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Exposição - Gerardo Rueda

2 de Julho de 2007

Universidade do Porto inaugura exposição tripartida de Gerardo Rueda A Universidade do Porto inaugura segunda-feira, 2 de Julho, a partir das 17h00, uma exposição tripartida de Gerardo Rueda, pintor e escultor de referência da arte espanhola do século XX. Até 15 de Setembro vão estar expostas esculturas monumentais, pequenas esculturas e uma antologia de pintura do referido artista plástico. A organização da iniciativa é da responsabilidade da Reitoria da U.Porto que, para tanto, celebrou um acordo de parceria com o Museu Nacional de Soares dos Reis. A cerimónia de inauguração tem início às 17h00, no edifício da Reitoria da U.Porto, e será presidida pelo reitor da universidade, José Marques dos Santos, que contará ao seu lado com representantes da Fundación Gerardo Rueda e com os dois comissários da exposição, os historiadores de arte Bernardo Pinto de Almeida e Barbara Rose. Um pouco depois será feita uma visita a um dos pólos da exposição, no átrio sul da Reitoria, onde são apresentadas esculturas de pequeno formato de Gerardo Rueda (algumas serviram para estudo ou como maqueta de produções monumentais). Pelas 18h00, a cerimónia prossegue com uma visita às esculturas monumentais de Gerardo Rueda, que se encontram expostas entre a Praça Gomes Teixeira e o Jardim da Cordoaria. Neste perímetro podem ser vistas, na via pública, peças de grandes dimensões que integram uma exposição itinerante promovida pela Fundación Gerardo Rueda e pelo IVAM (Institut Valencià d'Art Modern). Depois do Porto, e após anterior passagem por Valência, a mesma exposição seguirá, em 2008, para Nova Iorque (Park Avenue), Dallas (junto ao Meadows Museum of Art e à Phillip's Collection), Madrid (Paseo del Prado) e Valladolid. Concluída a visita, a comitiva segue a pé até ao Museu Nacional de Soares dos Reis, onde estão expostas cerca de meia centena de obras de pintura de Gerardo Rueda, referentes a vários períodos do seu trajecto artístico. Vai ser também no Museu Nacional de Soares dos Reis que irão decorrer as conferências sobre o artista espanhol, que marcam a abertura no Porto desta exposição tripartida. Nos dias 3 e 4 de Julho, sempre às 18h30, o Auditório do Museu Nacional de Soares dos Reis recebe, respectivamente, a directora do IVAM, Consuelo Císcar Casabán, e a comissária norte-americana da exposição, Barbara Rose, para duas conferências intituladas "Gerardo Rueda: evocação poética" e "Gerardo Rueda: modernista espanhol". Gerardo Rueda Salaberry (Madrid, 1926-1996) teve uma importância capital na arte espanhola do século XX, estando associado ao grupo de Cuenca, do qual faziam igualmente parte Fernando Zóbel e Gustavo Torner. De resto, a obra de Rueda está presente nos principais museus e colecções do mundo (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Fundación Juan March, The British Museum, Musée d'Art Moderne - Paris, Fine Arts Museum of San Francisco, Frederick R. Weisman Museum of Art - Los Angels, entre outros). Rueda expôs pela primeira vez em 1949, em Madrid, tendo então iniciado um trajecto artístico que vai do cubismo ao neoconstrutivismo. Apesar de ser considerado um dos pioneiros do informalismo em Espanha, Bernardo Pinto de Almeida ressalva que Rueda, em reacção a esse movimento do pós-guerra, "foi um dos primeiros artistas a regressar à abstracção geométrica". De resto, na opinião deste historiador de arte, a importância do artista espanhol e aquilo que hoje explica a revisão histórica de que está a ser alvo prende-se, precisamente, com "essa situação concreta de reacção contra o informalismo" e de perfilhamento do neoconstrutivismo, enquanto movimento de "retorno a um certo classicismo na abstracção". O neoconstrutivismo marca fortemente a obra pictórica de Rueda, que passou a assumir um cunho objectualista. O artista destaca-se pela "introdução de objectos tridimensionais" nas telas, tendência estética derivada da colagem. "A pintura caminha para fora do quadro e aproxima-se da escultura", diz Bernardo Pinto de Almeida. É assim que, a partir dos anos 60, Rueda passa a dedicar-se também à produção escultórica e se assume como um "artista de múltiplos media", acrescenta. Resta dizer que Rueda fundou o Museo de Arte Abstracto de Cuenca e foi autor de obras tão importantes como o mural do Museo de Escultura al Aire Libré de la Castellana (Madrid), os vitrais da catedral de Cuenca e as portas do pavilhão de Espanha na Exposição Universal de Sevilha.
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