Código: | 50128C5 | Sigla: | 50128C5 |
Áreas Científicas | |
---|---|
Classificação | Área Científica |
CNAEF | Arquitetura e urbanismo |
Ativa? | Sim |
Página Web: | http://moodle.up.pt/course/view.php?id=756 |
Unidade Responsável: | Arquitectura (A) |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Arquitetura |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|---|
MIARQ | 48 | MIARQ | 4 | - | 3 | - | 81 |
5 |
Docente | Responsabilidade |
---|---|
Marco Ginoulhiac | Regente |
Teórica: | 0,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
---|---|---|---|
Teórica | Totais | 1 | 0,00 |
Marco Ginoulhiac | 1,50 |
O principal objectivo da unidade curricular Architectural toys - Processos complementares de reprodução disciplinar em Arquitectura é desenvolver junto dos alunos competências de compreensão e de concepção no âmbito da reprodução disciplinar da Arquitectura. Desde os processos educativos genéricos, até aos métodos de ensino universitários é pedido aos alunos que formulem uma abordagem histórica e crítica para compreender as diferentes formas que a disciplina encontrou, ao longo dos tempos, para permear a educação do sujeito, desde a infância até à vida adulta.
Assim sendo, um dos principais objectivos da unidade curricular é, justamente, o de fechar aquele conjunto de ligações epistemológicas e disciplinares que unem o mundo da brincadeira com o mundo da Arquitectura e que unem, também, o universo infantil com o adulto, o do pequeno com o do grande, o da simulação com o da construção, o do sonho com o da realidade.
Mapear um território de compreensão e de discussão é uma operação necessária à sucessiva articulação deste território, considerado como corpus da investigação, com o conjunto de outros âmbitos que lhe são adjacentes e, por vezes, sobrepostos. Esta operação baseia-se no pressuposto de que os brinquedos de arquitectura são artefactos que estão na origem de uma vontade, por vezes explícita, por vezes implícita, de prossecução e reprodução do campo disciplinar da Arquitectura.
Além disso, ao se reconhecer a ligação que existe entre o objecto lúdico do universo infantil e o seu correspondente do universo adulto, reconhece-se uma recíproca dependência disciplinar. Este reconhecimento tem, como primeira consequência, uma responsabilização da disciplina diante dos seus processos de reprodução, com o objectivo de zelar por uma educação em Arquitectura tão atenta e rigorosa como se quer o ensino em Arquitectura.
O curso baseia-se nas competencias adquiridas nos anos de curso anteriores
1. A tradição da Arquitectura – a proto-história do ensino de Arquitectura.
2. O homem pequeno – até ao século XVII, um mundo sem crianças.
3. A invenção da criança – a descoberta da infância e dos processos de formação do indivíduo.
4. Ensino e educação – processos formais e informais de transmissão do saber.
5. As vanguardas e a educação – A educação em Arquitectura na primeira metade do século XX.
6. O pós-guerra – A educação em Arquitectura na segunda metade do século XX.
7. A contemporaneidade – novas formas de difusão disciplinar.
A unidade curricular divide-se em dois espaços didácticos: um de natureza maioritariamente teórica e outro de cariz projectual.
O percurso teórico terá, como primeira tarefa, a estabilização de algumas definições centrais ao tema em estudo. Entre eles, encontram-se: criar, formar, educar, ensinar, tradição, infância, criança, jogo, brinquedo... Isto irá permitir aos alunos traçar algumas linhas de investigação que serão, sucessivamente, percorridas através de investigações individuais ou em grupo.
Estas investigações conduzirão à produção de um pequeno documento escrito que deverá conter: uma abordagem a um tema (acompanhada por um enquadramento histórico e conceptual), uma parte especulativa e, finalmente, uma parte conclusiva com caracter de síntese.
Este trabalho será acompanhado pelo docente e será alimentado por aulas teóricas em que serão apresentados temas e/ou percursos narrativos de forma a exemplificar o funcionamento das rotinas da investigação em Arquitectura. Procura-se, também, sensibilizar os alunos acerca das dificuldades da escrita e, em geral, da produção de documentos científicos.
Alguns temas genéricos poderão representar possíveis âmbitos de investigação tanto para os trabalhos feitos no âmbito da unidade curricular como para os que poderão ser desenvolvidos posteriormente no âmbito da dissertação final do curso:
- Educação em Arquitectura (criar, formar, educar e ensinar)
- A criança e a Arquitectura (o espaço; o jogo, o brinquedo, a casa, a escola, etc…)
- Arquitectura para as crianças (do espaço ao mobiliário ao brinquedo)
- A difusão disciplinar da Arquitectura (profissão e sociedade)
- Outros temas poderão ser escolhidos dentro das temáticas do curso.
O percurso projectual, que se desenvolve em paralelo, terá um caracter mais prático e produtivo uma vez que os alunos serão confrontados com a necessidade de desenvolver um projecto que procure implementar um processo de reprodução disciplinar no âmbito da Arquitectura. Apesar da unidade curricular se centrar, maioritariamente, no fenómeno dos brinquedos, este exercício projectual não será limitado a esta categoria podendo incluir outras formas como actividades, publicações, eventos, programas didácticos, etc…
Designação | Peso (%) |
---|---|
Participação presencial | 30,00 |
Trabalho escrito | 30,00 |
Trabalho laboratorial | 40,00 |
Total: | 100,00 |
A avaliação dos alunos baseia-se nos resultados apresentados no trabalho teórico e no trabalho prático. Será também tema objecto de avaliação a prestação do aluno no contexto da sala de aula e dos trabalhos de grupo que possam surgir. A obtenção de frequência requer uma classificação igual ou superior a dez valores nos trabalhos apresentados e uma frequência mínima de 75% do número total de aulas.
A classificação final resulta dependente da avaliação dos trabalhos apresentados bem como do desempenho do aluno nas aulas, a sua assiduidade e capacidade de produção e de trabalho em grupo.
Numerus clausus:
Por razões de ordem logística e didáctica o número máximo de alunos que poderão inscrever-se na unidade curricular é de 15.
A aceitação dependerá da colocação numa classificação baseada na média das notas das unidades curriculares de Projecto 1,2,3,4, de Geometria, Construção 1 e 2 e, no caso exista, de Geometria construtiva 1 e 2 dos anos anteriores. Poderão ser disponibilizadas vagas extra para estudantes que estejam ao abrigo de programas de mobilidade.