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Instituto Geofísico da Universidade do Porto

MISSÃO
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DESCRIÇÃO
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O Instituto Geofísico da Universidade do Porto tem por missão desenvolver ações decorrentes da existência de um polo multifuncional que agregue as vertentes da aquisição e registo de dados meteorológicos/climáticos/sismológicos e outros dados geofísicos, apoio ao ensino graduado e pós-graduado da FCUP e outras faculdades, investigação, formação e divulgação científica e museologia.
Diretora Helena Sant'ovaia
Telefone 220 402 881
Morada Serra do Pilar, 4430-237
Vila Nova de Gaia
Visitas Agendamento: ig@fc.up.pt
MISSÃO
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DESCRIÇÃO
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História
O Instituto Geofísico da Universidade do Porto, nome pelo qual é conhecido desde 1946, localiza-se no concelho de Vila Nova de Gaia, na união de freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, no ponto mais alto (aproximadamente 95 m) da Serra do Pilar, a poente da Ponte do Infante. A sua inauguração remonta a 1885, altura em que foi designado por Posto Meteorológico e Magnético da Cidade do Porto, tendo como primeiro diretor o capitão-tenente da armada e engenheiro hidrógrafo José Maria Soares Andrea Ferreira.
Algum tempo depois viu a sua designação alterada para Observatório Meteorológico Princesa D. Amélia. A 1 de outubro de 1901 foi lavrado o auto da entrega do Observatório à Academia Politécnica do Porto, passando em 1911 para a dependência da Faculdade de Ciências. A anexação do Observatório Princesa D. Amélia à Academia Politécnica do Porto e posteriormente à Faculdade de Ciências, viria a constituir um marco na história da Universidade do Porto, criada mais tarde, pelo contributo que deu ao ensino e investigação sobretudo nas áreas como a Sismologia, a Actinometria, a Geoelectricidade, a Fenologia, a Climatologia e a Meteorologia, cujos dados recolhidos e registados constituem uma preciosa base de dados centenária.
Em 25 de janeiro de 1913 o Observatório ganhou nova denominação, passando a designar-se Observatório Meteorológico da Serra do Pilar, de forma a adequar-se ao regime republicano. Em 1946, o Observatório Meteorológico passou a designar-se Instituto Geofísico da Universidade do Porto (IGUP). O IGUP é constituído por vários edifícios e equipamentos, distribuídos num vasto terreno cercado, com aproximadamente 23 650 m2 de área. O Edifício Principal (composto por salas com equipamento diverso), a Casa do Guarda e a Casa Magnética foram construídos por altura da sua fundação, enquanto outros edifícios foram construídos posteriormente, como é o caso do Parque Climatológico e da Estação Sísmica. O Observatório/IGUP, ao longo dos seus 130 anos, teve sempre a presente na sua missão, a recolha e o registo de dados que apoiaram o ensino, a investigação e a sociedade.
A diminuição dos recursos humanos e a falta de investimento, conduziram ao encerramento do IGUP em 2010. Em 2013, a FCUP juntamente com a Reitoria da U. Porto concorreu a um Programa ON.2, com o objectivo da recuperação das estruturas edificadas do IGUP e da modernização do seu parque de equipamentos. O projeto de arquitetura/especialidades foi elaborado e cedido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. O projeto foi financiado, tendo a obra de recuperação das estruturas do IGUP ficado concluída em maio de 2016.
Atividade
  • Meteorologia
    Originalmente o Observatório/IGUP teve como função a obtenção e registo de dados meteorológicos de modo a realizar a previsão do estado do tempo, importante para comerciantes, pescadores e navegadores. Só mais tarde passa a estar ligado ao registo de dados em áreas como a Sismologia, a Geoeletricidade e a Fenologia. As observações meteorológicas iniciaram-se em 1887, sendo dessa altura a aquisição dum anemógrafo mecânico, Herrmann, importante peça museológica que se encontra atualmente em exposição no IGUP. O Parque Meteorológico manual foi sendo sucessivamente equipado e as observações meteorológicas foram feitas regularmente até 2007. Este acervo centenário de dados, existente, constitui informação fundamental para a investigação climatológica. A partir de 1946 o IGUP passou a integrar a Rede Nacional de Estações Meteorológicas do atual Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Atualmente o IGUP possui também uma estação meteorológica automática e uma estação de imagem de satélite.
  • Fenologia
    As observações fenológicas no Instituto Geofísico da Universidade do Porto - IGUP datam de 1953 quando foi instalado um posto de observações fenológicas. Em 1968 o IGUP juntou-se à rede dos IPGs, e foi criado o IPG nº 45 - Jardim Fenológico do Porto. Inicialmente foram instaladas 20 espécies de plantas (algumas foram exemplares repetidos mas com proveniência de locais diferentes) que incluíam coníferas e árvores de folha caduca. Em 2001, o IPG Porto do IGUP recebeu mais 3 espécies de plantas. Ao longo dos anos as datas de ocorrência dos diferentes estados fenológicos foram sendo registadas continuamente, no entanto constrangimentos de ordem ambiental, nomeadamente a inadaptação de algumas plantas ao local, e burocrática levaram a que o número de espécies a ser monitorizado fosse diminuindo, cessando o registo histórico em 2008. Em 2017 o IPG nº45 foi reactivado mas das 23 espécies iniciais apenas 3 resistiram ao passar dos anos (Fagus sylvatica, Populus tremula e Syringa vulgaris). As observações são registadas no site do IPG (http://ipg.huberlin. de/). Na primavera de 2019 ocorreu um novo fornecimento de plantas aos IPGs da Rede Europeia, tendo o IPG Porto do IGUP recebido 8 exemplares das espécies incluídas no programa de monitorização, podendo assim reiniciar, de forma contínua, a observação da evolução fenológica.
  • Sismologia
    No ano de 1963 concretizou-se uma aspiração do início dessa década em desenvolver uma estação sismológica ao nível das melhores do mundo. Este facto ficou a dever-se à oferta, por parte do governo norte-americano e da U.S. Coast and Geodetic Survey, duma estação sísmica, a qual veio a integrar um conjunto de 125 estações mundiais devidamente normalizadas, a rede World Wide Standard Seismographic Network (WWSSN). A estação sísmica WWSSN do Porto 125, cujo código era PTO consistia em seis sismómetros, ou seja, dois sismógrafos de três componentes. O conjunto de sismómetros de longo período (LP), mais sensíveis às frequências mais baixas, e assim aos eventos sísmicos mais longínquos, estava dotado de dois sensores horizontais (um E-W e outro N-S) e um vertical (Z) do tipo Ewing-Press e da marca Sprengnether. O outro conjunto, de curto período (SP), tipo Benioff e da marca Geotech, era também constituído por três componentes do mesmo tipo e é sensível aos eventos sísmicos relativamente mais próximos. A unidade de aquisição incluía um relógio preciso de quartzo, um receptor de rádio (T.S.F) para a recepção dos sinais horários, um controlo de calibração, e um conjunto de baterias para o caso de falha da energia eléctrica. Os registos eram, originalmente, gravados em papel fotográfico através de aparelhos muito sensíveis de impressão luminosa, conhecidos por galvanómetros. Apenas em 1988, foi feita uma atualização para papel térmico. Esses registos diários em papel, designados de registos "analógicos", são lidos como um livro, de cima para baixo e da esquerda para a direita, em linhas de 1 hora (LP) ou de 15 minutos (SP). A estação sismográfica, a componente, a amplificação, a data e a hora de início eram registados no canto superior esquerdo do papel. Atualmente, o conjunto de sismómetros da estação WWSSN continua a funcionar, mas para facilitar interpretações mais detalhadas e mais rápidas dos sinais, o modo de registo e de visualização foi convertido em formato digital adaptando uma unidade de conversão de sinal digital dotada de amplificadores de baixo ruído e uma ADC de 16 bits. O tempo é obtido através de sinal de GPS, em vez do receptor de rádio antigo (T.S.F). Este tempo serve para sincronizar os sinais obtidos com outras estações nacionais e internacionais. Dessa forma a estação sísmica do IGUP pretende ser um local onde se registam dados, mas também um museu vivo e funcional de sismologia. O IGUP também integra a rede sísmica do IPMA.
  • Radioatividade natural
    Existe no IGUP instrumentação para medição contínua de níveis de radioatividade em rochas. O IGUP integra uma rede nacional de observatórios que monitorizam os níveis naturais de radioatividade, a rede de emergência radiológica da Agência Portuguesa do Ambiente. Para além disso são também feitas medições de radiação, através de dosímetros passivos e monitorização de gás radão.
  • Campo Magnético
    Os estudos de atividade do magnetismo terrestre e solar são feitos tradicionalmente nos observatórios geofísicos integrados em redes mundiais. Para o efeito existe no IGUP um magnetómetro de três componentes que mede em contínuo o campo magnético terrestre.
  • Formação e Divulgação
    O IGUP tem também como a missão o apoio à formação a diferentes níveis de ensino. Atualmente funcionam regularmente aulas no IGUP dos ciclos de estudos em Geologia, Ciências e Tecnologia do Ambiente da FCUP, assim como aulas de ciclos de estudo da FLUP. O IGUP também tem colaborado no apoio às escolas do ensino básico e secundário, tendo recebido regulamente visitas de estudo. A divulgação científica é outra componente importante na missão do IGUP, proporcionando o edifício principal, o local para realização de eventos e exposições, como a que decorre atualmente, “Fragmentos do espaço”.


Constituição do Conselho Executivo
  • Diretora Helena Maria Sant'ovaia
  • Subdiretor Manuel Joaquim Bastos Marques
  • Vogal José Luís Santos
  • Vogal Cláudia da Conceição Ferreira da Cruz

Constituição do Conselho Consultivo
  • Ana Monteiro
  • Guido Schwarz
  • Miguel Gonçalves
  • Orfeu Bertolami
  • Rui Marques Moura
Diretora Helena Sant'ovaia
Telefone 220 402 881
Morada Serra do Pilar, 4430-237
Vila Nova de Gaia
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