatória

Magill, Richard A.; Motor learning and control. ISBN: 978-0-07-110697-9
Schmidt Richard A.; Motor control and learning. ISBN: 0-88011-484-3
Tani Go; Aprendizagem motora
Tani Go 340; Comportamento motor
Vasconcelos Olga 340; Estudos em desenvolvimento motor da criança III. ISBN: 978-972-8687-47-2
Barreiros Joao M. P.; Aprendizagem motora
Utley Andrea; Motor control, learning and development. ISBN: 978-0-415-39139-9
Rosenbaum David A.; Human motor control. ISBN: 978-0-12-374226-1

Bibliografia Complementar

Teixeira Luís Augusto; Controle motor. ISBN: 85-204-2264-0
Guedes Maria da Graça Sousa 340; Aprendizagem motora. ISBN: 972-735-084-4
Godinho Mário 070; Controlo motor e aprendizagem. ISBN: 972-735-067-4

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Nas aulas magistrais transmitem-se os conteúdos programáticos de forma essencialmente expositiva, sendo utilizados os meios audiovisuais com o objectivo de melhorar o processo de transmissão dos conteúdos teóricos. Entre esses meios será utilizado o Datashow, em conjugação com software de apresentação multimedia, pois esta forma de transmitir os conteúdos tem-se revelado um veículo simples e cativante.

Quando se justifica, essa forma expositiva é acompanhada de exemplos de situações e ou de estudos de caráter experimental na área em questão, sendo os resultados analisados e discutidos. Pretende-se ainda criar hábitos de uma reflexão permanente sobre os conteúdos que vão sendo transmitidos, assim como relacioná-los com os conteúdos das unidades curriculares com afinidades com a unidade curricular de Aprendizagem Motora. A partir da reflexão, procura-se criar momentos de debate.

As aulas práticas decorrem em aulas por turma. Os estudantes participam ativamente em aulas de familiarização com os vários instrumentos e procedimentos de pesquisa no âmbito da Aprendizagem Motora.
Estas aulas procuram também esclarecer, na prática, alguns dos problemas levantados nas aulas teóricas, constituindo assim um modo de aprofundar essas questões.

As aulas práticas constituem um natural prolongamento das aulas teóricas, tendo como principais objectivos uma melhor compreensão das matérias abordadas, e o incentivo para a participação dos estudantes funcionando como motores da sua própria aprendizagem. Neste sentido, são ainda utilizados outros meios didáticos para atingir tal objectivo, tais como a discussão de textos, a análise de situações práticas e a resolução de fichas de trabalho.

Software

Plataforma Moodle

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 76,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

A avaliação do nível de conhecimentos teóricos e práticos dos estudantes terá por base as normas em vigor na Universidade do Porto e as directrizes emanadas pelo Conselho Pedagógico da FADEUP.

Apenas os estudantes com informação prática positiva serão avaliados à unidade curricular de Aprendizagem Motora.
A informação prática positiva consta de dois pontos:
- Presença a, pelo menos, 75% das aulas práticas ministradas.
- Classificação mínima de 9,5 no trabalho de grupo
- Participação activa nas aulas práticas ministradas.

Momentos e formas de avaliação
A avaliação inclui duas componentes: uma teórica e uma prática.

Componente teórica
Presença em pelo menos 75% das aulas leccionadas.
Realização de dois testes previamente calendarizados: nota mínima de 4,5 valores em cada um, numa escala de 0 a 10. A soma dos testes tem de ser ≥9,5 valores, numa escala de 0 a 20 valores. No caso de um dos testes ser inferior a 4,5 valores, o estudante terá que realizar exame final na época de recurso.
Estão dispensados da verificação das condições de assiduidade os casos previstos na lei, nomeadamente os trabalhadores estudantes e atletas integrados na legislação sobre alta competição. Os estudantes que não consigam assegurar a presença no número mínimo de aulas anteriormente indicado, deverão contactar o responsável pela unidade curricular no prazo máximo de 15 dias após a lecionação da primeira aula, para que seja possível definir um plano alternativo de formação e avaliação.
A avaliação teórica representa 70% da nota final do estudante.

Componente prática
As aulas práticas são de frequência obrigatória (as faltas estão sujeitas às Normas Gerais de Avaliação da Faculdade).
A avaliação da componente prática reporta-se à participação activa nas aulas práticas e à elaboração de um trabalho de grupo (máximo de três elementos por grupo). Inclui ainda a participação na componente on-line – plataforma Moodle.
A avaliação da componente prática representa 30% da nota final do estudante.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação nos testes, exame final ou recurso x 0,7 + Classificação no trabalho prático x 0,3

Provas e trabalhos especiais

Participação activa na plataforma Moodle, através da consulta das matérias, da participação nos fóruns, da colocação de questões e da submissão de trabalhos para avaliação por parte da professora.
Trabalhadores-estudantes e estatuto de alta-competição: os estudantes que usufruam destas condições e que não consigam assegurar a sua presença num mínimo de 75% das aulas dadas têm de contactar a professora da unidade curricular no prazo máximo de duas semanas, a partir da data da primeira aula, no sentido de ser preparado um plano alternativo de formação e avaliação.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Segundo normas em vigor na Universidade do Porto e as directrizes emanadas pelo Conselho Pedagógico da FADEUP.

Melhoria de classificação

Segundo normas em vigor na Universidade do Porto e as directrizes emanadas pelo Conselho Pedagógico da FADEUP.
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