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Memória U.Porto

Edifício da Reitoria da U.Porto

Antigo Museu de Ciência da U.Porto

Fotografia de Sala do Museu de Ciência / Photo of a room of Science MuseumO antigo Museu de Ciência da U.Porto foi criado em 1996 como um estabelecimento dependente da Faculdade de Ciências e esteve sedeado até 2015 no Edifício Histórico da Praça de Gomes Teixeira, onde a Reitoria da Universidade tem as suas instalações desde 2006. No final de 2015, o Museu de Ciência da U.Porto fundiu-se com o Museu de História Natural da U.Porto, tendo dado origem ao Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP).

A criação do antigo Museu de Ciência da U.Porto durante a década de 90 do século passado ficou a dever-se não apenas ao financiamento obtido da União Europeia e a um interesse crescente por centros interativos de ciência, mas também à mudança de instalações dos departamentos de Física e de Química da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e ao subsequente abandono de instrumentos e espaços físicos para o ensino e a investigação, considerados obsoletos.

Desde o início que este Museu assumiu a dupla missão de organizar e manter uma exposição permanente de cariz interativo e de conservar e expor o equipamento científico que lhe pertencia ou nele estava depositado.

Em 2006, a tutela do antigo Museu passou a ser exercida pela Reitoria da U.Porto apesar de a orientação científica continuar a provir da Faculdade de Ciências, entidade responsável pela nomeação do seu diretor.

Aquando da alteração do regime jurídico da U.Porto, em 2009, e da subsequente alteração dos estatutos das faculdades, a gestão deste museu e dos estabelecimentos dependentes da Faculdade de Ciências passou a ser competência do respetivo diretor. Entretanto, foi necessário redefinir as fontes de financiamento, o enquadramento institucional, a missão e a estrutura dessas entidades.

Anos antes, em 2006, um projeto financiado pelo programa "Ciência Viva", do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, possibilitou a instalação permanente de um espaço que ficou aberto ao público no ano seguinte, o qual é composto por 3 salas contíguas na ala nascente do edifício da Reitoria.

Alguns dos módulos usados neste núcleo museológico eram idênticos aos de outros centros de ciência europeus. Outros foram concebidos e executados localmente, de certo modo inspirados pela abordagem aos centros interativos de ciência praticada pelo "Exploratorium" de São Francisco (EUA). Em 2010, foi inaugurada uma nova sala, na qual se instalou uma maqueta ferroviária alimentada por energia fotovoltaica, incentivadora do uso de energias renováveis, e um labirinto de espelhos à imagem do existente no "Techniquest", de Cardiff.

O acervo do antigo Museu de Ciência da U.Porto, agora incorporado no MHNC-UP, é composto por instrumentos e aparelhos de investigação, modelos, estampas, cartas náuticas, esculturas e peças de mobiliário provenientes de diversas instituições, como a Academia Real da Marinha e Comércio da Cidade do Porto, o Gabinete de Physica e Laboratorio Chimico da Academia Politécnica do Porto, do Laboratório de Física, Química e Mineralógico e Geológico da Faculdade de Ciências, as quais constituíram raízes da U.Porto e da atual Faculdade de Ciências.

Integram, ainda, este espólio, uma vasta coleção de catálogos de instrumentos, correspondência trocada com fabricantes, documentos de despesa, bem como um considerável número de fotografias e testemunhos de ensino.

Em 2008, o antigo Museu solicitou uma avaliação histórica das suas coleções a Neil Brown, antigo curador do "Science Museum", de Londres. A apreciação feita pelo especialista salienta a importância da coleção de Física pela raridade de algumas das suas peças, pela variedade de fabricantes presentes e pela relevância do seu contributo para o conhecimento do ensino no início do século XX.

De entre as peças mais raras e valiosas que compõem o acervo de ciência do MHNC-UP contam-se uma pêndula astronómica da oficina de Arnold, de Londres, datada de 1798, a qual constitui o instrumento com maior antiguidade, e um par de globos do século XIX – o terrestre e o celeste -, provenientes de Inglaterra, que estão identificados como sendo os segundos maiores do nosso país.

(Texto adaptado de: MONTEIRO, Marisa L.; BERNARDO, Luís M.; ARAÚJO, José M. - O Museu de Ciência da Universidade do Porto: coleções de ciências exatas da Faculdade de Ciências, in "Coleções Científicas Luso-brasileiras: Património a ser descoberto". Rio de Janeiro, Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2010, pp. 211-230).

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