U.Porto cada vez mais internacional
Relatório de Internacionalização 2008/2009 já está disponível para consulta
A Universidade do Porto recebeu mais estudantes e investigadores estrangeiros em 2008/09 do que em qualquer outro ano da sua história. No mesmo período, reforçou a cooperação com instituições de Ensino Superior de todo o mundo e ascendeu várias posições nalguns dos mais importantes rankings internacionais do Ensino Superior. Estes são alguns dos factos disponibilizados no
Relatório de Internacionalização da U.Porto 2008/2009 (RI0809), que acaba de ser divulgado.
Daquele que é o ano mais internacional de sempre da U.Porto, destacam-se desde logo os cerca de 2500 estudantes e investigadores de todo o mundo que escolheram realizar os seus estudos superiores na instituição portuense. Este valor traduz um aumento de 7,4% em relação ao registado em 2007/2008 e representa já 8,3% do total de estudantes da instituição.
A diversidade geográfica é outra das notas dominantes que caracterizam a comunidade estrangeira da U.Porto. E se brasileiros, espanhóis e italianos continuam a ser as comunidades mais numerosas , a verdade é que, em 2008/2009, foi possível encontrar entre as salas de aula e os laboratórios da Universidade cidadãos de 77 países diferentes, como Bangladesh, Congo, Estados Unidos da América, Finlândia, Índia, Irão, Suazilândia ou Tailândia. Destinos a que não são alheios os 1073 acordos de cooperação que a U.Porto mantém com instituições de Ensino Superior de 80 países, bem como a participação da Universidade nas mais importantes feiras do ensino superior realizadas nos quatro cantos do mundo
Outro número que ressalta do RI0809 centra-se nos 53 projectos de cooperação internacional em que a U.Porto se encontra envolvida actualmente (mais sete do que em 2007/2008). Dezessete desses
consórcios são coordenados pela Universidade, que tem a seu cargo a gestão de um orçamento global superior a 21 milhões de euros.
Conta feitas, a
ascensão nos principais ranking internacionais de instituições do Ensino Superior acaba por ser o reflexo lógico de uma estratégia que, até 2011 (ano do centenário), visa fixar a U.Porto no top 100 das instituições de Ensino Superior europeias. Um objectivo que ficou mais próximo com as subidas registadas, ao longo do ano passado, nos rankings de investigação: Taiwan (140 na Europa) e Scimago (109 na Europa), e no Webometrics (40 na Europa). Igualmente consistente é a presença da U.Porto nas últimas edições dos rankings de Shangai (171 na Europa) e do Times (220 na Europa).
Apesar dos números agora divulgados, a fasquia da internacionalização permanece em alta para 2009/2010. O primeiro sinal positivo foi dado pelos
mais de 1000 estudantes estrangeirosque estão a estudar na U.Porto só neste primeiro semestre, ao abrigo de programas de mobilidade temporária (em 2008/2009, o número total foi de 1225 estudantes). Nada que deslumbre, contudo, o reitor da Universidade. "O grande desafio é trabalharmos cada vez mais para melhorarmos o nosso desempenho a nível internacional",
referiu recentemente José Marques dos Santos, traçando como metas futuras a melhoria da "qualidade das actividades" e da "produção científica" e a aposta numa "universidade cada vez mais internacionalizada", com pelo menos "10% de alunos estrangeiros".
(Informação publicada em
noticias.up.pt)