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Formas e Estruturas Urbanas

Código: MPPU004     Sigla: FEU

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Planeamento e Urbanismo

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: http://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=355658
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia Civil e Georrecursos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Planeamento e Projecto Urbano

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MPPU 34 Plano de estudos oficial a partir de 2011/12 1 - 6 45,5 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Fernando Manuel Brandão Alves Regente

Docência - Horas

Teórico-Práticas: 3,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 2 7,00
Catarina Dias Cadima 4,21
Ana Luisa da Silva Fernandes 0,47
Fernando Manuel Brandão Alves 2,32

Língua de trabalho

Português e inglês
Obs.: Todas as aulas são lecionadas simultaneamente em português e em inglês.

Objetivos


Dotar os alunos de um conhecimento da morfologia, do tecido e da estrutura urbanas bem como analisar as qualidades do desenho, do projeto e da composição urbana nas suas várias dimensões, visando a qualificação da rede de espaços públicos à luz dos principais temas do debate internacional, tais como, cidade amiga do idoso, acessibilidade plena, desenho urbano inclusivo, cidade inteligente. O contexto destes temas é a cidade contemporânea consolidada, na perspetiva da competitividade e da sustentabilidade.



Em particular, pretende-se analisar a importância relativa de programas, de projectos urbanísticos e/ou de propostas de desenho urbano na resolução das problemáticas presentes em unidades morfológicas urbanas que tradicionalmente ou presentemente constituem importantes locais de interação de cidadania em espaço outdoor.

A análise envolve o diagnóstico dos principais problemas urbanos existentes nos referidos espaços outdoor, e a avaliação dos efeitos da aplicação de programas específicos e de diferentes projectos de intervenção urbana na resolução desses problemas.

Resultados de aprendizagem e competências

Conhecimento e Compreensão: Aquisição do conhecimento sólido sobre os fundamentos da cidade. Conhecimento abrangente da classificação e nomenclaturas respeitantes às unidades morfológicas urbanas. Estudo crítico do funcionamento sistémico da rede de espaços públicos urbanos. Capacidade de formar opiniões fundamentadas e críticas sobre a articulação dos modelos e de redes de espaços publicos à estrutura da cidade, recorrendo à investigação sobre a influência da implementação das infraestruturas urbanas e previsão de medidas políticas e ambientais nos modelos de ocupação e de organização do espaço público urbano (15%). 


Análise em Engenharia/Planeamento: Capacidade de fomentar uma visão holística nos métodos de análise urbana. Capacidade de formular e testar teorias, de discutir e criticar os impactos das medidas políticas e do fenómeno urbano, a fim de encontrar soluções para problemas emergentes em suas áreas de especialização. Aptidão para planear/elaborar propostas de projeto/desenho urbanos para a qualificação do espaço público urbano e, naturalmente, para a dinamização social (e económica) das comunidades locais. Capacidade de inovação - de projetar modelos, sistemas e processos de planeamento territorial baseados em conhecimentos fundamentais e novas abordagens (15%). 

Projeto em Engenharia/Planeamento: Capacidade de elaborar estudos sectoriais e de projetar no domínio da reabilitação urbana, para o incremento da qualidade do espaço público urbano. Criatividade no desenvolvimento de novas soluções de desenho urbano e de métodos de avaliação da qualidade do espaço público urbano. Capacidade de lidar com sistemas complexos ou incompletos, formulando e testando teorias e métodos de avaliação da qualidade do espaço público urbano, comparando com modelos existentes e avaliando as soluções preconizadas e a monitorização dos espaços remodelados (promover ajustes interativos) (15%). 

Investigações: Aptidão para a identificação, coleta e seleção de dados urbanos e capacidade para desenvolver pesquisas experimentais sobre os modos de apropriação do espaço público urbano, através, eventualmente, de simulações de ambientes urbanos e testagem de modelos simulados e reais. Capacidade de desenvolver julgamento crítico em relação à avaliação de dados e de obter conclusões devidamente fundamentadas. Capacidade de inovar com metodologias avançadas nos projetos de reabilitação e de remodelação urbana e de qualificação do espaço público urbano - desenvolvimento de novas abordagens (15%). 

Prática em Engenharia/Planeamento: Capacidade de reunir e de integrar um conhecimento amplo de novas ferramentas, técnicas e equipamentos urbanos que promovam um suporte robusto na atividade do planeamento e do projeto urbano. Promover o conhecimento interdisciplinar na elaboração de estudos e projetos de reabilitação urbana, tendo em conta os atuais desafios que se colocam à cidade consolidada. Aquisição de competências para o desenvolvimento de estudos da circulação pedonal e motorizada na cidade, estudos de dinamização das atividades económicas urbanas, por via do incremento da atratividade urbana, e estudos e projetos urbanos para o melhoramento das condições de inclusão plena e de conforto térmico nos espaços públicos da cidade (15%). 

Desenvolvimento de Juízos de Valor: Capacidade de integrar o conhecimento interdisciplinar para lidar com a complexidade do fenómeno urbano e formular apreciações críticas conducentes à reformulação de novas políticas municipais para o desenvolvimento urbano. Capacidade de inovar através de novas abordagens que contextualizem o desafio da transição climática das cidades (10%). 

Comunicação e Trabalho em Equipa: Capacidade de selecionar e de utilizar métodos apropriados para transmitir de forma clara a mensagem técnica em planeamento do território, os conteúdos dos planos urbanísticos, e os estudos urbanísticos e interdisciplinares, tendo em conta a diversidade de formação do público, dos agentes e dos atores urbanos. Desenvolver a capacidade de liderança e de partilha no seio de equipas multidisciplinares, que cosntituem o tipo de equipas mais características da atividade do planeamento territorial (10%). 

Aprendizagem ao Longo da Vida: Capacidade de desenvolver iniciativas pessoais e de envolvimento forte na aprendizagem autónoma no seio da sociedade civil e institucional, ao longo do percurso profissional do urbanista/planeador (5%). 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os mesmos pré-requisitos e co-requisitos contemplados no Regulamento do Curso:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1.º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos.
Anualmente podem ser definidas pela Comissão Científica do ciclo de estudos outras condições específicas.

Programa

Introdução - Apresentação dos objetivos da unidade curricular. Método de aprendizagem e de avaliação. Articulação entre os conteúdos teóricos e o desenvolvimento dos trabalhos teórico-práticos.

1 - Forma urbana, estrutura urbana e espaço público urbano 
1.1 A estrutura urbana
1.2 A forma urbana - considerações.
1.3 Espaço público e espaço privado. Espaço semi-público / espaço semi-privado. Noção de espaço coletivo.

2 - Escala territorial dos modos de transporte – o caso da Região do Porto
2.1 Diferentes estruturas urbanas - casos do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia.
2.2 As escalas territoriais do comboio, metro, tram e modos suaves.
2.3 Sistema de espaços para a mobilidade - impacte dos diferentes modos de transporte público
2.3.1 Autocarro e corredores dedicados.
2.3.2 Metro ligeiro de superfície.
2.3.4 Tram.
2.3.5 Corredores para bicicletas e outros veículos partilhados.
2.4 Hierarquia das redes e serviços de transporte.
2.5 Hierarquia rodoviária e critérios de projeto.

3 – Avaliação da qualidade do espaço público urbano
3.1 Evolução morfológica e funcional dos espaços públicos. 
3.2 Grandes parâmetros de (re)qualificação do espaço público urbano.
3.3 Métodos de avaliação, critérios e exigências do espaço público urbano.
3.4 Avaliação participada e regimes de apropriação do espaço.

4 - Vulnerabilidade socio-espacial
4.1 Conceitos e debates: pobreza e exclusão, habitação digna e acessível, direito à cidade e ao lugar, justiça social e espacial.
4.2 Espacialização das vulnerabilidades sociais: legados e reflexos, concentração e dispersão, mecanismos de perpetuação e de mitigação.
4.3 Diagnósticos: pobreza e risco, carência e degradação habitacional, esforço e endividamento, exclusão e marginalização.
4.4 Invisibilidades e desafios: proximidade e escala, multidimensionalidade, integração e capacitação.

5 - Cidade inclusiva e Cidade Saudável
5.1 Expressão histórica na construção do lugar urbano.
5.2 Cidade humanizada / tecido inclusivo (sistema espacial, social e tecnológico). Desenho urbano inclusivo. 
5.3 Dimensão social do espaço, interação e qualidade de vida.
5.4 Cidade amiga do idoso / age-friendly city. Envelhecimento ativo e tendências. Abordagens participativas.
5.5 Desenho urbano / princípios bioclimáticos. Noção de ilha de calor urbano e de ilha de frio urbano.
5.6 Espaços de conforto térmico no exterior.

6 - Práticas e políticas de desenvolvimento local
6.1 Princípios e orientações: Nova Agenda Urbana, quadros europeus.
6.2 Políticas de qualificação urbana: reabilitação, consolidação e democratização.
6.3 Políticas de habitação: Lei de Bases da Habitação, Estratégias Locais de Habitação, programas nacionais e locais.
6.4 Programas e políticas de desenvolvimento local: PAICD, DLBCs, BIP-ZIP, Bairros Saudáveis.
6.5 Perspetivas e futuros.

7 - Espaço público e multifuncionalidade
7.1 Medidas de acalmia de tráfego e valorização social do espaço público.
7.2 Critérios de projeto para a multimodalidade nos arruamentos.
7.3 Importância da bioclimatização para a mobilidade.
7.4 Casos práticos.

Conteúdo Científico 60% 
Conteúdo Tecnológico 40% 

Bibliografia
ANDERSON, Stanford, ed. - On Streets. Cambridge, Mass: The MIT Press, 1978.
APPLEYARD, D. - Livable Streets. Berkeley, California: University of California Press, 1981.
BAKER, Geoffrey H. - Análisis de la Forma. Urbanismo y Arquitectura. London: Van Nostrand Reinhold (International), Ed. Castelhana, Editorial Gustavo Gili, S.A. de C.V., Barcelona, 1991.
ALVES, F. Brandão - Avaliação da Qualidade do Espaço Público Urbano – Proposta Metodológica. Lisboa: FCT / Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
CARR, Stephen (et al.) - Public Space. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
GEHL, Jan - Life between buildings: Using public space. New York: Van Nostrand Reinhold, 1987.
GOSLING, David & MAITLAND, Barry - Concepts of Urban Design. London: Academy Editions, 1984.
GREENBIE, Barrie B. - Spaces - Dimensions of the Human Landscape. New Haven and London: Yale University Press, 1981.
HAYWARD, Richard (et alt.) - Making Better Places - Urban Design Now. Oxford: Ed. do autor, Butterworth-Heinemann, 1ª Edição, Joint Centre for Urban Design, 1993.
HILLIER, Bill - The social logic of space. Cambridge: Cambridge University Press, 1ª Ed., 1988.
JACKSON, John Brinckerhoff - A Sense of Place, a Sense of Time. London: Yale University Press, 1994.
JACOBS, Allan B. - Great Streets. Cambridge Mass.: The MIT Press, 1993.
KOSTOF, Spiro - The City Shaped - Urban Patterns and Meanings Through History. London: Thames and Hudson, 1991.
LeGATES, Richard T.; FREDERIC, Stout - The City Reader. New York: Ed. dos autores, Routledge, 1996.
LEVI-STRAUSS, Claude - L'Identité in Seminaire Interdisciplinaire, direcção do autor. Paris: Bernard Grasset, 1974.
MARCUS, Clare Cooper; FRANCIS, Carolyn - People Places - Design Guidelines for Urban Open Space. New York: Van Nostrand Reinhold, 1990.
MARTIN, L (et alt.) - La Estrutura del Espacio Urbano. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1975.
MOUGHTIN, Cliff - Urban Design: Street and Square. Oxford: Butterworth Architecture, 1992
RAPOPORT, Amos - Aspectos Humanos de La Forma Urbana - Hacia una confrontación de las Ciencias Sociales con el diseño de la forma urbana. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1978.
WHYTE, William H. - The Social Life of Small Urban Spaces. Washington D.C.: Conservation Foundation, 1980.
ZEYNEP, Çelik (et al.) - Streets. Critical Perspectives on Public Space. Berkeley: Ed. dos autores (The Regents of University of California), 1994.

Bibliografia Obrigatória

ed. by Stanford Anderson; On streets. ISBN: 0-262-01036-4
Stephen Carr ... [et al.]; Public space. ISBN: 978-0-521-35960-3
Allan B. Jacobs; Great streets. ISBN: 978-0-262-60023-1
ed. by Zeynep Çelik, Diane Favro, and Richard Ingersoll; Streets. ISBN: 0-520-20528-6
ed. by Haim Yacobi; Constructing a sense of place. ISBN: 0-7546-3427-2
Matthew Carmona, ... [et al.]; Public Places - Urban Spaces. ISBN: 978-1-85617-827-3
Spiro Kostof; The city shaped. ISBN: 978-0-500-28099-7
Annie Boyer, Elisabeth Rojat-Lefebvre; Aménager les espaces publics. ISBN: 2-281-19084-6
Fernando Brandão Alves; Avaliação da Qualidade do Espaço Público Urbano – Proposta Metodológica, FCG / FCT, 2003. ISBN: 972-8784-19-8
APPLEYARD, D. ; Livable Streets, University of California Press, 1981
GOSLING, David & MAITLAND, Barry ; Concepts of Urban Design, London: Academy Editions, 1984
HAYWARD, Richard (et alt.) ; Making Better Places - Urban Design Now, 1ª Edição, Joint Centre for Urban Design, 1993
Noguera, E. J.; La Ordenación Urbanística: Conceptos, Herramientas y Prácticas, Universitat Politécnica de Catalunya - Barcelona, 2011. ISBN: 9788476537497 (http://hdl.handle.net/2099.3/36652)
Mir, Carlos Jerez; Qué es el Urbanismo? , Editorial Universidad de Granada, Granada, 2011. ISBN: 9788433853462 (https://www.casadellibro.com/libro-que-es-el-urbanismo/9788433853462/1950293)
Amar, Georges ; Mobilités Urbaines, éloge de la diversité et devoir d'invention, Editions de l'Aube, 2004. ISBN: 2-87678-989-2

Bibliografia Complementar

Dupuy, Gabriel ; L’Auto e la ville - O automóvel e a cidade, Instituto Piaget, 1995. ISBN: 972-771-009-3
Hall, Peter; Hass-Klau, Carmen ; Can rail save the city? The impacts of rail rapid transit and pedestrianisation on British and German cities. Gower publishing company, Gower publishing company, 1985. ISBN: 0-566-00947-1
Merlin, Pierre ; Politique des transports et choix de développements urbains: problématique et enjeux. Agence d’Urbanisme Bordeaux métropole Aquitaine, Editions Confluences, 1998. ISBN: 2-910550-61-3
Beaucire, Francis; Lebereton, Joel ; Transports publics et gouvernance urbaine, Éditiora Milan, 2000. ISBN: 2-7459-0154-0

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

1 – Metodologias, regime e organização da Unidade Curricular.
A Unidade Curricular organiza-se em torno de aulas teóricas e da análise de “caso paradigmáticos”, e recorre quer à realização/programação de uma visita de estudo (se a sua realização for possível, atendendo ao regime dos Estudantes - regime TE), acompanhada pelos Docentes e pelos Técnicos envolvidos na obra a visitar, quer à formulação de um convite a Especialistas reconhecidos no contexto das temáticas abordadas para proferirem uma palestra aos nossos Estudantes.

Utiliza diferentes métodos e instrumentos de ensino disponibilizados pela FEUP (CICA) recorrendo às várias tecnologias audiovisuais e aos novos modelos de ensino de suporte on-line (e-learning, Sigarra, etc.), incluindo:
a) Conjunto de software opensource para responder às várias necessidades específicas dos docentes, investigadores, funcionários e estudantes da Faculdade (ex: UBUNTU Edição FEUP v2010/2011);
b) Conjunto de aplicações executadas sem qualquer instalação local a partir de variados sistemas operativos - Linux, Mac ou Windows (ex: serviço APPS);
c) Serviços de apoio a aulas em salas de informática que contribuem decisivamente para a utilização eficaz dos recursos e consequentemente para a eficácia das próprias aulas (ex: GESROOM).

Software

ArcGIS for Desktop Basic (ArcView)
SketchUP 3D Modeling Software
AutoCAD Map 3D

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 60,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 10,00
Frequência das aulas 52,00
Trabalho de campo 6,00
Trabalho de investigação 10,00
Total: 78,00

Obtenção de frequência

A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.

Estão dispensados da verificação das condições de assiduidade: 
i) os casos previstos na lei, nomeadamente os trabalhadores estudantes; 
ii) os estudantes que obtiveram frequência no ano letivo anterior.

Fórmula de cálculo da classificação final

No que respeita ao modo de avaliação da UC e seguindo o modelo de avaliação contínua, está previsto:
a) Obtenção de Frequência: consistindo na realização de uma prova final (Exame Oral) sobre os temas abordados ao longo das aulas;
b) Desenvolvimento de um trabalho de análise/pesquisa sobre um tema/caso de estudo seleccionado pelo Docente.

No que respeita à componente do desenvolvimento do trabalho de análise/pesquisa e sua avaliação particular, a Metodologia utilizada visa o seguinte:
• A organização do trabalho deve apoiar-se da descrição/caracterização de cada intervenção, ao nível dos seus objectivos, implementação e condições operacionais de sucesso, recomendando-se a elaboração de “fichas de caracterização” sintetizadoras da informação julgada relevante.
• A avaliação do contributo das diversas intervenções para a resolução integrada de situações críticas e/ou desafios de desenvolvimento urbano, e a análise das suas condições de inter-relação, exige a prévia sistematização de objectivos e critérios de avaliação. A escolha destes domínios de avaliação deve ter por base uma reflexão crítica sobre a natureza e a importância dos problemas e desafios de política urbana que se colocam na cidade, os quais se encontram genericamente referenciados em diferentes estudos existentes (de carácter geral, local, sectorial, metropolitano…), bem como as questões metodológicas que os mesmos colocam, nomeadamente no que se refere à acção de formas integradas de intervenção.
• Dever-se-á preparar um relatório de percurso imediatamente antes do início do trabalho de terreno, integrando a ficha de caracterização da intervenção, a metodologia de intervenção e o programa de trabalho de terreno.
• Dever-se-á recorrer à elaboração de matrizes onde, na confrontação das intervenções com os domínios de avaliação, se assinalam os efeitos, directos ou induzidos, que cada uma das intervenções possibilita.
• O resultado final destes estudos de avaliação deverá ser condensado num relatório final incluindo, nomeadamente, a ficha de caracterização da intervenção e a metodologia de avaliação (nas suas versões finais), os resultados da avaliação e um comentário crítico sobre o dispositivo de avaliação do projecto.

Pontuação do trabalho de investigação sobre um tema/caso de estudo tem um peso de 20%, do qual se obtém uma nota "NF1".
Pontuação do trabalho prático ou de projeto desenvolvido em grupo tem um peso de 60%, do qual se obtém uma nota "NF2".
Pontuação da participação presencial (individual) nas aulas tem um peso de 20%, do qual se obtém uma nota "NF3".
Pontuação final = "NF1" + "NF2" + "NF3"= Nota Final (NF).
Nota mínima para aprovação = 10 valores.

Provas e trabalhos especiais

Avaliação Especial - disposições previstas no Regulamento Geral de Avaliação dos Estudantes.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Avaliação realizada em época de conclusão ou época de portadores de estatutos especiais: sempre que os estudantes não tenham realizado anteriormente a componente teórico-prática, poderão realizá-la até ao final das aulas, segundo eventuais disposições específicas devidamente articuladas com os docentes.
No caso dos estudantes de mobilidade, a avaliação poderá ser baseada apenas numa monografia individual (sob tema a acordar/propor) para desenvolvimento ao longo do semestre e a ser finalizada até ao final das aulas.

Fórmula de cálculo da avaliação a aplicar: monografia individual avaliada na escala de 0-20. Aos estudantes que eventualmente obtenham uma nota igual ou superior a 18 valores na avaliação da monografia, poderá ser-lhes pedida uma discussão presencial do trabalho, com os docentes, em data a acordar.

Melhoria de classificação

Melhoria de Classificação Final - a melhoria da classificação final poderá ocorrer por via de um Exame Escrito em época própria de avaliação para estes casos ou, como alternativa, através de um Exame Oral se for esta a alternativa acordada com o Docentes e com os Estudantes.

Observações

a) Tempo estimado de trabalho exterior às aulas: aprox. 2 horas/ semana.

b) As aulas serão asseguradas simultaneamente em inglês e em português pelos dois docentes da unidade curricular na mesma proporção da distribuição do seu serviço docente nesta UC. Deste modo, só existe uma única forma de funcionamento das aulas - simultaneamente em português e em inglês.

Nota: a unidade curricular só tem aulas téorico-práticas - não há funcionamento diferenciado para aulas em português e aulas em inglês.

c) Duração real das aulas = 3.5h (2hT+1.5hTP).

NOTA: o modelo de exame de recurso será realizado nos moldes acordados entre os Docentes e os Estudantes. Este modelo poderá ser diferente de ano para ano.
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