Organização e Representação da Informação II

Código:

CINF026

Sigla:

ORI2

Ocorrência: 2011/2012 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Departamento de Jornalismo e Ciências da Comunicação
Curso/CE Responsável:	Licenciatura em Ciência da Informação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
CINF	48	Plano Oficial a partir de 2008/2009	2	-	7	-
FCOGIM	3	Plano de Estudos	1	-	7	-

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Pretende-se que os estudantes adquiriram competências para criar pontos de acesso à informação, por autores/produtores de informação, por títulos e por assuntos, utilizando, neste caso, linguagens de indexação combinatórias (tesauros) e categoriais (classificações); deverão ainda compreender e aplicar técnicas de controlo de autoridade no estabelecimento dos pontos de acesso à informação.

Programa

I
O acesso por produtores e por título: a catalogação
1. Determinação dos pontos de acesso principais e secundários
1.1. Obras da responsabilidade de um só autor (pessoa física ou coletividade)
1.2. Obras de responsabilidade partilhada
1.3. Compilações e obras de responsabilidade solicitada
1.4. Obras de responsabilidade mista
1.5. Obras relacionadas
1.6. Regras especiais
2. Determinação da forma dos pontos de acesso por produtores de informação e por título
2.1. Nomes de pessoas
2.2. Nomes de coletividades
2.3. Títulos
3. Entidades produtoras em arquivos
3.1. A norma ISAAR(CPF): os pontos de acesso para entidades produtoras (pessoas, coletividades e famílias)
3.2. A norma ISDIAH
II
O acesso por assuntos: a indexação
1. O processo de indexação por assuntos
1.1. Fases da indexação por assuntos
a) Reconhecimento / Identificação dos conceitos: a Norma Portuguesa 3715
- Análise do conteúdo informacional - métodos
- Identificação e seleção dos conceitos
b) Representação dos conceitos:
- Termo de acesso
- Noção de coordenação
- Linguagens de indexação
2. As linguagens de indexação
2.1. As linguagens categoriais: classificações enumerativas e facetadas
2.1.1. Princípios básicos, estrutura e método de construção
2.1.2. Análise de um sistema de classificação: a CDU
2.2. As linguagens combinatórias ou vocabulares
2.2.1. Filosofia geral; princípios e regras - a Norma Portuguesa 4036
2.2.2. Instrumentos de apoio - listas e tesauros

Bibliografia Obrigatória

CLARK, Doris Hargrett; Authority control : principles, applications and instructions, Chicago : American Library Association, 1990. ISBN: 0-8389-0516-1
CONSEIL INTERNATIONAL DES ARCHIVES. Comité sur les normes de description; ISAAR(CPF) : norme internationale sur les notices d'autorité utilisées pour les archives relatives aux collectivités, aux personnes et aux familles. 2ème éd., Paris : C. I. A., 2004
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS; ISDIAH: Norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico, Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2009. ISBN: 978-85-60207-19-0.
FEDERATION INTERNACIONALE DE DUCUMENTATION; Classificação Decimal Universal : edição média em língua portuguesa. 2.ª ed., Brasília : Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 1987 (2 vol)
GIL URDICIAIN, Blanca; Manual de lenguajes documentales. 2.ª ed. revisada y ampliada, Gijón : Ediciones Trea, 2004. ISBN: 84-9704-138-0.
JOINT STEERING COMMITTEE FOR REVISION OF AACR; Anglo-american cataloguing rules. 2nd ed. rev., Ottawa : Canadian Library Association, 1998. ISBN: 0-8389-3485-4.
LANCASTER, F. W.; Thesaurus construction and use : a condensed course, Paris : UNESCO, 1985 (PGI-85/WS/11)
MENDES, Maria Teresa Pinto; SIMÕES, Maria da Graça; Indexação por assuntos : princípios gerais e normas, Lisboa : Gabinete de Estudos a&b, 2002. ISBN: 972-98827-0-3.
MORENO FERNÁNDEZ, Luís Miguel; BORGOÑÓS MARTÍNEZ, María Dolores; Teoría y práctica de la Clasificación Decimal Universal (CDU). 2.ª ed. rev, corr. y ampl., Gijón : Ediciones Trea, 2002. ISBN: 84-9704-051-1.
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade. Comissão Técnica 7; Norma portuguesa 3715 : documentação : método para a análise de documentos, determinação do seu conteúdo e selecção de termos de indexação, Lisboa : I.P.Q., 1989.
PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade. Comissão Técnica 7; Norma Portuguesa 4036 : documentação : tesauros monolingues : directivas para a sua construção e desenvolvimento, Lisboa : I.P.Q., 1993.
Regras de Catalogação : descrição e acesso de recursos bibliográficos nas bibliotecas de língua portuguesa. Concepção e redacção José Carlos Sottomayor, Lisboa : BAD - Associação portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 2008. ISBN: 972-9067-38-9
Regras portuguesas de catalogação. Coordenação técnica, revisão e índices Armando Nobre de Gusmão, Fernanda Maria Guedes de Campos , José Carlos Sottomayor. 2.ª reimp., Lisboa : Biblioteca Nacional, 1999. vol. 1 (Publicações técnicas)
TAYLOR, Arlene G.; The Organization of information. 2nd ed., Westport, Connecticut; London : Libraries Unlimited, 2004. ISBN: 1-56308-969-6.
UNISIST; Principes d'indexation, Paris : UNESCO, 1975. (SC.75/WS/58)

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas teóricas decorrerão com o apoio de projeções e dos instrumentos normativos essenciais nesta unidade curricular. Nas aulas práticas serão realizados exercícios de aplicação (catalogação e indexação).
As aulas de orientação tutorial serão destinadas ao esclarecimento de dúvidas e à orientação dos trabalhos.

Palavras Chave

Humanidades > Ciência da Informação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição	Tipo	Tempo (Horas)	Peso (%)	Data Conclusão
Participação presencial (estimativa)	Participação presencial	70,00
Trabalho individual ou de grupo (2 estudantes)	Trabalho escrito	60,00		2012-07-14
Exame final	Exame	2,00		2012-07-14
	Total:	-	0,00

Componentes de Ocupação

Descrição	Tipo	Tempo (Horas)	Data Conclusão
Preparação do estudo	Estudo autónomo	57	2012-07-14
	Total:	57,00

Obtenção de frequência

A frequência nas aulas (75% de presenças obrigatórias) é considerada uma condição indispensável para aprovação na unidade curricular, conforme o disposto nas normas de avaliação.

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação consta de um trabalho individual ou de grupo (2 estudantes) e de um exame final. Cada uma destas componentes de avaliação vale 50%. O estudante deverá ter classificação positiva (mínimo 9,5) em cada uma das componentes de avaliação.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os trabalhadores estudantes não estão dispensados de nenhuma das componentes de avaliação.

Melhoria de classificação

A melhoria de classificação pode ser obtida mediante a reformulação do trabalho e/ou a repetição do exame.