Política de Ambiente e Alterações Climáticas
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Planeamento |
Ocorrência: 2024/2025 - 2S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
M.EC |
19 |
Plano de estudos oficial |
1 |
- |
6 |
45,5 |
|
Docência - Responsabilidades
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
O Engenheiro Civil do séc. XXI necessita de compreender, em profundidade, as causas e consequências dos grandes desafios ambientais que se colocam às sociedades contemporâneas e, muito em particular, as Alterações Climáticas, cujas estratégias de adaptação e de mitigação passam, entre outras medidas, pela concepção e construção de projetos de obras públicas e particulares que varrem o espectro das especialidades correntes da engenharia civil.
Especificamente, tais projetos e obras deverão ser sempre enquadrados por planos de ordenamento territorial, às escalas regional, urbana ou local, consoante o seu âmbito espacial, constituindo esta a razão de ser desta UC. Com efeito o programa está concebida para desenvolver aptidões e competências que venham a servir não apenas os estudantes que entendam seguir a especialidade de Planeamento do Território e Transportes, mas também os restantes estudantes de engª. civil que entendam prosseguir outras especialidades.
Resultados de aprendizagem e competências
Os objetivos de aprendizagem desta unidade curricular enfatizam a compreensão e a consciencialização da verdadeira natureza dos conflitos ambientais nas sociedades contemporâneas, com especial destaque para as alterações climáticas. Ora a sequência das matérias que compõem esta UC foi pensada para não só revelar as causas económicas e as falhas do sistema judicial que justificam as políticas públicas na área do ambiente como fornecer um historial da evolução daquelas políticas, culminando nos capítulos finais de introdução às alterações climáticas e de desenvolvimento do papel do planeamento no seu combate
Modo de trabalho
Presencial
Programa
A natureza dos conflitos ambientais nas sociedades contemporâneas
- A economia de mercado e a génese dos problemas de ambiente
- Externalidades e bens públicos
- Falhas de mercado e intervenção administrativa
- O direito civil na resolução dos conflitos ambientais
- Direitos individuais, direitos de propriedade e tipos de ações
- Limitações e críticas da aplicação do Direito Civil aos conflitos ambientais
- Necessidade e fundamentos da Política de Ambiente
As quatro gerações das políticas de ambiente: génese, desenvolvimento e crítica
- Conservação da Natureza
- Controlo de Poluição
- Desenvolvimento sustentável
- Alterações Climáticas
O desafio das Alterações Climáticas
- O debate contemporâneo: variabilidade climática e ação natural e antropogénica
- Causas e efeitos das alterações climáticas
- Economia do Carbono e Políticas Climáticas
- Estratégias adaptativas e mitigadoras
Papel e importância do Planeamento do Território no combate às alterações climáticas
- Planeamento e políticas de mitigação
- Planeamento e políticas de adaptação
- As políticas territoriais e o binómio mitigação – adaptação
- Síntese: vantagens e limitações das políticas territoriais no combate às alterações climáticas
Bibliografia Obrigatória
Barbara Norman; Urban Planning for Climate Change, Routledge, 2022. ISBN: 9780367486006 (https://bookshelf.vitalsource.com/books/9781000791013)
Elisabeth M. Hamin Infield, Yaser Abunnasr, Robert L. Ryan; Planning for Climate Change A Reader in Green Infrastructure and Sustainable Design for Resilient Cities, Routledge, 2018. ISBN: 9780815391685 (https://bookshelf.vitalsource.com/books/9781351201094)
Field C.B., Barros V., Stocker T.F., Qin D., Dokken D.J., Ebi K.L., Mastrandrea M.D., Mach K.J., Plattner G.-K., Allen S.K., et al.;
Intergovernmental Panel on Climate Change: Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation, Cambridge University Press, 2012
Lal, R. e Augustine, B.;
Carbon Sequestration in Urban Ecosystems, Springer, 2012
Rosenzweig C., Solecki W.D., Hammer S.A., Mehrotra S.;
Climate Change and Cities: First Assessment Report of the Urban Climate Change Research Network., Cambridge University Press, 2011
Wilson E. e Piper J.;
Spatial Planning and Climate Change, Routledge, 2010
Santos, F.D. e Miranda, P.;
Alterações Climáticas em Portugal: Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação - Projecto SIAM II, Gradiva, 2006
Bibliografia Complementar
Torres, M. e Pinho, P.;
Encouraging low carbon policies through a Local Emissions Trading Scheme (LETS), Cities, 28: 576-582, 2011
Victor, D.; Global Warming Gridlock. Creating More Effective Strategies for Protecting the Planet, Cambridge University Press, 2011
Bicknell J, Dodman D, Satterthwaite D; Adapting cities to climate change: understanding and addressing the development challenges, Earthscan, 2009
Davoudi, S., Crawford, J. e Mehmood, A.;
Planning for Climate Change: Strategies for Mitigation and Adaptation for Spatial Planners, Earthscan, 2009
Stern, N.; The economics of climate change: The stern review, Cambridge University Press, 2007
Ruth M.;
Smart Growth and Climate Change, Edward Elgar Publishing, 2006
Ruth, M. et al;
Regional climate change and variability: Impacts and responses, Edward Elgar Publishing, 2006
Giddens A.; The Politics of Climate Change, Polity Press, 2009. ISBN: ISBN13: 9780745655154
Pinkse, J. e Kolk, A.;
International Business and Global Climate Change, Routledge, 2009
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Exposição teórica com recurso aos meios audio visuais. Discussão dos principais temas / problemáticas em grupo. Acompanhamento e análise crítica de casos de estudo. Apresentações (em grupo e individuais) e discussão na turma da evolução dos trabalhos de acordo com a programação estabelecida.
As metodologias de ensino adaptam-se aos conteúdos e objetivos da UC que decorrem do programa apresentado. Na primeira parte do programa, com um carácter mais formativo, privilegiam-se as exposições teóricas e o debate em grupo sobre textos selecionados da bibliografia que permitam evidenciar e esclarecer a natureza multifacetada das causas dos conflitos ambientais nas sociedades contemporâneas. Na segunda parte da UC, mais focada sobre a problemática das alterações climáticas, com objetivos mais exploratórios e de desenvolvimento de uma visão holística da realidade e do sentido crítico dos estudantes, as metodologias de ensino assentam na discussão em grupo de temas concretos, envolvendo políticas de planeamento territorial e obras de engenharia, e em casos de estudo previamente selecionados, que permitam, sempre que possível, a realização de visitas de estudo.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
50,00 |
Trabalho prático ou de projeto |
50,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
45,50 |
Frequência das aulas |
45,50 |
Trabalho escrito |
27,50 |
Trabalho de investigação |
27,50 |
Elaboração de projeto |
16,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
Fórmula de cálculo da classificação final
CF = 0.5*CP + 0.5*CT
CF - Classificação Final
CP - Componente Prática - relatório, apresentação e defesa (em grupo e/ou individual) - 50%
CT - Componente Teórica - Teste ou Monografia - 50%
Todas as componentes de avaliação distribuída são obrigatórias para todos os estudantes, independentemente do seu estatuto.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes com regimes especiais, que não obrigam ao cumprimento das regras de assiduidade, não estão isentos do cumprimento das regras de avaliação desta Unidade Curricular, nomeadamente, não estão dispensados da realização de nenhuma das componentes da avaliação distribuída.
Melhoria de classificação
Os Estudantes que já tenham obtido aprovação podem efectuar Melhoria de Classificação, uma única vez, exclusivamente por Exame Final, em época imediatamente subsequente àquela em que obtiveram aprovação.
Sendo a melhoria de classificação realizada exclusivamente por Exame Final (EF) para a Componente Teórica, não há lugar a melhoria de classificação das provas de Avaliação Distribuída.
Existe a possibilidade de substituir o exame escrito por uma proval oral para melhoria da classificação final desta UC.
A Classificação Final na Unidade Curricular é a mais elevada, entre aquela que havia sido obtida inicialmente e a que resultar da melhoria de classificação efetuada.