Didática e Tecnologias Digitais na Educação em Química
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Didática |
Ocorrência: 2025/2026 - 1S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Docência - Responsabilidades
Língua de trabalho
Português
Objetivos
- Analisar criticamente os documentos curriculares de Química do Ensino Básico, o seu racional e organização.
- Relacionar a componente conceptual e processual das atividades laboratoriais.
- Preparar a realização das atividades laboratoriais e explicar os resultados obtidos e o seu significado.
- Preparar sequências didáticas de longo e médio prazo para a lecionação da Química no 3.º ciclo do Ensino Básico.
- Aprofundar conhecimentos sobre a natureza da ciência e sobre as atitudes em relação à ciência.
- Aprofundar conhecimentos sobre as relações ciência-tecnologia-sociedade-ambiente (CTS|CTSA), incluindo a cultura científica, as artes e as humanidades.
- Identificar contextos relevantes para potenciar o ensino da química em contextos.
- Criar e utilizar estratégias em didática química usando multimédia digital.
- Apresentar concisa, organizada e claramente, as sequências didáticas e o material desenvolvido.
- Demonstrar na sua planificação das suas sequências didáticas (de longo e médio prazo) a importância da química na sociedade e a suas relações com outras áreas do saber.
- Planificação de experiências educativas: Planear, de forma teórica e empiricamente fundamentada, intervenções didáticas em contexto não-formal (ex: vistas de estudo e outras atividades)
Resultados de aprendizagem e competências
- Domínio científico e curricular
- Analisar criticamente os documentos curriculares de Química do Ensino Básico, o seu racional e organização.
- Identificar os conceitos científicos estruturantes e a sua organização hierárquica.
- Selecionar alguns domínios e subdomínios curriculares para posterior aprofundamento pedagógico-didático.
- Prática laboratorial
- Analisar as propostas de atividades laboratoriais sugeridas nos documentos curriculares.
- Relacionar a componente conceptual e processual das atividades laboratoriais.
- Preparar a realização das atividades laboratoriais.
- Experimentar, em contexto laboratorial, as atividades previamente planificadas.
- Explicar os resultados obtidos e o seu significado.
- Propor adaptações às atividades laboratoriais realizadas.
- Planificação de experiências educativas
- Preparar sequências didáticas de longo e médio prazo para a lecionação da Química no 3.º ciclo do Ensino Básico.
- Selecionar meios inovadores que possam ser usados no ensino da Química para enriquecer os ambientes de aprendizagem.
- Planear novas atividades laboratoriais adequadas aos programas curriculares.
- Construir material de apoio às sequências didáticas planificadas.
- Construir práticas inovadoras em articulação com os resultados da investigação educacional.
- Avaliação de aprendizagens
- Selecionar as modalidades e os instrumentos de avaliação adequados a cada momento.
- Comunicação oral
- Apresentar concisa, organizada e claramente, as sequências didáticas e o material desenvolvido.
- Reflexividade sobre a prática
- Demonstrar uma atitude reflexiva relativa à prática pedagógica e de valorização do desenvolvimento profissional e da formação ao longo da vida.
- Demonstrar na sua planificação das suas sequencias didáticas (de longo e médio prazo) a importância da química na sociedade e a suas relações com outras áreas do saber.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
1- A aprendizagem de conceitos de Química no Ensino Básico.
2- A Química e os domínios macroscópico, representacional, sub-microscópicos e contextual.
3- História e filosofia da Química e Ensino da Química.
4- Concepções alternativas em Química identificadas como resultado de investigações: diagnóstico e superação.
5- Estratégias para promover metodologias investigativas. O trabalho de laboratório orientado para a resolução de problemas.
6- Multimédia no Ensino da Química
tipos de recursos multimédia no contexto da educação em química
Instrumentos de potenciação pedagógica e formas de integração.
Redes sociais digitais: ameaças e oportunidade na educação científica.
Inteligência Artificial e desafios didáticos, espistemológicos e éticos na educação científica.
7- Natureza do conhecimento científico. Relação da ciência com a tecnologia, a sociedade e o ambiente (CTS|CTSA), a cultura científica, as artes e as humanidades.
8- Planeamento de aulas e outras atividades. Princípios orientadores. Papel do professor e do aluno na tomada de decisões.
9- Investigação em Educação em Química. Implicações para a prática pedagógica.
Bibliografia Obrigatória
Driver, R; Making Sense of Secondary Science - Research into children's ideas
Bibliografia Complementar
Ratcliffe, M. ASE ; Guide to Secondary Science Education
Sutton, C. ; Words, Science and Learning
EILKS, I. & HOFSTEIN, A. (Eds.).; Teaching Chemistry – A Studybook: A Practical Guide and Textbook for Student Teachers, Teacher Trainees and Teachers, Rotterdam: Sense Publishers., 2013
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Na componente teórica recorre-se ao pluralismo estratégico apoiando-se em apresentações PowerPoint, apresentação de problemas, leituras de artigos científicos com análise crítica. Uso do fplipped method. A componente prática visa a realização de trabalhos praticos e laboratoriais em grupo e individualmente. Será dinamizada alguma atividade de flipped classroom.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Designação |
Peso (%) |
| Participação presencial |
5,00 |
| Teste |
20,00 |
| Trabalho escrito |
15,00 |
| Trabalho laboratorial |
30,00 |
| Apresentação/discussão de um trabalho científico |
30,00 |
| Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
| Designação |
Tempo (Horas) |
| Apresentação/discussão de um trabalho científico |
4,00 |
| Estudo autónomo |
50,00 |
| Frequência das aulas |
63,00 |
| Trabalho escrito |
30,00 |
| Trabalho laboratorial |
15,00 |
| Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Para obtenção de frequência os estudantes:
1- não devem faltar a mais de 1/4 das aulas previstas.
2- devem realizar e obter aprovação em pelos menos metade das tarefas associadas ás componentes de avaliação.
Fórmula de cálculo da classificação final
Fórmula de avaliação
A - Participação presencial,
B- Trabalho escrito,
C - Teste;
D- Componente prática e laboratorial,
E - Apresentação e discussões
Nota final = 0,05 x A + 0,15 x B + 0,2 x C + 0,3 x D + 0,3 x E
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhadores-estudantes que não possam comparecer às aulas PL, terão a oportunidade de realizar todas as atividades laboratoriais em uma data alternativa, a agendar em conformidade com a disponibilidade dos docentes e discentes, e entregar os elementos de avaliação respetivos. No caso de, mesmo assim, não poderem comparecer e realizar as atividades laboratoriais, então terão de realizar uma prova laboratorial para a realização prática de um conjunto de atividades, acrescida de uma prova oral para o aprofundamento didático-científico dos vários temas tratados nas aulas PL.Melhoria de classificação
Atendendo a que a UC obedece à tipologia de
avaliação distribuída sem exame final (avaliação contínua) e apresenta uma natureza muito sistémica, a melhoria de nota nesta UC só poderá ser realizada repetindo todas as componentes de avaliação ao longo do semestre e, como tal, em ano letivo seguinte.
Observações
- Bensaude-Vincent, B., & Stengers, I. (1992). História da Química. Lisboa: Instituto Piaget.
- Driver, R (2014); "Making Sense of Secondary Science - Research into children's ideas".
- Paiva, J. (2023). Tecnologia e educação: novos (velhos) desafios. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO & TECNOLOGIAS, 11(1), 61–67.
- Sutton, C. (1992). "Words, Science and Learning", McGraw-Hill Education (UK).
- Eilks, I. & Hofstein, A. (Eds.). (2013). "Teaching Chemistry – A Studybook: A Practical Guide and Textbook for Student Teachers, Teacher Trainees and Teachers", Rotterdam: Sense Publishers.
Mais Bibliografia específica é dada em cada aula, sendo também colocada no Moodle.
Juri:
João Paiva
Carla Morais